tag:blogger.com,1999:blog-58284199131266187112024-03-19T02:42:33.228-03:00 Halfen - Marketing & GestãoHALFENhttp://www.blogger.com/profile/02480004563834588674noreply@blogger.comBlogger745125tag:blogger.com,1999:blog-5828419913126618711.post-80046591394535094722024-03-19T02:42:00.001-03:002024-03-19T02:42:00.161-03:00Beleza não é fundamental<div style="text-align: left;"><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><span style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQ_FBa-fmLq72yIdVbO5f0Q6SnWVFtQ7JkPeJNY1Fj7SeZRNhJb1OdbimLMhi0VHsftaQLMEXG0CRESXTJh8G0QyEg0TAwxqPfhKi7SrKuJr0XMZgxdaGehNJ40ydeslqlF_jeWug5BdSwyxGmItRh-SW-ksBNLXz0RtWRffRS1zt7qLK91MeKqSCaQTg/s3000/76OEPAJWSFAZLK6454E7PVXMHE.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2000" data-original-width="3000" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQ_FBa-fmLq72yIdVbO5f0Q6SnWVFtQ7JkPeJNY1Fj7SeZRNhJb1OdbimLMhi0VHsftaQLMEXG0CRESXTJh8G0QyEg0TAwxqPfhKi7SrKuJr0XMZgxdaGehNJ40ydeslqlF_jeWug5BdSwyxGmItRh-SW-ksBNLXz0RtWRffRS1zt7qLK91MeKqSCaQTg/w400-h266/76OEPAJWSFAZLK6454E7PVXMHE.jpg" width="400" /></a></div>Vinicius de Morais que me desculpe, mas beleza não é fundamental!</span></div></div><div style="text-align: justify;">Brincadeiras à parte, óbvio que a estética é importante, porém não substitui outros atributos, digamos essenciais.</div><div style="text-align: justify;">De nada adianta se relacionar com uma mulher bonita, se essa não comportar caráter, cumplicidade, admiração etc. Antes que me acusem de machismo, me defendo escrevendo que falo na primeira pessoa do singular, o que permite dar um caráter testemunhal à afirmativa. Mas acredito que a recíproca seja ainda mais verdadeira.</div><div style="text-align: justify;">Derivando para o mercado corporativo, a publicidade nos dá inúmeras mostras de peças esteticamente lindas, mas cujas funcionalidades são bastante sofríveis, isso para não ser mais contundente na adjetivação. <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0FhIAFMxKSivwiN0O27OQa5p2voiYMAxEEfwJSCRpnQ39_5LxJIbZ6-ZhZj2P3Unh5IBTQzAvEv4XJ11EzBDSMEumgB1jv_N34FHLbKtBMqLOJITJ8Rool5NkVrwWattwa2i9jWfPum1xxmFGxgxZorAs6XD8Ow1wjH9Vg8205doTyEYepoP2JTSK9YM/s225/download.png" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="225" data-original-width="225" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0FhIAFMxKSivwiN0O27OQa5p2voiYMAxEEfwJSCRpnQ39_5LxJIbZ6-ZhZj2P3Unh5IBTQzAvEv4XJ11EzBDSMEumgB1jv_N34FHLbKtBMqLOJITJ8Rool5NkVrwWattwa2i9jWfPum1xxmFGxgxZorAs6XD8Ow1wjH9Vg8205doTyEYepoP2JTSK9YM/s1600/download.png" width="225" /></a></div>Situação que costuma acontecer pelo fato de alguns responsáveis pelo processo criativo não entenderem perfeitamente as necessidades mercadológicas do cliente. </div><div style="text-align: justify;">Podem ainda ser incluídos nessa relação, os escritórios corporativos que, em nome da beleza e até de status, não se preocupam com detalhes que deveriam ser privilegiados nas plantas arquitetônicas. Mais especificamente me refiro aos espaços em que se permite que visitantes passem pelas estações de trabalho e consigam ver e/ou ouvir informações de cunho confidencial. Claro que não cabe aos arquitetos o conhecimento sobre inteligência competitiva, visto que a atribuição da disposição, inclusive em termos de fluxo de interações é responsabilidade do <i>management</i>, porém, seria importante que as empresas de arquitetura especializadas em escritórios corporativos tivessem como norte a proteção das informações diante do público externo, afinal, existem salas de reunião para recebê-los, daí a necessidade do isolamento destas.</div><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBDMLZqA1NI_fVz2lL3icP3b27mUGbtgb-j7hE3Sgq714WRGbdqoiRW56h9gs_G-4aEtZ_DFftMDm2lyS-EqEbNInLEybxjT-Vc9uv_bmPaI7dlr3CY_x-RF3TCPgne1vmVQVJodxsq4EK6N7WG-nSAqOo3giNC97LSv1qB4gurKghJTsMaFN6DU97Nj0/s231/images.jpg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="218" data-original-width="231" height="218" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBDMLZqA1NI_fVz2lL3icP3b27mUGbtgb-j7hE3Sgq714WRGbdqoiRW56h9gs_G-4aEtZ_DFftMDm2lyS-EqEbNInLEybxjT-Vc9uv_bmPaI7dlr3CY_x-RF3TCPgne1vmVQVJodxsq4EK6N7WG-nSAqOo3giNC97LSv1qB4gurKghJTsMaFN6DU97Nj0/s1600/images.jpg" width="231" /></a></div>Até no que tange a equipamentos para a prática de modalidades esportivas, a situação que serve como tema do artigo acontece. Não são poucas as bicicletas e calçados de corridas lançados, cujo único atributo digno realmente de destaque é a beleza, ao passo que a eficiência parece ser relegada, quando muito, a mero acessório nos respectivos desenvolvimentos.</div><div style="text-align: justify;">No universo de bens de consumo, encontramos vários produtos de qualidade questionável, porém com embalagens muito bonitas.</div><div style="text-align: justify;">Acrescento ainda ao debate que a situação diametralmente extrema – eficácia boa e estética ruim – também não se trata de uma solução razoável, até porque, é fato de que a aparência tem um fator sedutor mais imediato do que as características que dão essência a algo, isso sem falar na comunicação menos complexa.</div><div style="text-align: justify;">Por fim, é fundamental deixar claro que qualidade e beleza não são características excludentes. Há mulheres lindas em todos os sentidos, assim como publicidades sensacionais sob todos os prismas, escritórios seguros e belos, além de produtos bonitos e eficazes.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div></div><div><br /></div>HALFENhttp://www.blogger.com/profile/02480004563834588674noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5828419913126618711.post-26548836697483900322024-03-12T03:42:00.002-03:002024-03-12T08:15:46.009-03:00Descaracterização tem limite<div style="text-align: left;"><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHp9mtlbLRIRqrPaPRab9FJWGuF6O-TF7Oipi5LiaEqb7OK_j-4rDvzteeJViH7M3EvTTu-sV1S_8mmYJviP-zGWB2iAQ4hL0heLw4awjnXY-KiOAnuFq691FKF7Nj7MDEqrs6FKL-X60s7FxEkwRhDfnT6e0_Y4K4_AdYhChxIHhOS9UMhfJVWBnbvjI/s920/i.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="518" data-original-width="920" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHp9mtlbLRIRqrPaPRab9FJWGuF6O-TF7Oipi5LiaEqb7OK_j-4rDvzteeJViH7M3EvTTu-sV1S_8mmYJviP-zGWB2iAQ4hL0heLw4awjnXY-KiOAnuFq691FKF7Nj7MDEqrs6FKL-X60s7FxEkwRhDfnT6e0_Y4K4_AdYhChxIHhOS9UMhfJVWBnbvjI/w400-h225/i.jpg" width="400" /></a></div>O boxe tem trazido ao entretenimento – ou seria o entretenimento ao boxe? - conteúdos com grande atratividade ao promover lutas entre pessoas que, em grande parte das vezes, nem são boxeadores. Já lutaram jogador de basquete, <i>youtuber</i>, cantor, humorista, lutador de MMA, ex-pugilista, ah, e os influenciadores, é claro. </div><div style="text-align: justify;">A próxima grande atração foi anunciada para julho de 2024, um combate que colocará frente a frente o ex-campeão Mike Tyson e o <i>youtuber</i> Jake Paul, que vem se dedicando à modalidade com evidentes progressos e tem 30 anos a menos. A contenda ocorrerá no AT&T Stadium em Dallas com capacidade para 80 mil pessoas e será transmitido pela Netflix.</div><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLK4Ivn1C6UEZBYd3mh4u6l0hEjqvu6mF6SJivOAJ2RZlmGAxGpEzOnnhEKq2dYRyxFRobVIuG2GUbGR-8Tq8PpAaspagUpfsHiCLpS3iYhLShOgfHUrcMd5RVQbqHAxf1erkK5XkWEEVDM-HrTNaO6MYIlipmwz_jfXU9HRZQCkwdfjmVVOlkv56Ijk0/s977/5d477fe3279b3acaf021a2e0b02bd8d0.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="870" data-original-width="977" height="285" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLK4Ivn1C6UEZBYd3mh4u6l0hEjqvu6mF6SJivOAJ2RZlmGAxGpEzOnnhEKq2dYRyxFRobVIuG2GUbGR-8Tq8PpAaspagUpfsHiCLpS3iYhLShOgfHUrcMd5RVQbqHAxf1erkK5XkWEEVDM-HrTNaO6MYIlipmwz_jfXU9HRZQCkwdfjmVVOlkv56Ijk0/s320/5d477fe3279b3acaf021a2e0b02bd8d0.jpg" width="320" /></a></div>Mas como fica o boxe diante disso tudo? Bem, sob o ponto de vista estritamente do desporto, penso que não seja tão bom, afinal o esporte tem a busca da excelência e da saúde como um dos seus alicerces. Quando se colocam no ringue pessoas mal treinadas e/ou que estejam em condições díspares de preparação, os alicerces citados acima são colocados em risco. Além disso, uma derrota de Tyson devida à grande diferença idade, por exemplo, mancha a nobre arte na medida em que se vê uma lenda do boxe perder para um lutador pouco credenciado em termos de história. Nem vou entrar no mérito do abuso do que chamam de “<i>trash talk</i>” (provocações entre os adversários), pois tal ação vem se tornando uma prática corriqueira em diversas modalidades, ainda que destoe dos princípios do esporte.</div><div style="text-align: justify;">Ignorar, no entanto, que o boxe passou a ter um espaço maior na mídia também não seria correto, só chamo a atenção para o fato de que a modalidade fica descaracterizada quando coloca “competidores” que mal sabem andar sobre o ringue. </div><div style="text-align: justify;">E já que falamos de descaracterização, vimos num desses eventos o marketing mais uma vez ser distorcido. O feito ocorreu na luta, ou melhor, no massacre que o tetracampeão Acelino Popó de Freitas impôs a um tal de Bambam. Esse, apesar da surra, passou a se intitular o rei do marketing, por ter feito que o evento conquistasse um bom espaço na mídia. </div><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgldTuz4Fjy2jI3prhybdWJaqHW2D7AuuXLN07u4JaMZC83e7k8TafUTKLIPhI7NtAUVInkuCf7P6oUxvG2JcY277mZy0OiHoB1Lgr_0rfvasFGfUMtLcfgsE5IRdXoukPaSzIgeil2nPSEKb1eyuRFIo3cQMa8WsJXdYBJ5A1ICe7tvxxYE4Ne2zTOmig/s430/Capturar.PNG" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="316" data-original-width="430" height="235" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgldTuz4Fjy2jI3prhybdWJaqHW2D7AuuXLN07u4JaMZC83e7k8TafUTKLIPhI7NtAUVInkuCf7P6oUxvG2JcY277mZy0OiHoB1Lgr_0rfvasFGfUMtLcfgsE5IRdXoukPaSzIgeil2nPSEKb1eyuRFIo3cQMa8WsJXdYBJ5A1ICe7tvxxYE4Ne2zTOmig/s320/Capturar.PNG" width="320" /></a></div>Meu Deus! Onde essa distorção vai parar? Será que já não basta o mercado estar infestado de curiosos exercendo a função? Fico pensando em como seria a reação de Philip Kotler ao saber que o “rei do marketing” é brasileiro, comete falhas no português e tem como sua maior conquista ter vencido uma edição do Big Brother Brasil. </div><div style="text-align: justify;">Mas voltando aos eventos que dão a tônica do artigo, vejo o boxe diante de uma excelente oportunidade de se aproveitar desses holofotes e trabalhar fortemente o produto, zelando para não derrubar ídolos, elaborando campanhas para atrair praticantes, fãs e patrocinadores e, sobretudo, que resgatem a essência do esporte.</div><div style="text-align: justify;">O mesmo conceito pode vir a ser adotado por outras modalidades, lembro que nas primeiras competições do Ironman de Kona, alguma celebridades eram convidadas para fazer a prova.</div><div style="text-align: justify;">Espaço para trazer entretenimento há, o desafio é cuidar para que não haja uma descaracterização permanente, assim como parece o marketing sofrer.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div></div><div><br /></div>HALFENhttp://www.blogger.com/profile/02480004563834588674noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5828419913126618711.post-46889870763765594212024-03-05T03:42:00.001-03:002024-03-05T03:42:00.136-03:00Legea no Brasil?<div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgf8_hzUebV-gMQxjkDgTAiuF5J55gMp-P5t2i-7Yr8QquuAEsmjrT4VrFm_g3AyYAMjLfGau68i303qD2YwukpII720xZvchpWmW0EV6wHLMQhWhB82NVqI5hrigOw-Vg4T3ws_NRdP456Kjf7Z2Kw5UN5oaMpMaEztcm0sGKqMXQfWwlqW6QQrdZAbmw/s1662/legea.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="776" data-original-width="1662" height="187" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgf8_hzUebV-gMQxjkDgTAiuF5J55gMp-P5t2i-7Yr8QquuAEsmjrT4VrFm_g3AyYAMjLfGau68i303qD2YwukpII720xZvchpWmW0EV6wHLMQhWhB82NVqI5hrigOw-Vg4T3ws_NRdP456Kjf7Z2Kw5UN5oaMpMaEztcm0sGKqMXQfWwlqW6QQrdZAbmw/w400-h187/legea.jpg" width="400" /></a></div>Os períodos que antecedem às renovações dos contratos de fornecimento de material esportivo aos clubes de futebol costumam ser pródigos em especulações. A mais recente tem como mote a proximidade do vencimento do acordo da Puma com o Palmeiras e dão conta do interesse de várias marcas, entre elas: Puma, Adidas e Legea.</div><div style="text-align: justify;">Qual? Legea, isso mesmo, uma marca italiana fundada em 1993 que goza de boa popularidade no país natal, mas que nunca forneceu para grandes equipes de lá, excetuando o Napoli na temporada 2003-04, quando o time estava na 2ª divisão. Outro patrocínio digno de destaque se deu na Copa do Mundo de 2010, quando vestiu a seleção da Coreia do Norte.</div><div style="text-align: justify;"><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmKLU3EYH67lq_D1efobYI7obXAOvYq_EcZsVs0WXWyKY-vqGUf9ZvSahf3-WSJ7OyqfX3DEfz7c65CW5wI1cBtexCVXMP_DZe3FyCJcHmp0JQGLjaQLA_nGThe8i5VCWT33k2Q61-Idswuh5I18GtfDF9Bp7hs5R2NpJq5iVAGnjwrvGl4kzC-IOIH_s/s480/Sem%20t%C3%ADtulo.png" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="287" data-original-width="480" height="191" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmKLU3EYH67lq_D1efobYI7obXAOvYq_EcZsVs0WXWyKY-vqGUf9ZvSahf3-WSJ7OyqfX3DEfz7c65CW5wI1cBtexCVXMP_DZe3FyCJcHmp0JQGLjaQLA_nGThe8i5VCWT33k2Q61-Idswuh5I18GtfDF9Bp7hs5R2NpJq5iVAGnjwrvGl4kzC-IOIH_s/s320/Sem%20t%C3%ADtulo.png" width="320" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Dados: Jambo Sport Business</span></td></tr></tbody></table>Embasam as informações sobre a Legea, os estudos anuais feitos pela Jambo Sport Business, nos quais são analisados os fornecedores dos times que jogam as 20 principais ligas do mundo. Neles temos que, desde 2013-14, a quantidade de clubes supridos pela Legea girou entre um e seis, conforme gráfico ao lado, sendo que na temporada 2023-24 nenhum time que compõe a citada amostra está vestindo a marca.</div><div style="text-align: justify;">Diante desse comportamento muitas dúvidas pairam sobre a marca italiana. Como será a distribuição? E a capacidade financeira? Há estrutura para atender o dia a dia do clube? A política comercial conseguirá atender aos varejistas?</div><div style="text-align: justify;">Além de responder sim a todos esses questionamentos, a Legea acena ainda com exclusividade, isto é, se compromete a fornecer apenas para o Palmeiras.</div><div style="text-align: justify;">Sem ter como avaliar a capacidade da marca, provoco o leitor a refletir sobre o quanto a exclusividade é uma condição interessante para o clube?</div><div style="text-align: justify;">De fato, é legal saber que toda a atenção e recursos do fornecedor estarão dedicados ao clube, porém, toda atenção e recursos precisam ser quantificados. Talvez seja melhor dividir bilhão, do que se apropriar de milhão e/ou dividir a atenção de uma equipe de duzentas pessoas do que ter a atenção de vinte colaboradores, não é mesmo?</div><div style="text-align: justify;">Para a própria Legea, “colocar todos os ovos na mesma cesta” se torna um risco maior no caso de insucesso, sem que a recíproca seja verdadeira, já que a quantidade de clientes estará limitada à torcida alviverde, a menos que seja disponibilizado um portfólio com linhas e categorias não relacionadas a uniformes de futebol, o que, por sua vez, demandará mais recursos.</div><div style="text-align: justify;">Voltando à proposta em si, se faz mandatório ressaltar que para o Palmeiras, a associação com uma marca relativamente pouco conhecida pode ser um problema, visto diminuir a probabilidade de atrair outros parceiros que enxerguem o <i>cobranding</i> como um fator de sedução.</div><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiv1QTUet875bTSE0hLTAYvFM0bLjwLbI3HpOLcXIqkDcLqrn_D9CeEf78ve6IZXn9qAijWBwTdKAWjzcfo_K4CP5-anZgpnpByCkYX-vRoQCynUhrL-aHB0l59raRlq6VIEfB7VdHvgAIboyLsbvks0TzSLnm1DlG6AXGw22MjNy7K7Nj4abyqcVE7Hc0/s690/dry-3.webp" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="462" data-original-width="690" height="214" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiv1QTUet875bTSE0hLTAYvFM0bLjwLbI3HpOLcXIqkDcLqrn_D9CeEf78ve6IZXn9qAijWBwTdKAWjzcfo_K4CP5-anZgpnpByCkYX-vRoQCynUhrL-aHB0l59raRlq6VIEfB7VdHvgAIboyLsbvks0TzSLnm1DlG6AXGw22MjNy7K7Nj4abyqcVE7Hc0/s320/dry-3.webp" width="320" /></a></div>Guardadas as devidas proporções, esse interesse da Legea, nos remete ao ocorrido com o Fluminense em 2015, que rescindiu um ótimo contrato com a Adidas para se aventurar com a canadense DryWorld, a qual prometeu mundos e fundos, mas nunca os entregou. Claro que são situações diferentes, primeiro porque a Legea é uma empresa conhecida e tradicional, depois porque o campeão das Américas tinha um contrato em vigor, cuja rescisão redundou em multa, isso sem falar dos demais prejuízos como o não recebimento dos valores acordados, tampouco dos uniformes esportivos. Cenário que poderia ser facilmente vislumbrado, bastava a realização de uma análise detalhada da situação econômico-financeira do fornecedor. Tal exercício, aliás, deveria ser aplicado a qualquer espécie de patrocinador.</div><div style="text-align: justify;">Embora a entrada de um novo player no Brasil suscite dúvidas quanto a sua real capacidade de satisfazer às necessidades do clube, não cabe aqui nenhum tipo de juízo de valor quanto à Legea, sendo a intenção do artigo meramente chamar a atenção de que a escolha do fornecedor envolve muito mais nuances do que uma mera promessa de cheque e de exclusividade. Como forma de explicar melhor esse mercado, sugiro a leitura de um artigo que escrevi em 2015 alertando sobre alguns pontos de vital importância nesse processo. <a href="https://halfen-mktsport.blogspot.com/2015/12/dinheiro-nao-e-tudo.html">https://halfen-mktsport.blogspot.com/2015/12/dinheiro-nao-e-tudo.html</a></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div>HALFENhttp://www.blogger.com/profile/02480004563834588674noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5828419913126618711.post-20383620601269341752024-02-27T04:42:00.001-03:002024-02-27T04:42:00.132-03:00Sua empresa é tech?<div style="text-align: left;"><div style="text-align: justify;"> <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjaKEngcJkO8sA8UYsfwuNvKMm1omlQO8zjUJ2PVn9mg6ykqo-dzN6NSoOGXUFQ6J2Whe6p_hhl_t5MO4T8N3BQRazUSUzEzD2xyJSBtPOoDQcgHILqqiMz-bWcZqXgMD8BPm86GFt_kwL8A69cQK3OvJIOZbt_oDUcYMR1OMUCByq2QTBNknoibb92i3E/s1001/TheTechs.webp" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="426" data-original-width="1001" height="170" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjaKEngcJkO8sA8UYsfwuNvKMm1omlQO8zjUJ2PVn9mg6ykqo-dzN6NSoOGXUFQ6J2Whe6p_hhl_t5MO4T8N3BQRazUSUzEzD2xyJSBtPOoDQcgHILqqiMz-bWcZqXgMD8BPm86GFt_kwL8A69cQK3OvJIOZbt_oDUcYMR1OMUCByq2QTBNknoibb92i3E/w400-h170/TheTechs.webp" width="400" /></a></div>Já faz algum tempo que chamo a atenção para a utilização da palavra “marketing” com vistas dar um cunho de, digamos, refinamento, a algo em que o objeto não tem o menor vestígio de marketing.</div><div style="text-align: justify;">Ilustram essa condição o marketing esportivo, no qual muitos dos frequentadores da área dominam e/ou gostam de esporte, mas nada conhecem efetivamente de marketing. Podemos incluir nessa relação o marketing político, o digital, o pessoal e por aí vai.</div><div style="text-align: justify;">Em um movimento similar surgem as <i>startups</i> de segmentos, muitos dos quais tradicionais, que, visando passar a percepção de algo inovador/tecnológico, adicionam <i>tech</i> ao final do setor que atuam. <i>Fintech, Foodtech, Editech, Healthtec, Legaltech</i>...enfim, a variedade é extensa e com viés de crescimento.</div><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfbpkyJPQKzr1tF8dZT2Rrku826qbNPsHwDJ50sdmxlh6IKhJiOSo0HknWXcNWow15jppJfvICWRQd6j1bC9bbx5Lh2sxqWde5xO0p_OGzl6oAY_k1EDw71WYjGx75aLBXwxJABJchDqMEqkQPd_N9Ba2-Hbu94_fN9u3nXA3NampzO2gEGGvRa_kFMYo/s400/segmento-startups.png" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="242" data-original-width="400" height="194" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfbpkyJPQKzr1tF8dZT2Rrku826qbNPsHwDJ50sdmxlh6IKhJiOSo0HknWXcNWow15jppJfvICWRQd6j1bC9bbx5Lh2sxqWde5xO0p_OGzl6oAY_k1EDw71WYjGx75aLBXwxJABJchDqMEqkQPd_N9Ba2-Hbu94_fN9u3nXA3NampzO2gEGGvRa_kFMYo/s320/segmento-startups.png" width="320" /></a></div>Entendo que a denominação de fato ajuda a “impressionar”, mas cabe também questionar se as empresas que não se classificam como uma <i>tech</i>, abdicam da tecnologia ou não valorizam a inovação.</div><div style="text-align: justify;">Sendo um crítico ferrenho das generalizações, não vou cair na tentação de responder negativamente ao questionamento anterior, visto poder haver corporações que não se atentem para a tecnologia, porém, essas, se existirem, certamente são em número reduzido e/ou em vias de extinção.</div><div style="text-align: justify;">Na verdade, qualquer empresa que esteja há bastante tempo no mercado se preocupa com a inovação, o que vai desde a atualização de conhecimentos acerca dos anseios do público-alvo até a redefinição desses, o que implica em desenvolvimento de produtos/serviços apropriados. Mecanismos de controles, <i>softwares</i> de gestão são também, entre outras iniciativas de atualização, demonstrações de inovação, mas que, sabe-se lá por qual razão, não recebem esse nome, tampouco fazem dessas corporações uma <i>tech</i>.</div><div style="text-align: justify;">No setor financeiro, vemos os bancos digitais sendo considerados <i>fintechs</i>, enquanto os tradicionais, mesmo com soluções digitais avançadas, não desfrutam desse “sufixo”.</div><div style="text-align: justify;">Será que as necessidades de integração entre agências físicas e virtuais não são tão complexas a ponto de serem consideradas <i>techs</i>? E a gestão de clientes e produtos não impõe pesados desafios tecnológicos e de inovação? Aliás, não descarto que estes sejam até maiores do que os das que se intitulam <i>techs</i>.</div><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgccruHhvzGkSI4E3n28Z6OLe9dsB6AkimT2D2-UmYifI3NFnWJQcJ8XBRV0PXka2VgOpnsFm4ErHKRvtW_XuHPda8ov7uDwuJ8e4DNT7zCGSpmQ90wZ2K9ddF-gLnkgpetNFIGZlvxExNV2zNnX0NKjLDoAQOiptys__3ih4n_aTtxmOaZb3gGV9KjeCk/s698/1520108895743.jpg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="698" height="183" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgccruHhvzGkSI4E3n28Z6OLe9dsB6AkimT2D2-UmYifI3NFnWJQcJ8XBRV0PXka2VgOpnsFm4ErHKRvtW_XuHPda8ov7uDwuJ8e4DNT7zCGSpmQ90wZ2K9ddF-gLnkgpetNFIGZlvxExNV2zNnX0NKjLDoAQOiptys__3ih4n_aTtxmOaZb3gGV9KjeCk/s320/1520108895743.jpg" width="320" /></a></div>O que pode ser colocado em pauta é a proporcionalidade de investimentos em tecnologia das “<i>techs</i>” em relação às empresas maiores, as quais, talvez, tenham essa participação menor, já que precisam dedicar atenção a outros aspectos da gestão. Mesmo assim, penso que a busca por soluções que, aparentemente, não tenham relação com inovação, na verdade tenham forte influência desta. Aqui podemos exemplificar com as plataformas de recrutamento e seleção, softwares de CRM, entre outros.</div><div style="text-align: justify;">Vejo assim que a apropriação dessa bandeira esteja muito mais relacionada a um trabalho de posicionamento, no qual as empresas para se diferenciarem adotam o <i>tech</i> e o foco na inovação como atributos de diferenciação. Iniciativa válida, contudo, deixam de considerar que se trata de algo facilmente copiável, ou seja, por mais que as soluções sejam efetivamente inovadoras, nada impede que a concorrência se apodere dessa percepção com investimentos até menores.</div><div style="text-align: justify;">Claro que as empresas pioneiras conseguem “surfar bem” nesse mar, no entanto, as "seguidoras" podem estar seguindo um caminho que as levará para um oceano vermelho do qual se necessitirá de algo mais do que modismos para se safar.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div></div><div><br /></div>HALFENhttp://www.blogger.com/profile/02480004563834588674noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5828419913126618711.post-1151840402858014262024-02-20T05:42:00.002-03:002024-02-21T05:38:37.102-03:00As receitas dos clubes - 2022-23<div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbs3_Yb4DafsK6724Bdxa1-DGIbMpOn7nhgFcyosq_haFc0ptnOMoibwcOUfUfI7y7nmH0_wK7AiD89O3Vf5gbEGdvDoDd1_KNIgevltLDpkq_PPekKdtWZ-Z6AAxCvIZZqGJiH4VjhU1dJ7TlkMHn3T3F9On_fgTbJlvysqZpMK37SWrdgW_MF0AN9a4/s727/Sem%20t%C3%ADtulo3.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="454" data-original-width="727" height="250" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbs3_Yb4DafsK6724Bdxa1-DGIbMpOn7nhgFcyosq_haFc0ptnOMoibwcOUfUfI7y7nmH0_wK7AiD89O3Vf5gbEGdvDoDd1_KNIgevltLDpkq_PPekKdtWZ-Z6AAxCvIZZqGJiH4VjhU1dJ7TlkMHn3T3F9On_fgTbJlvysqZpMK37SWrdgW_MF0AN9a4/w400-h250/Sem%20t%C3%ADtulo3.png" width="400" /></a></div>O artigo dessa semana analisa as receitas dos 30 clubes com maior faturamento na temporada 2022-23, segundo o relatório da Deloitte “Football Money League”, o qual, por sua vez, embasa o estudo da Jambo Sports Business, cujo link para acesso é <a href="https://www.linkedin.com/posts/halfen_os-clubes-de-futebol-que-mais-faturam-2006-activity-7165260580096786432-SmTo?utm_source=share&utm_medium=member_desktop">https://www.linkedin.com/posts/halfen_os-clubes-de-futebol-que-mais-faturam-2006-activity-7165260580096786432-SmTo?utm_source=share&utm_medium=member_desktop</a></div><div style="text-align: justify;">Entre os pontos que constam no estudo, mas que julgamos interessante destacar aqui estão:</div><div style="text-align: justify;"><ul><li>O somatório das receitas dos 10 clubes com maiores faturamentos cresceu 14%, desses apenas um, o Liverpool, teve decréscimo no faturamento.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNfqCoJdAHH5GuyBVN4e2mOlzlVc7iMNPrCF43Wis2kG5H0kYrmCDoVMSGrzd7bTJ6Ar_im2QAbWXZtHwVgWK3bC14OunaDZFG0dntjAgMMJrAB1PkhMImonBLoFbs0n3fcWBlcl1vM7m51t54u8STiGbQemLc5pwC2ROLKLE0ZANokchEps3iDY6ggRw/s382/Sem%20t%C3%ADtulo2.png" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="318" data-original-width="382" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNfqCoJdAHH5GuyBVN4e2mOlzlVc7iMNPrCF43Wis2kG5H0kYrmCDoVMSGrzd7bTJ6Ar_im2QAbWXZtHwVgWK3bC14OunaDZFG0dntjAgMMJrAB1PkhMImonBLoFbs0n3fcWBlcl1vM7m51t54u8STiGbQemLc5pwC2ROLKLE0ZANokchEps3iDY6ggRw/s320/Sem%20t%C3%ADtulo2.png" width="320" /></a></div><br /></li><li>Vale atentar para o enorme crescimento da indústria “futebol”, pois, em 17 anos a receita total dos TOP 10 saiu de € 2.505,2 para € 7.185,4, um aumento de 187,2% no período, salientando que muito poucos negócios evoluíram tanto e de forma praticamente constante neste período. As alterações na relação dos TOP 10 se restringiram basicamente à classificação, já que os clubes foram os mesmos.</li><li>O total de receitas desses clubes com <i>matchday</i> cresceu 24,8%, o que pode ser creditado à demanda por atividades ao ar-livre pós-pandemia. Nove desses clubes aumentaram o faturamento nessa linha.</li><li>Embora as receitas com matchday tenham melhorado a participação em relação à temporada anterior (17,3% vs. 15,8%), ela ainda se encontra bem distante das demais. Situação que é lógica, visto haver limitação de assentos nos estádios, ou seja, só uma majoração de preços seria capaz de impactar, a qual pode não ser suficiente, visto a possibilidade de sofrer com a elasticidade do preço dos ingressos.</li><li>Já o faturamento com broadcasting foi o mais tímido, 6,8% e apenas quatro clubes entre os TOP 10 tiveram incremento, enquanto os ganhos com <i>commercial</i> aumentaram 16,3% e todos os 10 mais cresceram sob essa ótica.</li><li><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRahCbI9o627p4LwAP0-AY8rkzi_mCv34pehGweODpwBTBZMlXJG_cfuYZE_6As43h0HG28hXGnbXRajR6xwz2jyzw-y4VYryD2UoRtKYLD4-_xL5ekT7DTdqjQfuceINIb7ohswJ51tGq6ou3KlsYHBnGy6YupMOSZhQya-33Q33oagB12asUXUaPF4Q/s474/Imagem1.png" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="474" data-original-width="380" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRahCbI9o627p4LwAP0-AY8rkzi_mCv34pehGweODpwBTBZMlXJG_cfuYZE_6As43h0HG28hXGnbXRajR6xwz2jyzw-y4VYryD2UoRtKYLD4-_xL5ekT7DTdqjQfuceINIb7ohswJ51tGq6ou3KlsYHBnGy6YupMOSZhQya-33Q33oagB12asUXUaPF4Q/s320/Imagem1.png" width="257" /></a></div>A Premier League se mantém como a liga com mais clubes entre os TOP 30 (quatorze). Em segundo aparece a Serie A (Itália) com cinco, seguida por LaLiga (Espanha) com quatro equipes. Completam a relação com três times cada a Bundesliga (Alemanha) e a Ligue 1 (França). Por fim, temos Portugal presente com um clube.</li><li>Dos números apurados chama a atenção os expressivos aumentos de receitas de Milan (45,5%), Newcastle (35,6%) e Barcelona (25,4%) sobre a temporada passada. No caso do Milan, o incremento de 146,7% no faturamento com matchday foi o principal responsável pelos bons números gerais, embora todas as linhas tenham crescido. Vale notar que outros clubes italianos também aumentaram essas receitas – Inter (104,5%) e Juventus (78,1%). A propósito, o mesmo ocorreu com os times alemães – Borussia Dortmund (97,4%) e Bayer Munchen (77,9%).</li><li>O Real Madrid ficou pela 11ª vez como o clube que mais faturou. A diferença em relação ao vice-líder, o Manchester City, foi de € 5,5 milhões. Vale lembrar que na temporada anterior, essas posições estavam invertidas e o clube inglês teve € 17,2 milhões a mais de receitas.</li><li>Vale ainda prestar atenção ao processo de queda do Manchester United, que foi líder em 2015-16 e 2017-18 e que aparece em quinto na temporada atual, mesma posição de 2020-21 – a pior desde que a Jambo realiza o estudo.</li></ul>Na apresentação, cujo link foi destacado no primeiro parágrafo, há inúmeras outras informações que ajudam a entender melhor as arrecadações dos clubes.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div>HALFENhttp://www.blogger.com/profile/02480004563834588674noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5828419913126618711.post-27674533013449285892024-02-13T05:42:00.003-03:002024-02-14T06:05:54.908-03:00Quanto vale a marca do seu time?<div><span face="Verdana, sans-serif" style="background-color: white; color: #222222; font-size: 11pt; text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkaOzQF13k2TxCQf3RPUhwQAWah2XdQBm4S_RNjuHiGSBZPkL0p1u_DORhjo_ZUe1HW5bcjO3-uJXJBFPM6jaBa43N1Suzpo0tczV3itNMoG-a4jH2Rnj0hM_-LO7p48Ts55mWYRSgPQGHmOdB8SOKdtKGEUhDSkutDGdoYnZ86AC6NxraVJRuc1i9Zkc/s1000/valuation-para-startups.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="662" data-original-width="1000" height="265" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkaOzQF13k2TxCQf3RPUhwQAWah2XdQBm4S_RNjuHiGSBZPkL0p1u_DORhjo_ZUe1HW5bcjO3-uJXJBFPM6jaBa43N1Suzpo0tczV3itNMoG-a4jH2Rnj0hM_-LO7p48Ts55mWYRSgPQGHmOdB8SOKdtKGEUhDSkutDGdoYnZ86AC6NxraVJRuc1i9Zkc/w400-h265/valuation-para-startups.png" width="400" /></a></div></span><div style="text-align: justify;">Recentemente foi publicado um estudo acerca dos valores das marcas dos principais times brasileiros, o qual teve uma razoável repercussão nas redes sociais, onde o filtro quase inexiste, e na imprensa, onde deveria existir, mas...</div><div style="text-align: justify;">Antes de passarmos ao conceito de <i>valuation</i>, é importante comentar que, por ser um mercado ainda pouco maduro, os eventuais resultados que podem se obter através das variadas metodologias servem como meros instrumentos ilustrativos, os quais, talvez, possam se incorporar ao rol de indicadores “legais” para discussão de torcedores, tais como tamanho de torcida e número de seguidores, entre outros, mas que não se convertem diretamente em conquistas esportivas, tampouco abordam corretamente o conceito de <i>branding</i>.</div><div style="text-align: justify;">Afinal, a marca de um clube vai ser precificada, na verdade, em função de quanto os investidores estarão dispostos a pagar e o “vendedor” a receber.</div><div style="text-align: justify;">Mas deixando esse pragmatismo de lado, é necessário mencionar que existem vários métodos para se chegar ao valor de uma empresa. Ok, podemos estender, guardadas as devidas ressalvas, para times, porém, sem a pretensão de se encontrar resultados idênticos com metodologias diferentes.</div><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgi6ihEEDxK1cGK4JZEEsrWCqCc4nzEwQdBYSinnTUZuQHrCmpIsPp0JSQyb2pr5FFUYsjATqrWtrSsnwEjRwzDy7FwfXnew1r4vmfTKOz3ERn1CW87C5apGu-OmbOguJU7dU_Sh95ZS5I22wj1_AFzTpKyUEvouehnCyDmMF7d2BYPre7YPn7wC9p5U2Q/s1900/What-is-Brand-Value-Image.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1425" data-original-width="1900" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgi6ihEEDxK1cGK4JZEEsrWCqCc4nzEwQdBYSinnTUZuQHrCmpIsPp0JSQyb2pr5FFUYsjATqrWtrSsnwEjRwzDy7FwfXnew1r4vmfTKOz3ERn1CW87C5apGu-OmbOguJU7dU_Sh95ZS5I22wj1_AFzTpKyUEvouehnCyDmMF7d2BYPre7YPn7wC9p5U2Q/s320/What-is-Brand-Value-Image.jpg" width="320" /></a></div>Aliás, diante dessa usual divergência de valores é que recomendamos a utilização de mais de uma metodologia, até porque, muitas das vezes, uma complementa a outra.</div><div style="text-align: justify;">Advém daí a minha crítica à imprensa em divulgar os valores como uma verdade absoluta, sem sequer mencionar as eventuais incongruências que os estudos podem apresentar, afinal, se houvesse tanta assertividade assim, não haveria nenhuma discussão acerca dos valores nas operações de M&A, nem haveria tantos rankings diversos sobre valor de marcas.</div><div style="text-align: justify;">A título meramente de ilustrar as devidas opções de modelagens, vamos listar a seguir alguns métodos, pedindo adiantadamente desculpas caso o artigo pareça enveredar para o lado do “economês”. Por outro lado, utilizamos das mesmas escusas por simplificar algo que requer bastante detalhamento.</div><div style="text-align: justify;">- Múltiplo EBITDA - aqui se calcula o valor em relação ao <i>Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization</i> (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização), visando encontrar um multiplicador aceitável para as partes. Como grande parte dos clubes, especialmente no Brasil, não têm esse índice positivo, o método também sofre restrições, de forma que muitas das vezes, inclusive no caso de empresas, passa-se a utilizar o múltiplo sobre as receitas.</div><div style="text-align: justify;">- Múltiplos de mercado P/L – mantendo o conceito de múltiplos, nesse método o cálculo se dá ao dividir o preço da ação pelo lucro por ação nos últimos doze meses. </div><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8HajsiJXnMhaBcyEu5QMc_5O8p0oHjdq87oYjmEjrmG3TJo55yeq0gu_57oQamlpM7WU1Aa0bnk8WVZKfgdP42LNz3mQjUWEBnSdYjjs2keXsNXf-uAMyiWqK8b61TKPk_cxGyVsViyyx2qwEFlL3SDXa9dfDJ5OAgz-dlRPwz_tVY_6MtjinhJTMKCI/s744/1520132925361.jpg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="744" height="172" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8HajsiJXnMhaBcyEu5QMc_5O8p0oHjdq87oYjmEjrmG3TJo55yeq0gu_57oQamlpM7WU1Aa0bnk8WVZKfgdP42LNz3mQjUWEBnSdYjjs2keXsNXf-uAMyiWqK8b61TKPk_cxGyVsViyyx2qwEFlL3SDXa9dfDJ5OAgz-dlRPwz_tVY_6MtjinhJTMKCI/s320/1520132925361.jpg" width="320" /></a></div>- Fluxo de Caixa Descontado - nessa metodologia se traz a valor presente os fluxos de caixa futuros, descontando uma taxa que reflita as perspectivas de mercado. O desafio do método é ter que assumir taxas de crescimento e de desconto.</div><div style="text-align: justify;">- Transação Comparável - através dessa análise, se realiza um comparativo com outras empresas/clubes que foram recentemente vendidos.</div><div style="text-align: justify;">- Valor Patrimonial - que calcula o valor da empresa/clube tomando como base os ativos líquidos. Aqui a imprecisão ganha maior proporção no caso de corporações com consideráveis valores de ativos intangíveis. Lembrando que, contabilmente, o jogador é classificado dessa forma.</div><div style="text-align: justify;">- Método de Valor Residual, geralmente se usa essa metodologia como complemento à do fluxo de caixa descontado e consiste em se estabelecer um período e um valor residual ao final desse.</div><div style="text-align: justify;">Por limitação de espaço e para não fugir muito ao objetivo do blog, não nos deteremos nos demais métodos, dentre os quais, citamos o de Lucros Excedentes e o de Opções Reais. A ideia aqui é esclarecer que não há metodologias perfeitas, pois, dependerá da maturidade, da disponibilidade dos dados propiciados pela organização e pelo setor e, sobretudo, de quanto as partes estarão dispostas a pagar e receber.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div></div><div style="text-align: justify;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="background: white; color: #222222; font-size: 11pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="background: white; color: #222222; font-size: 11pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span face=""Verdana",sans-serif" style="background: white; color: #222222; font-size: 11pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;"><br /></span></div>
HALFENhttp://www.blogger.com/profile/02480004563834588674noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5828419913126618711.post-14226148670358971802024-02-06T04:42:00.009-03:002024-03-17T15:58:14.410-03:00Calma, bet!<div style="text-align: left;"><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsyLTVlIS6ubMKpER45JG4sGL5-P0iEUnN0OywmFQK5rTSYqp_ViePjflZyO0jDXXpqh8baSVRb-pStF8Fwi7g1QB4FSTTeeq-V9W44b1OS0XQAhcqW6IScXenIPifKgvj531r2kRvdwh_lPQG8juiycdW1aJSNPXW4hIP9RdIGAMdWsq4A4XOwKQvhUQ/s848/Sem%20t%C3%ADtulo.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="425" data-original-width="848" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsyLTVlIS6ubMKpER45JG4sGL5-P0iEUnN0OywmFQK5rTSYqp_ViePjflZyO0jDXXpqh8baSVRb-pStF8Fwi7g1QB4FSTTeeq-V9W44b1OS0XQAhcqW6IScXenIPifKgvj531r2kRvdwh_lPQG8juiycdW1aJSNPXW4hIP9RdIGAMdWsq4A4XOwKQvhUQ/w400-h212/Sem%20t%C3%ADtulo.png" width="400" /></a></div>A decisão da Supercopa do Brasil 2024, que colocou frente a frente Palmeiras e São Paulo, nos brinda com um interessante fato para ser analisado sob o prisma de marketing.</div><div style="text-align: justify;">Mais precisamente, vamos falar do São Paulo, que ostentou na sua camisa as marcas de duas empresas do segmento de apostas: a antiga patrocinadora, a Sportsbet, que ficou exposta no espaço máster, enquanto a atual, a Superbet, apareceu através da logo nas mangas.</div><div style="text-align: justify;">Por mais que tenha havido um acordo entre as empresas, fica claro que ambas focam basicamente seus investimentos de patrocínio na exposição da marca, desprezam as diversas possibilidades de associação aos valores do clube e se dão por satisfeitos caso haja um bom retorno de mídia espontânea. </div><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3unDTdxzi1SqebbYAa6INB0u8Awl7PIBHIYLXnrxExv7czwNPgZmKPmCmgXTTtWu0kspCkhZg94CTyLo2mCZAhW70HZtz7qwmmHPj_oxQ7krfU5GLC5AJ3x8MNuIzqurC0ix61voyXDgFoDSWFDMoGTi6QfOrq01AvBkTvPZu9mk9O3oJalQjCjnUs5g/s379/Sem%20t%C3%ADtulo1.png" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="371" data-original-width="379" height="263" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3unDTdxzi1SqebbYAa6INB0u8Awl7PIBHIYLXnrxExv7czwNPgZmKPmCmgXTTtWu0kspCkhZg94CTyLo2mCZAhW70HZtz7qwmmHPj_oxQ7krfU5GLC5AJ3x8MNuIzqurC0ix61voyXDgFoDSWFDMoGTi6QfOrq01AvBkTvPZu9mk9O3oJalQjCjnUs5g/w269-h263/Sem%20t%C3%ADtulo1.png" width="269" /></a></div>Vale aqui um questionamento: as empresas que encaram o esporte como um mero veículo de mídia já promoveram algum estudo comparativo sobre a eficácia dos diversos meios disponíveis para, daí, chegar a um bom equacionamento de alocação de verbas? Ou será que simplesmente seguem o que os concorrentes estão fazendo?</div><div style="text-align: justify;">Voltando especificamente ao mercado de "apostas", convido todos a fazerem um singelo exercício acerca das estratégias de marketing das empresas desse setor.</div><div style="text-align: justify;">Os nomes são similares, quase todos trazem a palavre "bet" na marca com o provável intuito de deixar claro o que fazem, esquecendo, no entanto, que há inúmeras formas de se escolher nomes, muitas das quais não têm como objetivo que a nomenclatura remeta ao negócio fim da empresa. O que o nome "adidas", por exemplo, tem a ver com material esportivo? E "Amazon" com comércio eletrônico?</div><div style="text-align: justify;">Continuando o exercício proposto, vemos que os produtos ofertados têm pouca diferenciação, o preço (valor de aposta e prêmio), idem, além de serem acessíveis indistintamente, basta dispor de internet para se conectar às plataformas. Por mais que alguma dessas empresas consiga propiciar uma navegação mais intuitiva e rápida nos seus sites, ou que implemente alguma ação promocional arrebatadora abdicando de parte da margem para atrair o consumidor, nada garante que isso será percebido e/ou será suficiente para fidelizar e reter o cliente. Ainda que exagerada, a comparação com <i>commodities</i> ajuda no acompanhamento da reflexão pretendida.</div><div style="text-align: justify;">A própria estratégia de divulgação é bastante similar entre as marcas, e as tentativas de ativação não parecem ocorrer em qualidade, frequências e intensidades que permitam alcançar os objetivos. Aliás, não custa perguntar: quais são os objetivos?</div><div style="text-align: justify;">Em que uma marca se diferencia em termos de atributos valorizados e perceptíveis de outra? </div><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEil3hVo0m3CuC57aYAm_Dzt25fGD38I7K2V1QZctIiGMVo9ebmaKGUN_kYL8Sgrv1icaAwb5MIe8uCsq_XmX48mKqCfRRP2RD7Jm7AcuI3l6ITl5bt7CFPnBZ07r8bY026BYjzqFgsG8siqdBzl3uhKy6BSk6V-ht6WBn6kzwzUKsZNCl12CXu8QzDIyzk/s1040/63a027e89894518bb237d3d5_Branding%20Vs%20Marketing%20Vs%20Advertising.jpg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="586" data-original-width="1040" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEil3hVo0m3CuC57aYAm_Dzt25fGD38I7K2V1QZctIiGMVo9ebmaKGUN_kYL8Sgrv1icaAwb5MIe8uCsq_XmX48mKqCfRRP2RD7Jm7AcuI3l6ITl5bt7CFPnBZ07r8bY026BYjzqFgsG8siqdBzl3uhKy6BSk6V-ht6WBn6kzwzUKsZNCl12CXu8QzDIyzk/s320/63a027e89894518bb237d3d5_Branding%20Vs%20Marketing%20Vs%20Advertising.jpg" width="320" /></a></div>Provavelmente um bom atendimento pode facilitar o trabalho de diferenciação, até porque esse talvez seja o único ponto de interação com humanos, mas é também um dos mais difíceis, visto exigir fortes investimentos em contratação, treinamento e supervisão.</div><div style="text-align: justify;">Na prática, o que vemos é que por mais presentes que as "bets" se façam, poucas procuram se posicionar. As que tentam, apelam para condições aparentemente pouco impactantes ou que não se constituem em efetivas vantagens competitivas, muito menos dignas de alcançar uma liderança sólida e sustentável na mente dos consumidores.</div><div style="text-align: justify;">A argumentação que a fase atual do mercado está voltada a uma espécie de seleção natural dos mais fortes é, sem dúvida, coerente. É absolutamente usual que vários <i>players</i> adentrem indistintamente mercados teoricamente promissores e que muitos deles não consigam sobreviver. É comum também que as marcas mais “ponderadas”, isto é, mais conscientes que estão numa maratona e não numa prova de 100 rasos, tenham mais chances de triunfar. Todavia, fica difícil adjetivar de consciente aqueles que, ao invés de buscar a diferenciação, investem na imitação.</div><div style="text-align: justify;">Branding? O que é isso? Marketing? Ué, já faço propaganda!</div><div style="text-align: justify;">Esse suposto diálogo dá bem a tônica do que acontece no mercado aqui em foco, mas justiça seja feita, não reside neste a exclusividade da pouca atenção ao marketing como ferramenta estratégica.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div></div><div><br /></div>HALFENhttp://www.blogger.com/profile/02480004563834588674noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5828419913126618711.post-11926020939197123882024-01-30T03:42:00.001-03:002024-01-30T03:42:00.131-03:00Vending machines, mais um canal<div style="text-align: left;"><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-PeEqZU_UxiPHPJeTeCafsTRKvxATKlX1wqS6QhSMMXW6QLyBneA0MSXm_Hd0Vsv9_b3G7N6sBoFSCTJApOQltwcOwUZJsemCs9ziKr6YnxY5o_eMkdJ70lXywzuy66WCzUi_Zdhah1pRf8fiFutTJh6kZgJNQi-ky9G9m3EtYIm1HCZbigrp_2queVI/s1024/Screen-Shot-2021-01-27-at-6.56.26-AM-1024x644-1.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="644" data-original-width="1024" height="251" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-PeEqZU_UxiPHPJeTeCafsTRKvxATKlX1wqS6QhSMMXW6QLyBneA0MSXm_Hd0Vsv9_b3G7N6sBoFSCTJApOQltwcOwUZJsemCs9ziKr6YnxY5o_eMkdJ70lXywzuy66WCzUi_Zdhah1pRf8fiFutTJh6kZgJNQi-ky9G9m3EtYIm1HCZbigrp_2queVI/w400-h251/Screen-Shot-2021-01-27-at-6.56.26-AM-1024x644-1.png" width="400" /></a></div>Nas grandes economias do mundo como Estados Unidos e Europa, as <i>vending machines</i> – aquelas máquinas que realizam venda automática de diversos produtos - já fazem parte das estratégias mercadológicas de algumas marcas, servindo como canal de vendas e como ponto de contato com o público em geral. </div><div style="text-align: justify;">Já no Brasil, esse tipo de iniciativa ainda não está tão presente, o que pode ser creditado principalmente à falta de aculturamento quanto aos benefícios das máquinas. Entre esses, valem ser citados:</div><div style="text-align: justify;"><ul><li>Conveniência, pois facilita o cotidiano do consumidor que, sem prejuízo de sua rotina, pode realizar suas compras a qualquer momento, visto as <i>vending machines</i> estarem disponíveis 24 horas por dia em locais seguros, tais como prédios comerciais, aeroportos e estações de metrô, entre outros.</li><li>Fortalecimento da marca, o que se dá através da identidade visual, das mensagens expostas e dos produtos ofertados nas máquinas, ou seja, passa a ser mais um ponto de interação com o consumidor. </li><li>Expansão dos pontos de distribuição e com custos inferiores aos das aberturas das lojas tradicionais, já que os gastos imobiliários são inferiores e os com mão de obra praticamente não existem.</li><li>Melhoria na exposição de certos produtos que, muitas vezes no varejo convencional, ficam escondidos em função dos planogramas elaborados.</li><li>Complemento das ações voltadas ao <i>omnichannel</i>, na medida em que se adiciona mais um canal que pode ser integrado aos demais.</li></ul></div><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSoMg6uRNtMnJjQ79LTSW1UbuW-SDZsIlRbAowjr2RerBBkgZT518ZZ0Rbqe5OQZvWjxIYApW8PFkbLPAFqQWY4IhqfeMRvRSbiScu-tSZUZV8_YU4SadqYxwy7uE6ns0Hzq5NvlDIqzpxICBED3l3jWP07AGM5mPJaPiLDZTH5nSnqDfv95o-j4tEUuo/s400/jZKFtb23_400x400.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="400" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSoMg6uRNtMnJjQ79LTSW1UbuW-SDZsIlRbAowjr2RerBBkgZT518ZZ0Rbqe5OQZvWjxIYApW8PFkbLPAFqQWY4IhqfeMRvRSbiScu-tSZUZV8_YU4SadqYxwy7uE6ns0Hzq5NvlDIqzpxICBED3l3jWP07AGM5mPJaPiLDZTH5nSnqDfv95o-j4tEUuo/s320/jZKFtb23_400x400.jpg" width="320" /></a></div>Ainda que tais benefícios sejam incontestáveis, alguns argumentam que as vantagens relativas à economia de salários não têm grande importância visto que no Brasil esse tipo de mão de obra é mais barato, o que talvez não compense os esforços a serem despendidos na operação de se implantar <i>vending machines</i>. De fato, se o aspecto salarial fosse a única vantagem, a argumentação poderia fazer sentido, vide o que aconteceu com os postos de serviços, onde as tentativas de se adotar o abastecimento <i>self-service</i> não vingaram, dado que a economia propiciada com mão de obra não deixava os preços dos combustíveis tão atrativos. </div><div style="text-align: justify;">Pode até ser que o processo de popularização das <i>vending machines</i> demore um pouco mais no Brasil, mas não creio que permaneça nos níveis atuais. Reforça essa convicção, a iniciativa da Drogaria São Paulo de instalar máquinas em várias estações do metrô para comercializar os produtos de uso pessoal de suas marcas próprias.</div><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMIBn2YKPiqypuDRBSdKsYTl5E_qXSVaze4yLSBQUwbF7QhlFeivCVT4uobXdG0q0GWotbm0iJIwJ_b4A_UCLcou0SWmqvDScuV8QRhOEpEkFWoU7mKYX1_y0yrzv9HeezDei1yz7xOGvP1r82oQ7l6_DMwqzH5Acmou8cbM9TgoHLZg5CwWFUdzBUGS4/s600/Benefit_kiosk.jpg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="600" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMIBn2YKPiqypuDRBSdKsYTl5E_qXSVaze4yLSBQUwbF7QhlFeivCVT4uobXdG0q0GWotbm0iJIwJ_b4A_UCLcou0SWmqvDScuV8QRhOEpEkFWoU7mKYX1_y0yrzv9HeezDei1yz7xOGvP1r82oQ7l6_DMwqzH5Acmou8cbM9TgoHLZg5CwWFUdzBUGS4/s320/Benefit_kiosk.jpg" width="320" /></a></div>Analisando esse mercado fora do país, temos alguns casos bem interessantes, dentro os quais, destaco:</div><div style="text-align: justify;"><ul><li>Sprinkles - rede norte-americana de padarias que, na primeira semana após a instalação de uma <i>vending machine</i>, teve a operação paralisada tamanha a quantidade de transações.</li><li>Benefit Cosmetics - se destaca nos aeroportos em função da sua chamativa cor rosa, atraindo principalmente mulheres à espera do avião e que, porventura, tenham esquecido algum produto de maquiagem.</li><li>Coca-Cola - através da máquina denominada <i>FreeStyle</i>, propicia que o consumidor combine os diversos sabores da marca, aumentando assim o consumo através da experiência de desenvolver combinações e, eventualmente, até divulgá-las nas redes sociais.</li><li>Quiksilver - instala suas máquinas nas piscinas da rede de hotéis Standars, tendo seu mix constituído de produtos voltados à utilização naquele ambiente – biquínis, óculos de sol etc. Esse exemplo é bem interessante por quebrar o paradigma de que apenas produtos dito convencionais devem ser ofertados através das <i>vending machines</i>, além disso, vê-se aqui uma ação de <i>co-branding</i>, visto que o Standars é considerado símbolo de modernidade.</li></ul></div><div style="text-align: justify;">Claro que a mera reprodução do que acontece no exterior não é garantia de sucesso, há sempre a necessidade de se entender a realidade de mercado em cada região, contudo, é obrigação de qualquer marca avaliar as boas iniciativas ao redor do mundo.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div></div><div><br /></div>HALFENhttp://www.blogger.com/profile/02480004563834588674noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5828419913126618711.post-12352761699096109122024-01-23T02:42:00.001-03:002024-01-23T02:42:00.131-03:00O golpe tá aí!<div style="text-align: left;"><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1bEyIZyocnEjvqA3AigSvdJrBuhzGoznF2Tizh82XN7jfvnPdKdZq-PSWL-kszs-_-V_tbn35M5okmPnbVE4Lqweynm8-ZglPup_1zcu3Y6laf2PCqoXhtB9HDTtVJkpDJPQzl3-fk0tlYrgflN1ZqbD4bbITYaxKhvJjsAmrQTmzyUwC6iScEmu0UCE/s600/notebook-with-toolls-and-notes-about-ranking-picture-id647410292.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="600" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1bEyIZyocnEjvqA3AigSvdJrBuhzGoznF2Tizh82XN7jfvnPdKdZq-PSWL-kszs-_-V_tbn35M5okmPnbVE4Lqweynm8-ZglPup_1zcu3Y6laf2PCqoXhtB9HDTtVJkpDJPQzl3-fk0tlYrgflN1ZqbD4bbITYaxKhvJjsAmrQTmzyUwC6iScEmu0UCE/w400-h266/notebook-with-toolls-and-notes-about-ranking-picture-id647410292.jpg" width="400" /></a></div>A falta de resultados esportivos tem levado os clubes, na verdade, os dirigentes a encontrarem algum tipo de “vitória”, as quais na maioria ou totalidade das vezes, nenhuma relação têm com o objetivo principal da organização.</div><div style="text-align: justify;">A bola da vez agora é o valor da camisa, que é calculado pelo somatório das supostas verbas de patrocínios.</div><div style="text-align: justify;">Já foi tamanho de torcida, quantidade de sócio torcedor, faturamento anual, número de seguidores e, certamente, muitos outros surgirão. Indicadores legais e importantes de acompanhar, sem dúvida, assim como os que constam nos balanços e demonstrativos de resultados, mas que não vão fazer o torcedor sair às ruas gritando “é campeão”, ainda que indiretamente a saúde financeira seja uma ferramenta para esse fim. </div><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_J76cmTGPXRHEaza8mAWnx-xNxnsHeuulVFhNoWLu2otAayAgF1rAaCsBXRG-IcekbB0QUX8NDuwgcZfXZpEERI6wFoqcMMvJY1ncFV9CAblpkRAKqiIJFdjPRmtFfA4zBX_B-MKnbFUhbhcqSDoW4TKU8G-sVOwAfLiIQv6XDC1kUqGubXlL-o1NEgs/s1545/maiores-patroc%C3%ADnios-master-do-brasil-v0-dok1t1hunjbc1.webp" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1545" data-original-width="1348" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_J76cmTGPXRHEaza8mAWnx-xNxnsHeuulVFhNoWLu2otAayAgF1rAaCsBXRG-IcekbB0QUX8NDuwgcZfXZpEERI6wFoqcMMvJY1ncFV9CAblpkRAKqiIJFdjPRmtFfA4zBX_B-MKnbFUhbhcqSDoW4TKU8G-sVOwAfLiIQv6XDC1kUqGubXlL-o1NEgs/s320/maiores-patroc%C3%ADnios-master-do-brasil-v0-dok1t1hunjbc1.webp" width="279" /></a></div>Aliás, vale aqui louvar os bons jornalistas que se utilizam de fontes capacitadas para abordar as questões financeiras, até porque, grande parte da imprensa costumava dar voz aos clientes de assessores de imprensa ou aos que lhes privilegiam com estudos em primeira mão, estes quase sempre sofríveis. Registre-se que esse cenário não é exclusividade do futebol.</div><div style="text-align: justify;">A crítica que faço, portanto, não é em relação às boas análises sobre os indicadores, mas à utilização desses números como uma forma de maquiar eventuais insucessos esportivos.</div><div style="text-align: justify;">Pior, nem consideram que estão dando um tiro no pé, afinal se ganham tanto dinheiro, por que não vencem competições? Se têm tantos torcedores, por que não conseguem convertê-los em sócios? </div><div style="text-align: justify;">Mais grave do que a miopia relatada acima é a utilização de números falsos. Os referentes aos patrocínios, então, é de uma desonestidade intelectual de causar inveja aos formuladores e propagadores de <i>fake news</i> no meio político.</div><div style="text-align: justify;">O primeiro “equívoco” nesse caso aparece quando consideram como receitas a parte variável, a qual só virá se certas metas forem cumpridas. O segundo decorre do fato de que muitos desses novos patrocinadores não propiciam indícios de capacitação econômico-financeira para honrar esses compromissos. Não duvido que muitos desses contratos venham a ser rompidos antes do prazo estabelecido. Querem apostar?</div><div style="text-align: justify;">Os leitores provavelmente devem estar indagando: todo esse discurso é para dizer que os clubes deveriam abrir mão desses “patrocinadores”? Não necessariamente, o que quero dizer é que seria importante para os clubes fazerem uma espécie de <i>due diligence</i> antes da efetiva assinatura. Ah, mas isso incorre no risco de afugentar um bom patrocinador e levá-lo para algum rival. Fato, mas também evita a associação com aventureiros.</div><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvd2Xx9uXdcunzet2JDpSjojiD5s2KCToTerGB6c9SDQzCL9A4MOOiPKtSyQ4qgVWQxwdWd5Oor23CKlSSmV1dKmLv688nflHDeJQZAAF-v6NNLMyHolhqwtNulWjeGkDxHjLOi_Xzqg6_pAy109sGWtphKNxXqsAMk0RttcwlFlnGOjMIZnkSj8AzuCY/s225/images%20(1).jpg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="225" data-original-width="225" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvd2Xx9uXdcunzet2JDpSjojiD5s2KCToTerGB6c9SDQzCL9A4MOOiPKtSyQ4qgVWQxwdWd5Oor23CKlSSmV1dKmLv688nflHDeJQZAAF-v6NNLMyHolhqwtNulWjeGkDxHjLOi_Xzqg6_pAy109sGWtphKNxXqsAMk0RttcwlFlnGOjMIZnkSj8AzuCY/s1600/images%20(1).jpg" width="225" /></a></div>Vale recordar que em 2016, o Fluminense renunciou a um excelente contrato com a Adidas para trocá-la pela Dry World, que ofereceu um valor totalmente incompatível com que o mercado pagava. Pois bem, o compromisso que teria a duração de cinco anos não durou nem um e, além dos prejuízos financeiros sofridos pelo campeão da Libertadores, trouxe inúmeros transtornos em termos de suprimentos.</div><div style="text-align: justify;">Além desse caso, há vários outros que reforçam a preocupação com a capacidade/seriedade dos parceiros.</div><div style="text-align: justify;">Creditar esses acordos “espetaculares” ao modelo associativo, não é de todo errado - afinal é usual que as gestões de clubes de futebol deixem e herdem legados problemáticos -, assim como também não deve ser ignorada a frequente necessidade de caixa dessas organizações. Todavia, limitar as falas e posturas mentirosas dos gestores que transitam no ambiente do esporte, mais precisamente do futebol, não é justo.</div><div style="text-align: justify;">Cansamos de ver no ambiente corporativo, executivos vomitando números que estão totalmente fora da realidade, assim como vemos investimentos e acordos com empresas cujas chances de um final feliz é praticamente nula.</div><div style="text-align: justify;">O golpe ta aí!</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div></div><div><br /></div>HALFENhttp://www.blogger.com/profile/02480004563834588674noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-5828419913126618711.post-39607833995194968692024-01-16T01:42:00.002-03:002024-01-16T09:41:57.738-03:00Entendendo gerações<div style="text-align: justify;"> <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgO1zOHZx43Y3foZQur53rjjkmrcTR1d28GXhswcs9QG03SkxyLwGDViQ3-MKh38u-eHxAL7qEOo4JPb3bAHWWQj53izA2X-LcpH8cjkCQ63EZL_ljbL1wMrdpq43CublhnO6tEtnPjJBBNn-P_hy63zOdeuqkykg2pXzkO7IVzFoD-nEMDvYpPQRZIJY8/s600/baby-boomer-generation.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="428" data-original-width="600" height="285" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgO1zOHZx43Y3foZQur53rjjkmrcTR1d28GXhswcs9QG03SkxyLwGDViQ3-MKh38u-eHxAL7qEOo4JPb3bAHWWQj53izA2X-LcpH8cjkCQ63EZL_ljbL1wMrdpq43CublhnO6tEtnPjJBBNn-P_hy63zOdeuqkykg2pXzkO7IVzFoD-nEMDvYpPQRZIJY8/w400-h285/baby-boomer-generation.jpg" width="400" /></a></div>O último levantamento do IBGE relativo à população brasileira, detectou que a faixa etária daqueles com mais de 60 anos, atualmente ocupada pelos chamados <i>baby boomers,</i> passou de 11,3% para 14,7% em 2022, ou seja, trata-se de um considerável público em termos quantitativos.<br />Mas como será esse público? Quais seus hábitos? O cidadão de 60+ hoje é similar ao de 20 anos atrás com essa idade?<br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEga5xHFhWJrEqws9KyJB6VsSLvB5f62Ua3ayOikdEctP1XyCv-BK7m4CkNla_UO_81xBSi4nJ_d6lKWzFa1SviberASGPa9mkS4n-OxHuORwGyad0NZI0ixzp-4IleuYSSp2U6Cr9Bh1wMjQEEDqshAUgMEk38zB7UVl0kXR4AVxT_sg6rzhuS4ATfNeCw/s1920/COPACABANA_MOBILE1-1.png" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1920" data-original-width="1080" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEga5xHFhWJrEqws9KyJB6VsSLvB5f62Ua3ayOikdEctP1XyCv-BK7m4CkNla_UO_81xBSi4nJ_d6lKWzFa1SviberASGPa9mkS4n-OxHuORwGyad0NZI0ixzp-4IleuYSSp2U6Cr9Bh1wMjQEEDqshAUgMEk38zB7UVl0kXR4AVxT_sg6rzhuS4ATfNeCw/s320/COPACABANA_MOBILE1-1.png" width="180" /></a></div>Pois bem, a título de avaliar o comportamento em termos de vigor desse público, vamos analisar a seguir o perfil dos competidores que participaram da última edição do maior evento de natação do país em águas abertas: o Rei & Rainha do Mar, onde 11,1% daqueles que concluíram as provas de 1 km, 2,5 km e 5 km tinham mais de 60 anos. Cinco anos antes esse percentual era de 9,6%. Temos assim que o número de atletas dessa faixa etária cresceu 74,5%, ao passo que o somatório daqueles com idade inferior aumentou em 48,4%.<br />Tais números permitem ao menos concluir que essa turma está se tornando mais ativa.<br />Outro levantamento, agora da <i>Consumer Life</i>, detecta que esse mesmo público tem preferência pelo comércio físico, fato que pode ser creditado ao costume adquirido no passado de ir às lojas e poder ter contato com os produtos. <br />Mas será que essa característica não tem relação com a pouca “familiaridade” desse público mais maduro com a internet e consequentemente com o comércio eletrônico? Então, 36% deles compram de forma online produtos de tecnologia e diversão, exatamente o mesmo percentual do restante da população, até porque, em função da pandemia, todos tiveram que aprender e/ou se acostumar a essa forma de consumo.<br />Um parêntesis: tais dados corroboram para atestar a importância do <i>omnichannel</i>, a propósito, creio ser inconcebível atualmente não se atentar para a integração entre o físico e o virtual, inclusive na comunicação.<br />Voltando ao comportamento dos “<i>boomers</i>”, o levantamento da <i>Consumer Life</i> detectou que suas compras trazem o atributo “confiança” como forte influenciador da decisão. Cerca de 50% deles dizem que só compram marcas que confiam, um percentual superior em oito pontos percentuais ao dos <i>Millenials</i> e dois em relação à da geração X. <br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIlABcXA6nJ69BRi_2RqCmL1UjyP0VXw-fGx0n96jOZE5RS3UNZK5oTCYL7TCzwx_SlihHninqyJi199T9geUD6YR3N3aLH_F1TG8AnqhO5GDludvRP-O_TLlAwYw7_LEq1cPmJk6-A7mcnkKrDSdNMVa4gpJDtcOgG_DGkTnV-GU6_SmLin5nmVeS_kE/s2560/Capa-para-os-Blogs-2-pdf.jpg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="1440" data-original-width="2560" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIlABcXA6nJ69BRi_2RqCmL1UjyP0VXw-fGx0n96jOZE5RS3UNZK5oTCYL7TCzwx_SlihHninqyJi199T9geUD6YR3N3aLH_F1TG8AnqhO5GDludvRP-O_TLlAwYw7_LEq1cPmJk6-A7mcnkKrDSdNMVa4gpJDtcOgG_DGkTnV-GU6_SmLin5nmVeS_kE/s320/Capa-para-os-Blogs-2-pdf.jpg" width="320" /></a></div>Dessa forma, sendo a “confiança” um fator importante na decisão de consumo, é mandatório que as empresas/marcas dediquem forte atenção ao marketing. Todavia, vale relatar que o trabalho de marketing não se resume simplesmente à divulgação e posicionamento das marcas, é preciso entender o comportamento e o perfil desse consumidor, pois, por mais que seja um público ativo fisicamente, há limitações que são implacáveis. Exemplifico aqui com os rótulos das embalagens, muitos lindos, mas que, em nome da estética, ignoram algumas vezes o conforto para se ler.<br />Muito provavelmente, aqueles gestores mais novos que ainda não têm essas dificuldades óticas em função da idade não se atentam para isso, fato que vem reforçar a necessidade da diversidade como um fator importante na competição pelo mercado.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div><br /></div>HALFENhttp://www.blogger.com/profile/02480004563834588674noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-5828419913126618711.post-55503168694176002602024-01-09T00:42:00.001-03:002024-01-09T00:42:00.242-03:00Subway<div style="text-align: left;"><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcqxz0b03M7vothKrs8U__javbDWig9zlWU5YI9nnBlHelueBXGKCuN3jmLe6tZp6OTcI-HwUkvrmQET1-Kp_NQeHbAk6nKlCHh8Hu2M8phabh1E1TyhNYbWHg9pzMbIMez549qBHJQkd59v12RsochgUAja0YzFIS7gcgt7wcbFJq1moEVCy7GlyNk38/s409/Subway7.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="304" data-original-width="409" height="297" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcqxz0b03M7vothKrs8U__javbDWig9zlWU5YI9nnBlHelueBXGKCuN3jmLe6tZp6OTcI-HwUkvrmQET1-Kp_NQeHbAk6nKlCHh8Hu2M8phabh1E1TyhNYbWHg9pzMbIMez549qBHJQkd59v12RsochgUAja0YzFIS7gcgt7wcbFJq1moEVCy7GlyNk38/w405-h297/Subway7.jpg" width="405" /></a></div>Já faz tempo que pretendo escrever sobre a rede de fast food Subway, desejo originado por alguns interessantes <i>cases</i> ocorridos na sua trajetória, os quais nos auxiliam a refletir sobre marketing. Agora, com o anúncio do patrocínio ao Comitê Olímpico Brasileiro, encampando a campanha “Somos grandes. Somos Brasil” e da recuperação judicial de sua controladora no Brasil, chegou a hora.</div><div style="text-align: justify;">Ainda que no Brasil a rede não tenha um histórico robusto de patrocínio esportivo, a marca tem investimentos em hockey nos EUA e em futebol na Austrália, o que denota sua crença no esporte como ferramenta de marketing.</div><div style="text-align: justify;">Segunda maior cadeia de fast food do mundo, perdendo apenas para o McDonald’s, o Subway tem aproximadamente 37 mil pontos em mais de 100 países, sendo a maior parte nos EUA, onde estão mais da metade de suas lojas.</div><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEheEHyzZxqPiuVpJJvzel2PwgyfhwPFwvPLJn_5NK9G4vL_OKUzFGJrGPhazEywmatCMnNG8dygz9bCBa1mGiHvqDrURDZoWZIxOoLDBy7o7MH5UL1kr-lVZIKmV4BuQUwaIaCnqRtSyW50w24qSxaNom413hg_SEUn4gC1NecbRij9wB6q8938QM8S-44/s1024/Subway-Logo-1965-1024x575.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="575" data-original-width="1024" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEheEHyzZxqPiuVpJJvzel2PwgyfhwPFwvPLJn_5NK9G4vL_OKUzFGJrGPhazEywmatCMnNG8dygz9bCBa1mGiHvqDrURDZoWZIxOoLDBy7o7MH5UL1kr-lVZIKmV4BuQUwaIaCnqRtSyW50w24qSxaNom413hg_SEUn4gC1NecbRij9wB6q8938QM8S-44/s320/Subway-Logo-1965-1024x575.jpg" width="320" /></a></div>Voltado a uma alimentação mais saudável – por anos se utilizou do slogan “<i>Eat Fresh</i>” (coma fresco) -, o Subway foi fundado em 1965 com o nome Pete’s Super Submarines pelo estudante Frederick Adrian DeLuca e pelo cientista Peter Bruck. A adoção do nome Subway se deu na inauguração do quinto empreendimento e foi inspirado no formato dos sanduíches.</div><div style="text-align: justify;">Como já escrevi em outros artigos, acho que a escolha do nome, ainda que seja uma atividade importante, costuma demandar uma atenção muito maior do que a efetiva necessidade, visto que, não sendo algo que remeta a aspectos negativos e seja fácil de comunicar, ele naturalmente se consolida com o tempo. Não faltam exemplos de nomes que num primeiro momento parecem ruins e no decorrer de sua existência são incorporados ao dia a dia da população.</div><div style="text-align: justify;">No caso da troca para Subway, a comunicação é um dos pontos que chamo a atenção no processo de escolha. Aqui, o nome “Pete’s Submarines” era confundido com “Pizzas Marines” nas inserções no rádio, o que acabava beneficiando um concorrente.</div><div style="text-align: justify;">O processo de expansão da rede é outro ponto, sem nenhum trocadilho, que carece de cuidados, visto estarem presentes tanto em locais convencionais como shoppings, vias urbanas, hipermercados e postos de serviços, como em alguns pouco demandados pelos concorrentes, aqui se incluem parques temáticos, zoológicos, campus universitários e arenas esportivas, além de, pasmem, bases militares, hospitais e igrejas.</div><div style="text-align: justify;">Talvez quem não lide diretamente com o varejo, não perceba o quão complexo é o processo de expansão, visto demandar uma série de avaliações que vão desde a viabilidade econômica até o potencial de vendas em função da localização e público-alvo, passando por estudos de cunho regulatório, entre outros.</div><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhB0SkwdLDpBuQd5I6kuDuNTRllL8n_4oqxiP0pDHrZbsa8EzkoC1Zts3sggnlWkkwTMQFxPzNYhXKKuEKVwNT4dh6MXAev_p8oBAqQY8FmAUL-q50saL5vfQ5BbW3GnYnxfhYZOIPZ8tXcCnwcVeiaPqu7xNyxlW7dbCruF4sXitqHiKy9_b4yAdZwHT4/s652/20231016121537image.jpg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="245" data-original-width="652" height="120" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhB0SkwdLDpBuQd5I6kuDuNTRllL8n_4oqxiP0pDHrZbsa8EzkoC1Zts3sggnlWkkwTMQFxPzNYhXKKuEKVwNT4dh6MXAev_p8oBAqQY8FmAUL-q50saL5vfQ5BbW3GnYnxfhYZOIPZ8tXcCnwcVeiaPqu7xNyxlW7dbCruF4sXitqHiKy9_b4yAdZwHT4/s320/20231016121537image.jpg" width="320" /></a></div>A propósito, creditam o insucesso da marca em sua primeira inserção no Brasil, à escolha dos pontos que, por estarem em zonas nobres, contemplavam custos que comprometiam a margem. </div><div style="text-align: justify;">Evidentemente, outros casos de insucesso ocorreram em diversas partes do mundo, tendo havido período em que a quantidade de fechamentos de lojas superou a de aberturas, o que não se deveu apenas à fragilidade dos pontos, mas também por problemas operacionais e até em função do mix de produtos.</div><div style="text-align: justify;">Esse ano, a família dos fundadores vendeu o negócio por cerca de US$ 9 bilhões de dólares para a Roark Capital, proprietária das marcas Dunkin Donuts e Baskin-Robbins, que promete investir fortemente na expansão da marca. </div></div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div>HALFENhttp://www.blogger.com/profile/02480004563834588674noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5828419913126618711.post-21892505749180368852024-01-02T08:42:00.001-03:002024-01-02T08:42:00.147-03:00A pressa é inimiga?<div style="text-align: left;"><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYRw3UTH0J-2uCehDCfJ03K4nYY6wckh2w97sJ5j5YT_QjA618s131_bY5b0PzS5aL99SGkZg2Mskv5cYSJM31IFiqcJ3LgIHwrFZP2rkoHd3hIWmqTN4U6MJY9Kr63UJIb4chtDalqYvkplZSET4mjYF0odwjdsOkn0HMs_Ac86JJZv77BidB8ZOljto/s458/2_BANNER-STAR-BANNER-PICS-Alisha-Lehmanns-wet-look-Aston-Villa-kit-causes-wardrobe-malfunct.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="305" data-original-width="458" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYRw3UTH0J-2uCehDCfJ03K4nYY6wckh2w97sJ5j5YT_QjA618s131_bY5b0PzS5aL99SGkZg2Mskv5cYSJM31IFiqcJ3LgIHwrFZP2rkoHd3hIWmqTN4U6MJY9Kr63UJIb4chtDalqYvkplZSET4mjYF0odwjdsOkn0HMs_Ac86JJZv77BidB8ZOljto/w400-h266/2_BANNER-STAR-BANNER-PICS-Alisha-Lehmanns-wet-look-Aston-Villa-kit-causes-wardrobe-malfunct.jpg" width="400" /></a></div>Assim como acontece na totalidade dos setores econômicos, a busca por inovação também faz parte do cotidiano das marcas de material esportivo. Além do desenvolvimento de equipamentos que possam permitir a melhora da performance, ser percebido como uma marca atenta a esses aspectos é objetivo de grande parte das empresas desse segmento.</div><div style="text-align: justify;">Por se tratarem de atributos importantes na escolha do consumidor, a corrida pela “melhor solução” faz a área de P&D (Pesquisa & Desenvolvimento) ser extremamente valorizada, tendo a área de marketing como uma importante aliada, visto ser ela a responsável pelo trabalho de posicionamento, o que exige argumentos convincentes, os quais, precisam ser reconhecidos e valorizados pelos potenciais clientes.</div><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiilcApjncr3LO1KTczhe96WNZnJoXfs5a2uZoMXP7SDxUUa-7BgQvYuU1vTMunDEJWjqNB6I1Xc4Vc-s4-K795sQVXljVQ0m1gqLNsuS-uk857wge_FgP_nqj5gHoS2CgWP9YbasH7GJc7Il5ulMahZ9MeQFHQ03LdjTPqerDhjfXXS_Dn8sRMQYtTWuA/s300/bridging-the-gap-between-r-and-d-and-marketing.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="200" data-original-width="300" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiilcApjncr3LO1KTczhe96WNZnJoXfs5a2uZoMXP7SDxUUa-7BgQvYuU1vTMunDEJWjqNB6I1Xc4Vc-s4-K795sQVXljVQ0m1gqLNsuS-uk857wge_FgP_nqj5gHoS2CgWP9YbasH7GJc7Il5ulMahZ9MeQFHQ03LdjTPqerDhjfXXS_Dn8sRMQYtTWuA/s1600/bridging-the-gap-between-r-and-d-and-marketing.jpg" width="300" /></a></div>Esse processo, no entanto, precisa ser muito bem planejado, sob o risco de não se testar corretamente os produtos e assim redundar em falhas que comprometam a qualidade e, consequentemente, a imagem da marca.</div><div style="text-align: justify;">No artigo, daremos um foco maior aos equipamentos esportivos em função deles incutirem a expectativa de auxiliar o bom desempenho dos atletas. Contudo, deve ser considerado que eventuais falhas de desenvolvimento podem acontecer em qualquer categoria de produto. Vide, por exemplo, as chamadas de <i>recall</i> para carros.</div><div style="text-align: justify;">Ilustramos o assunto com o recente caso dos uniformes do Aston Villa, cujo fornecedor é a Castore, uma novata que vem crescendo significativamente no segmento e que tenta se diferenciar pela qualidade. Os jogadores do clube inglês reclamam do excesso de suor causado, o qual, no caso do feminino gera constrangimento em função da exposição do corpo das atletas.</div><div style="text-align: justify;">Na relação de “problemas” com equipamentos esportivos, há também o caso dos uniformes da equipe de patinação dos EUA nos Jogos de Inverno de Sochi. Batizadas de Mach 39, as peças projetadas pela Under Armour tinham uma abertura para permitir a saída de calor, mas que, por outro lado propiciava entrada de ar, provocando arrasto e interferindo no desempenho. </div><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzf8ATNVL58kQ_6_x-I5DONPeoERWaWH41ZXe7wXFKNRkUJ8QeX1nOLtigYmrhKQZqcbhcn6sVGSn4AqlP2ZbOl7FXTVcjiwxe4r9_uso8kYT2SFECL0P3H5bUfP2USaHLDNqPG5MUXme7KseTJNPnR2fQpiDtmIXe8TONg0IFzpnto4irU7cEbzQcNc8/s970/under-armour-mach-39-gear-patrol-lead-full.jpg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="650" data-original-width="970" height="214" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzf8ATNVL58kQ_6_x-I5DONPeoERWaWH41ZXe7wXFKNRkUJ8QeX1nOLtigYmrhKQZqcbhcn6sVGSn4AqlP2ZbOl7FXTVcjiwxe4r9_uso8kYT2SFECL0P3H5bUfP2USaHLDNqPG5MUXme7KseTJNPnR2fQpiDtmIXe8TONg0IFzpnto4irU7cEbzQcNc8/s320/under-armour-mach-39-gear-patrol-lead-full.jpg" width="320" /></a></div>Em se tratando de calçados a incidência é até maior, visto terem em grande parte das modalidades, significativa influência no desempenho.</div><div style="text-align: justify;">Dentre esses, vale relatar o ocorrido no fim da década de 80, quando a Nike lançou o tênis de basquete Air Pressure Shoes, que vinha com uma bomba de ar embutida que servia para inflar ou desinflar o solado, todavia, os vazamentos do sistema de bombeamento minaram a imagem do produto no que se referia às vantagens propagadas. </div><div style="text-align: justify;">Temos ainda o caso do Adidas Adizero Crazy Light, lançado em 2011 com a efetiva promessa de ser mais leve do que os concorrentes, mas que sofria com desgastes mais rápidos.</div><div style="text-align: justify;">O fato de citarmos no texto algumas marcas, não significa que haja por parte delas um maior índice de problemas, até porque, a quantidade de casos de sucesso supera em muito os de insucesso.</div><div style="text-align: justify;">A intenção do texto é puramente chamar a atenção de que trabalhar com produtos, seja através de P&D ou de marketing, requer desenho de processos que consigam concomitantemente preservar tempo e qualidade.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div></div><div><br /></div>HALFENhttp://www.blogger.com/profile/02480004563834588674noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5828419913126618711.post-37247774358970699742023-12-26T03:42:00.001-03:002023-12-26T03:42:00.138-03:00Marcas esportivas nas seleções - 2023<div style="text-align: left;"><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsGcDj9qSM907ZYJ54h3waLlu79-1Lh1q8kUaSfL4wjxInQ5txdGVt5I-IqAGrp3Q6FhyOoKYgBaRN2sNjbRCWDxhQGsHJa8uI5N7oJKHgEi1KkoEfofiPQMBSfc6K-xoNth9E0_QD6NUTuj1DMWmxWqwzm2n5sHqq58OUuUkzWUvgQ3P8D-ctq_Gtafs/s1000/image%20(1).jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="667" data-original-width="1000" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsGcDj9qSM907ZYJ54h3waLlu79-1Lh1q8kUaSfL4wjxInQ5txdGVt5I-IqAGrp3Q6FhyOoKYgBaRN2sNjbRCWDxhQGsHJa8uI5N7oJKHgEi1KkoEfofiPQMBSfc6K-xoNth9E0_QD6NUTuj1DMWmxWqwzm2n5sHqq58OUuUkzWUvgQ3P8D-ctq_Gtafs/w400-h266/image%20(1).jpg" width="400" /></a></div>No último artigo de 2023, apresentaremos uma análise sobre o fornecimento de uniformes para as 50 seleções melhores ranqueadas em três modalidades de esportes coletivos, tanto no feminino quanto no masculino. São elas: basquetebol, futebol e voleibol.</div><div style="text-align: justify;">Dentre esses, o vôlei é o esporte com mais marcas, são 28 no total (vinte e quatro no masculino e vinte e uma no feminino), seguido pelo basquete com 24 (21 e 20) e futebol com 18 (17 e 11). Interessante notar a maior incidência de marcas no masculino nas três modalidades.</div><div style="text-align: justify;">No vôlei, a italiana Erreà é a que veste mais equipes entre as TOP50, 28% dos times masculinos e 20% dos femininos. Em ambos os gêneros, a Mizuno é a segunda marca. Todavia, quando analisamos as TOP10, a Mizuno lidera entre as mulheres com 40%, seguido pela Adidas com 20%, enquanto que entre os homens, Erreà e Mizuno dividem a liderança com 20% cada.</div><div style="text-align: justify;">Vale notar que a Asics, marca referência e mais tradicional nessa modalidade, veste apenas o time japonês masculino – o feminino é suprido pela Mizuno. Tal fato parece indicar que esteja havendo um foco maior da empresa na categoria de calçados, onde a qualidade costuma ser mais perceptível e, consequentemente, a concorrência é menor.</div><div style="text-align: justify;">Já no basquete, a liderança pertence à Nike nos dois naipes. No masculino a marca norte-americana veste 26% dos TOP50, seguida pela chinesa Peak com 12%, enquanto no feminino as duas marcas citadas ocupam a mesma posição com 34% e 10% respectivamente.</div><div style="text-align: justify;">Analisando a participação entre os TOP10, a Nike tem 40% dos times masculinos e 50% dos femininos. <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHJSd0fGC5ecalXMtl5redlqoLOnuwCiUdKtG5X_I5g_flZjtm8pYhft1FWRsLF16iwEJvcbb7cHL6foApHiMN5S-ShBrjq3pz7zbtSBRHHWLnPLVEH3uPgaCTkp6_bVtDgmjGH8LsiDMGNaakp9RtaG6FafWx0cexSNVjLU4k9tegI0LBWfSLCqZKIWc/s3840/gwg5wgbpkwrv1shskxez.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2559" data-original-width="3840" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHJSd0fGC5ecalXMtl5redlqoLOnuwCiUdKtG5X_I5g_flZjtm8pYhft1FWRsLF16iwEJvcbb7cHL6foApHiMN5S-ShBrjq3pz7zbtSBRHHWLnPLVEH3uPgaCTkp6_bVtDgmjGH8LsiDMGNaakp9RtaG6FafWx0cexSNVjLU4k9tegI0LBWfSLCqZKIWc/s320/gwg5wgbpkwrv1shskxez.jpg" width="320" /></a></div>A Peak é a segunda com 30% entre os homens, enquanto a Air Jordan, marca pertencente à Nike, ocupa a vice-liderança no feminino com 20%.</div><div style="text-align: justify;">Tais números demonstram que as três marcas citadas na análise sobre o basquete, mesmo tendo uma forte presença entre as seleções menos vencedoras, procuram privilegiar os times mais competitivos.</div><div style="text-align: justify;">Por fim, temos o futebol, única modalidade em que todos os times possuem fornecedor. No vôlei, uma equipe feminina não ostenta nenhuma marca, fato que se repete em sete times de basquete (cinco entre os homens).</div><div style="text-align: justify;">Entre os TOP50 no futebol, a liderança é dividida entre Adidas e Nike – 30% cada no masculino e 36% no feminino. Já entre as TOP10, a Nike é a mais presente com 60%, seguida pela Adidas com 40%, situação que ocorre nos dois gêneros.</div><div style="text-align: justify;">Apenas três marcas suprem equipes nas três modalidades analisadas: Adidas, Puma e Hummel.</div><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2RYNrNBmM9ZQWiyKePj2ifMHxd7n0xX181mROd_O3KLWWqfi78neLSNHTf_aj4XEKNqTASXi-TAF_V_UwPl3CyMGhagHS3VBtQLB7JNqyLKDAj_wMZUAhRyM5-y8pI64w8XDSX8U6einelD291JJzK9uWUdqbHK3Zbf8pQURUGJUSGqoq1o19T2hJ1KE/s657/hj.png" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="494" data-original-width="657" height="241" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2RYNrNBmM9ZQWiyKePj2ifMHxd7n0xX181mROd_O3KLWWqfi78neLSNHTf_aj4XEKNqTASXi-TAF_V_UwPl3CyMGhagHS3VBtQLB7JNqyLKDAj_wMZUAhRyM5-y8pI64w8XDSX8U6einelD291JJzK9uWUdqbHK3Zbf8pQURUGJUSGqoq1o19T2hJ1KE/s320/hj.png" width="320" /></a></div>Vale chamar a atenção para o aparecimento de marcas que, por não estarem presentes no futebol, esporte mais popular que os demais, são pouco conhecidas do público em geral, mas que já suprem pelo menos dois países, entre essas podemos citar:</div><div style="text-align: justify;">- no basquete, a Spalding, marca mais conhecida por fabricar bolas para a modalidade, e a portuguesa Dhika;</div><div style="text-align: justify;">- no vôlei, as italianas Nine e Zeus;</div><div style="text-align: justify;">- no futebol não encontramos nenhuma marca, digamos inédita, com algum indício de crescimento de participação, todavia, a título de curiosidade, podemos apresentar a One, que veste o time masculino de Camarões, a Entes, que supre o feminino de Taipei em quanto a Warrix está com a Tailândia.</div><div style="text-align: justify;">Ainda que não tenhamos acesso aos valores envolvidos nessas parcerias, muitas delas abrangem apenas o fornecimento do material, os números aqui apurados permitem, ao menos especular o movimento das marcas.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div></div><div><br /></div>HALFENhttp://www.blogger.com/profile/02480004563834588674noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5828419913126618711.post-69054755250615330272023-12-19T04:42:00.001-03:002023-12-19T04:42:00.154-03:00Tempo é dinheiro<div style="text-align: left;"><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAOaGhwIq4yGAlttHQYH-F-TPh4LjYGN7XKX3bWsz3mvCBUttEqz7srPdFmBet_zXOVCDlWWXMMRZNqeSRHRsvqQHMgAHRcxx6ZXCcTqwmvoSvV2XMpfH_tu59YiiLN22Hq-L61BIuJH1Z9-fcRDEpBCmDrBUKOxVm7ENPzdipDgAAmxPcAOb5EaPzoBA/s759/0_90W0eUAhewOIRwBS.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="419" data-original-width="759" height="221" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAOaGhwIq4yGAlttHQYH-F-TPh4LjYGN7XKX3bWsz3mvCBUttEqz7srPdFmBet_zXOVCDlWWXMMRZNqeSRHRsvqQHMgAHRcxx6ZXCcTqwmvoSvV2XMpfH_tu59YiiLN22Hq-L61BIuJH1Z9-fcRDEpBCmDrBUKOxVm7ENPzdipDgAAmxPcAOb5EaPzoBA/w400-h221/0_90W0eUAhewOIRwBS.jpg" width="400" /></a></div>Em sua coluna de 10 de dezembro no portal Inteligência Financeira, o economista Cesar Grafietti, que considero uma das maiores autoridades em finanças no futebol, nos brinda com um assunto de elevada importância: a tendência queda nas receitas advindas dos direitos de transmissão.</div><div style="text-align: justify;">Em seu artigo, Grafietti cita o novo contrato da Premier League, cujo aumento para o período dos próximos cinco anos cresceu apenas 4%, percentual abaixo da inflação. Coloca também que, enquanto no passado as renovações costumavam ser por três anos, agora passaram a ser de cinco como ilustra também a Serie A da Itália e a La Liga da Espanha, o que parece denotar um entendimento de que não há um cenário promissor de aumento de valores. Enfim, o artigo traz várias informações interessantes que me fazem recomendar a leitura.</div><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjztRA4MtfPCrR42NF9l_KxVqsOABBkrhKjt9OHZsTArncmhMJitXhKoL26IrQsuZ7CjimtsT896cTFQaUYKW8pUYpm8gYmCJ3i9cxcivjoaLQdhcHP7eWcPo87cxV3ExPVtzhUL2tytcLPqysT6FXI1ERMP984LfMCzJYMQCkcHWCqBVsLs3QpdGfdBJU/s5097/GettyImages-1396848365.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3402" data-original-width="5097" height="214" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjztRA4MtfPCrR42NF9l_KxVqsOABBkrhKjt9OHZsTArncmhMJitXhKoL26IrQsuZ7CjimtsT896cTFQaUYKW8pUYpm8gYmCJ3i9cxcivjoaLQdhcHP7eWcPo87cxV3ExPVtzhUL2tytcLPqysT6FXI1ERMP984LfMCzJYMQCkcHWCqBVsLs3QpdGfdBJU/s320/GettyImages-1396848365.jpg" width="320" /></a></div>Diante das conclusões concernentes à perspectiva de crescimento dessa importante fonte de receita para o clubes, faz-se necessário jogar luzes sob o prisma de marketing para um melhor entendimento do que vem acontecendo e aqui não faço referência à capacidade de investimento e respectivas análises de retorno, pois isso é óbvio.</div><div style="text-align: justify;">A intenção aqui é chamar a atenção para a ocorrência de um fenômeno que, aparentemente tem passado despercebido pelos gestores e, foi denominando por Herbert Simon - ganhador do prêmio Nobel de Economia em 1978 – de “economia de atenção”, onde preconiza que a riqueza de informação cria pobreza de atenção.</div><div style="text-align: justify;">Se num passado recente, o advento da mobilidade e da internet nos proporcionou a impressão de que o tempo estava farto, afinal não havia mais limitação de “local” para acessar mensagens e demais formas de comunicação, hoje notamos que está faltando tempo.</div><div style="text-align: justify;">Nesse contexto, é inegável o mérito dos geradores de conteúdo. Hábitos foram incorporados ao dia a dia, “dependências” foram criadas e novas formas de entretenimento passaram a fazer parte do cardápio de diversões. Tudo ótimo, só faltou antever que a crença de que basta produzir para vender é ilusória. </div><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpmemBrh_-afa9VbuFNsfRlUYO1Q-cYTxq8cah5aX4kSO4GslO1ivQGCVFIFgox_mRC3gpxWRlOktl8tkNOglc8Q5O1a5dplD7uYbtOr4W7VtHIi7vCbssV0jO8SHQ7JZ1dx_i2Db0jnCGqd6anws3cUh2t1fMZ7hyw7vnlPNZ61KCWsTOWbFnXBlTAhk/s266/images.jpg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="189" data-original-width="266" height="189" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpmemBrh_-afa9VbuFNsfRlUYO1Q-cYTxq8cah5aX4kSO4GslO1ivQGCVFIFgox_mRC3gpxWRlOktl8tkNOglc8Q5O1a5dplD7uYbtOr4W7VtHIi7vCbssV0jO8SHQ7JZ1dx_i2Db0jnCGqd6anws3cUh2t1fMZ7hyw7vnlPNZ61KCWsTOWbFnXBlTAhk/s1600/images.jpg" width="266" /></a></div>A propósito, essa característica nos remete ao que Kotler chama de Marketing 1.0 (são 5 as fases ou eras, segundo ele - por enquanto). Essa fase tinha como foco o produto e como objetivo principal o desenvolvimento dele, de forma a fazê-lo atrativo para vender, gerando assim uma cultura em que se consumia mais do que efetivamente se necessitava. </div><div style="text-align: justify;">Qualquer semelhança com o momento atual da geração de conteúdos não é mera coincidência. </div><div style="text-align: justify;">Ainda que caminhe para a fase 2.0, na qual o marketing se volta para o consumidor, buscando entender e satisfazer suas necessidades, pouco efeito surgirá se não pensarem na disponibilidade de tempo de cada consumidor, até porque, no caso do futebol e esporte de forma geral, os eventos são perecíveis, isto é, a atratividade de uma competição ao vivo é infinitamente superior às reprises.</div><div style="text-align: justify;">Essa visão do mercado talvez explique os movimentos mais parcimoniosos nos investimentos dos players responsáveis pelas transmissões. Por outro lado, vemos a Netflix, por exemplo, incorporando às suas opções de entretenimento, eventos esportivos, tal qual o que ocorrerá em abril de 2024: uma partida exibição entre Rafael Nadal e Carlos Alcaraz.</div><div style="text-align: justify;">Cabe aos clubes e às ligas entenderem que a briga por atenção está cada vez mais acirrada e que precisam buscar uma maior atratividade para seus produtos, afinal o conceito de concorrência não se esgota nas competições, fazendo parte, entre outros, verbas, audiência, satisfação e tempo.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div></div><div><br /></div>HALFENhttp://www.blogger.com/profile/02480004563834588674noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5828419913126618711.post-4057849886663635072023-12-12T03:42:00.002-03:002023-12-12T08:33:20.629-03:00Amazon, Amazonas<div style="text-align: left;"><div style="text-align: justify;"> <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidQgp8E_warhnPKeH_r_czLdhhxN1ZwidIS-tPRacGq-VUhx4YSxyGEVNcLU7O8yubk6qQYhc8nh-uQW-NEPXQi7qT_iKqOLmeNjhGJYVeMdzdCQETXULfdvqkMwggJQfAsH1RIrVGqtokNEchu3PBE0gPeHg9gAKCbEfzEtYa29pHtemtolTuXnqih-U/s1900/Amazon-Brand-Story-Feature-Why-You-Need-It.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1260" data-original-width="1900" height="265" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidQgp8E_warhnPKeH_r_czLdhhxN1ZwidIS-tPRacGq-VUhx4YSxyGEVNcLU7O8yubk6qQYhc8nh-uQW-NEPXQi7qT_iKqOLmeNjhGJYVeMdzdCQETXULfdvqkMwggJQfAsH1RIrVGqtokNEchu3PBE0gPeHg9gAKCbEfzEtYa29pHtemtolTuXnqih-U/w400-h265/Amazon-Brand-Story-Feature-Why-You-Need-It.jpg" width="400" /></a></div>Às vésperas da reunião da COP28, um dos membros da comitiva brasileira, o governador do Amazonas, teve sua fala viralizada ao comentar que no evento se reuniria com o fundador da Amazon, Jeff Bezos, para pleitear algum benefício, afinal de contas, a empresa utiliza o nome do estado e ganha com isso, segundo ele.</div><div style="text-align: justify;">Estar presente em grandes eventos, nos quais possa aprender e fazer relacionamento, é, sem dúvida, importante. Buscar parcerias e novas fontes de recursos, idem.</div><div style="text-align: justify;">Até aí tudo certo, porém, falar sem pensar é perfeitamente dispensável, principalmente em funções, onde qualquer deslize tem grande potencial destrutivo. </div><div style="text-align: justify;">Pois bem, primeiramente é preciso descobrir de onde o citado governador tirou dados que o permitem concluir que a Amazon ganha dinheiro por ter esse nome.</div><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHU27jHGCPbBCeNCcFxbNHd26c6MWe8ECk_jAeKa6sc6gaQYHo5QkZiFhWhh_J5ahR8JUBR8E6u6TROd_E1KaPveXc00DKmTU2DEkVb7tlnmk3RUHiG8Bzr-0htPDrV37RxNDX-3ZKTI87maLo318J6eTEl8OJSTgkGW5OUk0Eq-7UkizfDXAf0BrEHts/s984/novo-projeto-1-.webp" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="517" data-original-width="984" height="168" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHU27jHGCPbBCeNCcFxbNHd26c6MWe8ECk_jAeKa6sc6gaQYHo5QkZiFhWhh_J5ahR8JUBR8E6u6TROd_E1KaPveXc00DKmTU2DEkVb7tlnmk3RUHiG8Bzr-0htPDrV37RxNDX-3ZKTI87maLo318J6eTEl8OJSTgkGW5OUk0Eq-7UkizfDXAf0BrEHts/s320/novo-projeto-1-.webp" width="320" /></a></div>De fato, a escolha do nome se deveu à região, mais precisamente ao rio, o qual nasce no Peru. Mas quem pode garantir que o consumidor tem ciência dessa relação? Afinal, até na mitologia grega há menção ao nome, que identificava um grupo de guerreiras. A propósito, não me causaria surpresa tomar ciência de que parte dos clientes da Amazon não liga o nome da empresa ao estado, ou pior, se nem soubesse que Amazonas é um estado, mesmo porque geografia não é o forte da população mundial.</div><div style="text-align: justify;">Para não ficar só criticando o governador, vale mencionar que muitas marcas adotam o nome de uma cidade, ou região, com o intuito de conquistar o público daquela localidade. Todavia, pelo fato de a Amazon ter abrangência mundial, a escolha do estado, em vista do tamanho da população não parece ser a melhor opção caso o objetivo fosse atrair os moradores da região.</div><div style="text-align: justify;">Deve ser ressaltado que há inúmeros casos de marcas que trazem “nomes geográficos” - <i>geographic brand names.</i> KFC, por exemplo, é a abreviatura de Kentucky (um estado norte-americano) Fried Chicken, Nokia é uma derivação do rio Nokiavirta, isso sem falar de Casas Bahia e outros mais óbvios.</div><div style="text-align: justify;">Na verdade, é muito difícil, para não dizer impossível, encontrar nomes que não sejam frutos de algum fator inspiracional, aliás, se a moda de cobrar pela inspiração ao nome pega, está arriscado vermos em breve alguns donos de pomares procurando a Apple.</div><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGrgn8d74WGFtgp4Fu_roGVdNlT74AiQKhZFpiiNGIJGcV4WHqFUGPfH9ZJRbbqjPKPZ2Nyf2eEqvWttNrEiRbN00NFUxz8fMWUW-iU4RYiqW9_RaWpWB7vF-7Pw9hfBspKtwIqsT3MpNgQ-HxjNAbtahHdP3nlJCHMcEQUxmDTs7JjbEXyz1ZqmE88KY/s1920/651f40f434652e77679efa41_e0133bcc-94ab-433b-9131-0af515b2281d.png" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1920" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGrgn8d74WGFtgp4Fu_roGVdNlT74AiQKhZFpiiNGIJGcV4WHqFUGPfH9ZJRbbqjPKPZ2Nyf2eEqvWttNrEiRbN00NFUxz8fMWUW-iU4RYiqW9_RaWpWB7vF-7Pw9hfBspKtwIqsT3MpNgQ-HxjNAbtahHdP3nlJCHMcEQUxmDTs7JjbEXyz1ZqmE88KY/s320/651f40f434652e77679efa41_e0133bcc-94ab-433b-9131-0af515b2281d.png" width="320" /></a></div>Inversamente pode ser colocado em discussão se o próprio estado não ganha popularidade graças à Amazon. Nessa toada, se o tema for efetivamente levado adiante pelo governador, cabe outra provocação: seria a Amazon passível de indenização, caso a região seja palco de grandes queimadas, de crimes ambientais e/ou de qualquer outro incidente que macule a região? Evidente que não, assim como não faz o menor sentido o pleito do governador.</div><div style="text-align: justify;">Creditar o sucesso de algum empreendimento ao nome, é ignorar a importância de uma boa gestão. Será que se a Amazon se chamasse Tocantin, para ficarmos restritos ao Norte, não seria a potência que é? A propósito, será que todos os negócios que têm o nome relacionado ao citado estado apresentam bons resultados? Evidente também que não.</div><div style="text-align: justify;">O que pode sim, vir a ser avaliado, é a possibilidade de a Amazon, por questões ligadas ao ESG, vir a ter algum elo com a região.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div></div><div><br /></div>HALFENhttp://www.blogger.com/profile/02480004563834588674noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5828419913126618711.post-65092847416121629422023-12-05T03:42:00.001-03:002023-12-05T03:42:00.137-03:00Marketing Fatal<div style="text-align: left;"><div style="text-align: justify;"> <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj095LVVAQa3v-deTGSL8q10VnDb3ST9RwJTV8aXUxGu__yUNwgBPcGJqlasCE3C1xhboXbOQmAtwqFvdcosIxFdenuFtmVxrSvbKEoVKfBsyQvFgzeXzkj_R_TZWqssO5xEUBHDNUrnEG15unUQxUc96HVc0vLh54UeeKtDoJS9aBbUMzS95qA5yBPguM/s960/sampaio-correa-fatal-models_1_0.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="436" data-original-width="960" height="204" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj095LVVAQa3v-deTGSL8q10VnDb3ST9RwJTV8aXUxGu__yUNwgBPcGJqlasCE3C1xhboXbOQmAtwqFvdcosIxFdenuFtmVxrSvbKEoVKfBsyQvFgzeXzkj_R_TZWqssO5xEUBHDNUrnEG15unUQxUc96HVc0vLh54UeeKtDoJS9aBbUMzS95qA5yBPguM/w423-h204/sampaio-correa-fatal-models_1_0.jpg" width="423" /></a></div>A entrada da Fatal Model, um site de acompanhantes, como patrocinadora de times de futebol no Brasil, além de inusitado, nos leva à conclusão de que o esporte ainda é “vendido” muito mais como um veículo de mídia do que como uma ferramenta de marketing. </div><div style="text-align: justify;">Claro que a exposição da marca é importante, negar isso seria tolo. O que insisto em afirmar é que esse benefício é pouco diante das inúmeras possibilidades de retorno que um patrocínio pode oferecer, as quis vão desde as ativações que contribuem para experimentação e consolidação da exposição obtida até a associação da marca com os valores intrínsecos do esporte e das equipes envolvidas.</div><div style="text-align: justify;">Isso sem falar que, ao se vender a propriedade como uma mera mídia – bem interessante que se ressalte – os clubes e confederações passam a ter como fortes competidores os demais veículos como TV, jornais, sites, rádios etc, cuja expertise em vender publicidade é reconhecida.</div><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizNFLdpzxsQCju7L4lXUiGn4EbOeFKgLvIiqhWQ8uEjhlyKvmCaYnnN-DcHMcfFohU13qKmsX1qWgcjRMcQJKV3gXdXVfyX7JMZ7ZxjnE1vo8FvNW1Oc9ZlAvMMhLX9Ek2NJFaDDRNZQ493YTGsFqtPA0PbTv9e2VrzkeuiBu4mKhzo-LmempF9hlri0M/s686/hq720.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="386" data-original-width="686" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizNFLdpzxsQCju7L4lXUiGn4EbOeFKgLvIiqhWQ8uEjhlyKvmCaYnnN-DcHMcfFohU13qKmsX1qWgcjRMcQJKV3gXdXVfyX7JMZ7ZxjnE1vo8FvNW1Oc9ZlAvMMhLX9Ek2NJFaDDRNZQ493YTGsFqtPA0PbTv9e2VrzkeuiBu4mKhzo-LmempF9hlri0M/s320/hq720.jpg" width="320" /></a></div>Para as marcas, independentemente do setor, a associação com o esporte é evidentemente salutar, pois consegue se aproveitar dos seus nobres valores e da boa imagem. Contudo, até que ponto para o esporte estar associado a certas indústrias é interessante?</div><div style="text-align: justify;">Vale o que vier?</div><div style="text-align: justify;">Não quero fazer aqui nenhum juízo de valor em relação às áreas de atuação das marcas que investem no esporte. Já vimos biquínis, aguardentes, sexshops, entre outros aparentemente estranhos, aliás, em termos de recusa de potenciais patrocináveis, só tenho ciência de um site voltado ao adultério, que, mesmo oferecendo valores interessantes, foi rejeitado por algumas equipes. </div><div style="text-align: justify;">Evidentemente que estampar algo nocivo ou que incentive práticas ruins é condenável, porém, essa discussão adentra um lado bastante subjetivo, que nos levaria a ter que julgar alguns setores e até marcas pelos mais diversos prismas, o que, no meu modo de ver, é atribuição das agências e dos órgãos reguladores.</div><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyGo5969LTMPPsTNxh80vw4YKXEDzngubCUE5elxcnsm6OxzsqoJBmO6iCxDTG3fq7BTkX_Kb4zgO7FS9-pJUA0tpDp0Bmufpqq379ruJ-Xxs_QfmMIEoQVLXGPSx0Ckv8MT_qwS-BbVjFe5NZVFTmQcoOWmukVZ4m2qHyizouVlmTD-ii8kpnR4UeKL4/s960/06a8a86133d0cdca6459f57b74795fdd.jpg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="960" data-original-width="720" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyGo5969LTMPPsTNxh80vw4YKXEDzngubCUE5elxcnsm6OxzsqoJBmO6iCxDTG3fq7BTkX_Kb4zgO7FS9-pJUA0tpDp0Bmufpqq379ruJ-Xxs_QfmMIEoQVLXGPSx0Ckv8MT_qwS-BbVjFe5NZVFTmQcoOWmukVZ4m2qHyizouVlmTD-ii8kpnR4UeKL4/s320/06a8a86133d0cdca6459f57b74795fdd.jpg" width="240" /></a></div>Como o objetivo do blog é discutir marketing e gestão, creio que a decisão de se aceitar ou não um patrocínio, deveria ter como principal responsável a área de marketing das organizações.</div><div style="text-align: justify;">Sim, reconheço que essa crença é utópica. Primeiro, porque a situação da maioria dos clubes e confederações não permite que dinheiro seja desprezado. Além disso, poucas organizações possuem em seu planejamento estratégico algum pilar baseado na construção dos valores da própria marca, de modo que se estabeleçam os setores a serem prospectados em função das sinergias objetivadas. <i>Co-branding</i>, então, nem pensar. </div><div style="text-align: justify;">Na verdade, as prospecções convergem para um movimento de “seguir o dinheiro”, o qual acontece elencando as empresas que estão no esporte, o que não necessariamente traz sustentabilidade à operação, vide o grande número de aventureiros que entram e saem rapidamente da atividade. Outra forma é pesquisar os rankings referentes às maiores empresas tomando como norte os respectivos faturamentos, o que também não é seguro, visto receita não significar verba disponível para investimento em marketing, tampouco de que a empresa precisa desse tipo de ação. Para completar a relação de possíveis prospecções, não podemos nos esquecer das relações interpessoais com donos e CEOs de empresas e, claro, a possibilidade de se apelar para empresários que sejam torcedores ou fãs de alguma modalidade.</div><div style="text-align: justify;">Ainda que o texto traga um tom crítico ao cenário, não podemos ignorar que essa é a realidade atual e que não é razoável abrir mão dessas oportunidades. Todavia, não custa trabalhar para que num horizonte não muito distante, as organizações acreditem que são muito mais valiosas do que aparentam ou pensem ser, e que podem ser ainda maiores, basta entenderem que uma boa gestão é condição fundamental para o sucesso, para isso precisam adotar o marketing em sua essência por crença, não por moda.</div></div><div><br /></div>HALFENhttp://www.blogger.com/profile/02480004563834588674noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5828419913126618711.post-41569576740638305082023-11-28T03:42:00.003-03:002023-11-29T18:12:19.196-03:00Um novo dia vai raiar<div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj67_MbxID7uHA3WgCStuqRQNXU8Bb4Rgf5HA7hniOcKPrEmBCNc3bVHSu2YzV0Y86-ceVppAjfEzLdeougB4hBms4x7rA34pUgjjXjQOs6sW1TB3eZ6HcwL3F6CcdWRmYnIayncwV97bMADnkr39Xq0quKLbdPNfGfXxivr6D5ZUjX0DmMIeEWsrIBJT4/s596/braziliya-rio-de-zhaneyro-2366.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="380" data-original-width="596" height="255" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj67_MbxID7uHA3WgCStuqRQNXU8Bb4Rgf5HA7hniOcKPrEmBCNc3bVHSu2YzV0Y86-ceVppAjfEzLdeougB4hBms4x7rA34pUgjjXjQOs6sW1TB3eZ6HcwL3F6CcdWRmYnIayncwV97bMADnkr39Xq0quKLbdPNfGfXxivr6D5ZUjX0DmMIeEWsrIBJT4/w400-h255/braziliya-rio-de-zhaneyro-2366.jpg" width="400" /></a></div>Raras, mas não impossíveis, as chamadas “viradas” no esporte – situação na qual uma equipe começa perdendo e depois se torna vencedora – costuma causar grande repercussão. Grandes sucessos culturais se aproveitam desse tipo de enredo para mostrar o poder de reação de alguns personagens em filmes, livros e demais tramas. <br />O mundo corporativo, ainda que não tão exposto na mídia, também nos fornece inúmeras situações de “viradas”, as quais vão desde alterações na liderança de mercado até mudanças em termos hierárquicos – subordinados assumindo chefias e vice-versa.<br />Aliás, o que inspira o artigo é o episódio da OpenAI, cujo CEO Sam Altman foi demitido pelo Conselho de Administração através de um comunicado em que dizia, entre outras coisas, que ele não era sincero de forma consistente. Uma mensagem, no mínimo deselegante, principalmente por ser um objeto público, onde o abuso de adjetivos nocivos tem forte poder destruidor, fora o risco processual.<br />Após o desligamento, o executivo, além de ter recebido o convite para tocar a área de Inteligência Artificial na Microsoft, se deparou com inúmeras manifestações de apoio, inclusive com a de funcionários que ameaçaram se demitir caso ele não reassumisse o cargo e que todo o Conselho de Administração fosse dissolvido. Cumpre informar que a Microsoft se dispôs a contratar todos os colaboradores insatisfeitos com demissão.<br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdtxuY-kblvJ9hCYGPQgNSODABa1dCYStlp7SG2Iznon-t_9bWfhIPJuTeqD5alIy3LYdifPO7ePeAMNrKcq3njdhb08JpyPpMKtGb8JGi5i9UmXy9JyUz57xOqga-UkeLm-sK2oaHczNgvfFcMdg38sR326mbKwwcvNXkJ1nZOqP1FL4-cIojKLH88Zk/s749/IMG_6291%20(1).jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="697" data-original-width="749" height="298" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdtxuY-kblvJ9hCYGPQgNSODABa1dCYStlp7SG2Iznon-t_9bWfhIPJuTeqD5alIy3LYdifPO7ePeAMNrKcq3njdhb08JpyPpMKtGb8JGi5i9UmXy9JyUz57xOqga-UkeLm-sK2oaHczNgvfFcMdg38sR326mbKwwcvNXkJ1nZOqP1FL4-cIojKLH88Zk/s320/IMG_6291%20(1).jpg" width="320" /></a></div>Diante dos fatos, a OpenAI decidiu rever a decisão readmitindo Altman e desligando a maior parte do Conselho.<br />A discussão sobre a vontade dos colaboradores nos fornece um tema bem interessante sob a ótica de discutir a democracia. Será que a escolha do líder pode ser considerada um direito do colaborador. Penso que não, visto haver muitos fatores estratégicos envolvidos na escolha do líder, embora haja também na escolha dos governantes. São coisas diferentes, evidentemente, mas vale a reflexão.<br />Também não darei nesse texto a devida atenção às supostas razões do desligamento, prefiro focar na atenção que deve ser dedicada ao “amanhã”. No caso narrado, o Conselho, numa posição evidentemente mais forte, optou por desligar o CEO, o que está de acordo com as práticas de governança corporativa, todavia, a forma indelicada e, provavelmente injusta, foi capaz de mobilizar vários <i>stakeholders</i> a ponto de a situação ter sido revertida. <br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3baiiXXPEKgE0ZdUKW0uFFR4rTJFAVFHj3-chcXYFIl4kjxWr7sseqO11m5FtludN-Wx3VRPcbTv-s3OglU0rvc4VD5Sa-o_OAxGZai4MwxHhKoglMMfomJUsPhpGAECOpEMqbyz0t5MzkPADmpeoB6E719r81bp5Rgn_FPNcpb1X71mhPEtJ0wlh8PQ/s646/uma-das-melhores-coisas-do-mundo.jpg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="646" data-original-width="585" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3baiiXXPEKgE0ZdUKW0uFFR4rTJFAVFHj3-chcXYFIl4kjxWr7sseqO11m5FtludN-Wx3VRPcbTv-s3OglU0rvc4VD5Sa-o_OAxGZai4MwxHhKoglMMfomJUsPhpGAECOpEMqbyz0t5MzkPADmpeoB6E719r81bp5Rgn_FPNcpb1X71mhPEtJ0wlh8PQ/s320/uma-das-melhores-coisas-do-mundo.jpg" width="290" /></a></div>Não custa lembrar que o fundador da Apple, Steve Jobs, chegou a ser demitido da empresa e voltou anos depois.<br />Voltando a Sam Altman, só o tempo dirá como será sua postura em relação aos detratores. Se vingar é, sem dúvida, uma possibilidade, contrapondo essa hipótese ao fato de que não se faz gestão com o “fígado”, ou seja, não há espaço para a raiva quando se administra algo, inclusive a própria vida. Por outro lado, é sabido que a melhor forma de conhecermos as pessoas é quando nos encontramos em situação adversa, na qual os desprovidos de caráter e providos de um suposto poder, tramam, somem, ignoram e rechaçam qualquer possibilidade de aproximação. Cabe a todos que conseguem dar a “virada” decidir se vale a pena ter pessoas com esse perfil no seu círculo.<br />Opino que não, pois a capacidade profissional não se avalia apenas pelos <i>hard skills</i> (competências adquiridas ao longo da carreira e nos bancos escolares), mas também pelos <i>soft skills</i> (mais ligados aos traços de personalidade).</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div><br /></div>HALFENhttp://www.blogger.com/profile/02480004563834588674noreply@blogger.com8tag:blogger.com,1999:blog-5828419913126618711.post-9185637641098082872023-11-21T04:42:00.001-03:002023-11-21T04:42:00.140-03:00Cerveja Modelo...de Marketing<div style="text-align: left;"><div style="text-align: justify;"> <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiO99NvknqxqJcdSyZ4K5ECNSNua_o-JNHF3Wip3jQOcWIB8tSZeICFffDWL4LC-9w9mMWZu99lpDBmSRpBBnChm7PwipzCpxaimlNd8D96DxvK09V6scJ57KcuMh_UUa_d1olL8xdqlkmsv1TUIQmVNWVAE6WPndUqhBFURsHgsglYHU-m84fYAbg6OkA/s2000/81MJPR0QK9L.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1833" data-original-width="2000" height="366" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiO99NvknqxqJcdSyZ4K5ECNSNua_o-JNHF3Wip3jQOcWIB8tSZeICFffDWL4LC-9w9mMWZu99lpDBmSRpBBnChm7PwipzCpxaimlNd8D96DxvK09V6scJ57KcuMh_UUa_d1olL8xdqlkmsv1TUIQmVNWVAE6WPndUqhBFURsHgsglYHU-m84fYAbg6OkA/w400-h366/81MJPR0QK9L.jpg" width="400" /></a></div><br />Em todos os setores da sociedade é comum encontrar uma relação de causa e efeito para embasar conclusões, o que é correto, principalmente quando confrontada com a opção de responsabilizar o acaso. Ainda assim, parecem simplistas as conclusões que limitam os ocorridos a apenas uma causa e a um efeito.</div><div style="text-align: justify;">Peguemos, por exemplo, o mercado de cervejas nos Estados Unidos, onde a Modelo Especial, cerveja mexicana pertencente à Constellation no país, desbancou a Bud Light da liderança de mercado.</div><div style="text-align: justify;">Diante da novidade não demorou a aparecer os “especialistas” creditando o acontecimento ao impacto nas vendas sofrido pela líder Bud Light após a utilização de um influenciador transgênero em uma de suas ações de marketing. Tal conclusão acabou sendo disseminada pelo mais variados motivos, desde a preguiça de pesquisar até a seletividade daqueles que reverberam apenas o que é oportuno para suas convicções.</div><div style="text-align: justify;">De fato, o ativismo de marca sem a prévia avaliação das possíveis consequências trouxe reflexos negativos nas vendas da Bud Light. Todavia, ignorar o trabalho que vem sendo feito pela cervejaria mexicana é prestar um desserviço ao marketing e à gestão de forma geral.</div><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCRfwWrgbhXlAsMi99-TC8HnAqgJKJ61AKUMhae2hZDKMuhsT1oIfZdr8nNIIRKYCSll0_QFJxShndAuw_EY4QB2pu1gpNvCEFgJXwP3UjvctHoy7MBCczCAwHnEVBN6LJkNHcqLvNJO1LY8PVyEVkxg7Vcb9DmV04rVpynUd83_O3gH_S8JFCSDRdZ2I/s640/modello.png" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="533" data-original-width="640" height="267" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCRfwWrgbhXlAsMi99-TC8HnAqgJKJ61AKUMhae2hZDKMuhsT1oIfZdr8nNIIRKYCSll0_QFJxShndAuw_EY4QB2pu1gpNvCEFgJXwP3UjvctHoy7MBCczCAwHnEVBN6LJkNHcqLvNJO1LY8PVyEVkxg7Vcb9DmV04rVpynUd83_O3gH_S8JFCSDRdZ2I/s320/modello.png" width="320" /></a></div>Faz tempo que as vendas da Modelo veem em ascensão. Desde 1982, a marca teve crescimento de dois dígitos percentuais em 37 dos 41 anos, ou seja, se trata de um movimento sustentável. </div><div style="text-align: justify;">Apesar do excelente trabalho de marketing, no qual a análise dos dados tem papel fundamental, não há como deixar de mencionar que os produtos mexicanos têm despertado forte demanda nos EUA, além das cervejas, a tequila e a mezcal tiveram grande incremento de vendas no período entre 2003 e 2022 (273%, segundo dados da Distilled Spirits Council).</div><div style="text-align: justify;">No caso das cervejas, além da Modelo, a Corona Extra e a Pacífico estão entre as 20 marcas mais consumidas, sendo os Estados Unidos o maior destino das exportações mexicanas dessa categoria de produto.</div><div style="text-align: justify;">Claro que parte do sucesso da nova líder de mercado deve ser atribuída às ações de cunho demográfico, nas quais se valorizam os aspectos culturais focados na população hispânica, população essa que em 2000 representava 13% da população norte-americana e que em 2021 chegou a 19%.</div><div style="text-align: justify;">Contudo, para não se tornar um produto de nicho, a Modelo identificou a necessidade de atrair também o público não-hispânico e para isso diversificou sua comunicação utilizando influenciadores e desenvolvendo campanhas impactantes.</div><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEig6SKUrkoFcjlY5szD3hDRBc0pul18ix6CHpSXo1HLdH8d3PCcf2hYyLunbnmQRLPvoqeaZG-40jBFXvNYHSNq1mHLUCJQypdDR0BjNrAdZ6glpzAbxO7oYd73D70cPTnRqjKQ1jArYVo463xoIaTilcrPHv0Dkq5cGObv0CvUgE3Eham61UprUFadILQ/s768/me_3_-768x735.jpg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="735" data-original-width="768" height="306" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEig6SKUrkoFcjlY5szD3hDRBc0pul18ix6CHpSXo1HLdH8d3PCcf2hYyLunbnmQRLPvoqeaZG-40jBFXvNYHSNq1mHLUCJQypdDR0BjNrAdZ6glpzAbxO7oYd73D70cPTnRqjKQ1jArYVo463xoIaTilcrPHv0Dkq5cGObv0CvUgE3Eham61UprUFadILQ/s320/me_3_-768x735.jpg" width="320" /></a></div>A descrição do detalhado processo industrial com foco na qualidade do produto foi outro ponto de vital importância para que a marca se diferenciasse e se posicionasse como uma cerveja <i>premium</i>. </div><div style="text-align: justify;">A atenção aos dados, conforme citado anteriormente, faz com que a empresa teste suas comunicações junto a todos os públicos, inclusive hispânicos e não hispânicos, de modo a não incorrer em equívocos como os da concorrente ao usar o influenciador transgênero.</div><div style="text-align: justify;">Motes baseados no esporte e nos seus fãs, além de ações de patrocínio ao futebol fazem parte da estratégia de se estar próxima dos seus consumidores.</div><div style="text-align: justify;">Aliás, todo enaltecimento feito ao marketing da marca pode ser corroborado através de uma situação bastante curiosa: na elaboração de um comercial cujo objetivo era mostrar que a marca tinha um processo industrial extremamente cuidadoso, a empresa se utilizou da imagem de uma matriarca hispânica fazendo tortilhas, a qual virava o produto como tradicionalmente é feito, ou seja, com os dedos. Em relação a isso, os advogados da empresa fizeram a recomendação para que a ação fosse feita com uma pinça, visto o risco de queimadura por parte daqueles que tentassem fazer a manobra com os dedos.</div><div style="text-align: justify;">O marketing bateu o pé, argumentando que a autenticidade precisava ser retratada, aceitou apenas que fosse colocado um aviso de “não tente”.</div><div style="text-align: justify;">Isso é marketing!</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div></div><div><br /></div>HALFENhttp://www.blogger.com/profile/02480004563834588674noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5828419913126618711.post-87339010989825807982023-11-14T04:42:00.002-03:002023-11-14T04:42:00.142-03:00Produtiva idade<div style="text-align: left;"><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqqu9sLGs5T4Ey7vu7_wo6wbUBlYblMglHLFxLBGbQhudCjJjAyLAuJyE_HyX4ZXcEx4q1MEZLKPtCfxnCeYVfVpAvlvmW4LVb8lXG-Ghlw0XloRZr8f_RZLhqaCjadswQwzck7gIoy0BH6yYYghRT-ZkhII1QXKspCuOkfC39VxhyphenhyphenMlPi8wINx2cFR3E/s1926/ageism%20at%20workplace%20pic.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="934" data-original-width="1926" height="219" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqqu9sLGs5T4Ey7vu7_wo6wbUBlYblMglHLFxLBGbQhudCjJjAyLAuJyE_HyX4ZXcEx4q1MEZLKPtCfxnCeYVfVpAvlvmW4LVb8lXG-Ghlw0XloRZr8f_RZLhqaCjadswQwzck7gIoy0BH6yYYghRT-ZkhII1QXKspCuOkfC39VxhyphenhyphenMlPi8wINx2cFR3E/w400-h219/ageism%20at%20workplace%20pic.jpg" width="400" /></a></div>Ainda sobre a conquista da Libertadores da América pelo Fluminense, há um fato que muito contribui para reflexões, inclusive sob o âmbito da gestão: a utilização de jogadores, cujas idades, se fossem avaliadas simplesmente sob a ótica dos números, implicariam em aposentadorias, certamente precoces.</div><div style="text-align: justify;">Começamos com o goleiro Fábio, 43 anos, que fez na decisão contra o Boca Juniors sua 100º partida na Libertadores e, pela primeira vez, se sagrou campeão do citado torneio. Diante da conquista, podemos concluir que hoje ele é um goleiro melhor do que antes? Pergunta difícil! Claro que algumas valências físicas pioraram em função da idade, porém, a experiência e treinamentos específicos permitiram compensar as perdas com técnica e maior conhecimento da função.</div><div style="text-align: justify;">Continuamos com o hoje zagueiro Felipe Mello que, com 40 anos, mudou de posição e teve atuações muito boas durante o ano. Quem acompanha sua carreira, percebe que não tem a mesma velocidade do passado, que ficou mais vulnerável a contusões e que nem sempre aguenta jogar os 90 minutos. <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-RURZFNq-ZIU8VJCCpieNbKE_QbbiSNGvXTgswEXk91jQzW7Zyb4BtG-Bu1ARm5ESQ7s62KdVNS99i8otowRX08QlP66OZcxn8c6FY3CBD3HKdF356QR_W_xxUNAEiPhyeINyQSMDmk4qJOCcbKEsznj8-aWszRdxzdbTIgVHMbDvrEZHOHL9EYDLv8Q/s2855/felipe-melo-zagueiro-do-fluminense-com-a-taca-da-libertadores-1699380474955_v2_1x1.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2855" data-original-width="2854" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-RURZFNq-ZIU8VJCCpieNbKE_QbbiSNGvXTgswEXk91jQzW7Zyb4BtG-Bu1ARm5ESQ7s62KdVNS99i8otowRX08QlP66OZcxn8c6FY3CBD3HKdF356QR_W_xxUNAEiPhyeINyQSMDmk4qJOCcbKEsznj8-aWszRdxzdbTIgVHMbDvrEZHOHL9EYDLv8Q/s320/felipe-melo-zagueiro-do-fluminense-com-a-taca-da-libertadores-1699380474955_v2_1x1.jpg" width="320" /></a></div>Melhorou, no entanto, seu posicionamento, o que permite, através do conhecimento dos “atalhos” dedicar menos energia para realizar boas jogadas. Há espaço aqui para a pergunta se o Felipe Mello de hoje é melhor do que o do passado. Respondo que não, por outro lado, acrescento que, mesmo não sendo tão bom quanto outrora, é melhor do que a grande maioria dos zagueiros em atividade no Brasil, tanto que foi titular de um elenco campeão da Libertadores e bicampeão carioca.</div><div style="text-align: justify;">Saindo do futebol, temos a ciclista norte-americana Kirsten Armostrong que, aos 43 anos, conquistou a medalha de ouro na prova contra relógio nos Jogos Olímpicos de 2016. Nessa mesma edição tivemos o velocista Anthony Ervin com 35 anos conquistando a medalha de ouro na prova mais rápida da natação mundial, os 50m livre.</div><div style="text-align: justify;">Exemplos no esporte não faltam, mas passemos para o mercado corporativo, onde a idade virou equivocadamente um atestado de capacidade. Inúmeros são os filtros de seleção de currículo que eliminam candidatos pela idade, extirpando qualquer possibilidade de avaliação pela ótica de aptidão à posição.</div><div style="text-align: justify;">Até admito uma eventual preocupação com a vitalidade do candidato, aliás, para qualquer idade. Mas vale citar, a título de ilustração, que um sujeito de 70 anos já foi capaz de correr uma maratona em menos de três horas. Quantas pessoas de 30/40 anos conseguem esse feito?</div><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjOppyA4TSSLtW7ECjO1XnK8-zlXIjmKyupRFfBpCffpTuDGiHrz6LRhqzhg8gCb7Z9TLKeOAo4xgCGPhO7PiWkaZMLJnmVpZ8KZtGaRfq6RIUBOJvLYwpmnKR4CcrJEMVYUrKiCKGKMSVLGsr006Vb7KOYZ3-SKdhuiymJyJim-zVsCMI3mk9PvC-UR5E/s885/51604b1b0140bc567bad24190f01b204.jpg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="885" data-original-width="735" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjOppyA4TSSLtW7ECjO1XnK8-zlXIjmKyupRFfBpCffpTuDGiHrz6LRhqzhg8gCb7Z9TLKeOAo4xgCGPhO7PiWkaZMLJnmVpZ8KZtGaRfq6RIUBOJvLYwpmnKR4CcrJEMVYUrKiCKGKMSVLGsr006Vb7KOYZ3-SKdhuiymJyJim-zVsCMI3mk9PvC-UR5E/s320/51604b1b0140bc567bad24190f01b204.jpg" width="266" /></a></div>Desta feita, superado os aspectos relacionados à vitalidade, é preciso reconhecer que a idade, além de ser importante para a diversidade no que tange ao conhecimento dos hábitos e anseios de uma significativa gama da população, costuma conceder habilidades que contribuem para a melhoria do clima organizacional e se busque de forma mais pragmática os resultados objetivados. Isso ocorre tanto pelo fato de o profissional ter passado por muitas situações de alguma forma similares, como também pela capacidade adquirida na utilização da devida carga de energia a cada etapa dos processos, o que implica na racionalização de recursos. A propósito, a valorização à elaboração de processos, a visão abrangente e um maior <i>feeling</i> na avaliação de pessoas e propostas são habilidades geralmente desenvolvidas com o tempo.</div><div style="text-align: justify;">Faz-se imperioso ressaltar que não se quer nesse texto promover nenhum tipo de polarização entre os mais experientes e os mais jovens. Ambos são fundamentais. A intenção do artigo é puramente chamar a atenção de que produtividade não tem nada a ver com a idade, a não ser, a utilização das cinco últimas letras.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div></div><div><br /></div>HALFENhttp://www.blogger.com/profile/02480004563834588674noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5828419913126618711.post-41136259228151830592023-11-07T04:42:00.049-03:002023-11-07T10:21:29.491-03:00Agora o Diniz é um bom técnico?<div style="text-align: left;"><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEv-KkMnNGfUhdxI6LNfmu7zwzNVWMp_Gn2qipqeqH3osnHkxf-hdEhavuDXq6xXxa0c_5xFT8ZUtTg2kbJy3O4zGB_n0ZfvB9w0LsjiXZML7y_vL8uL4zeO0idSK2oFtLPP2f-nxBkASF-fttGXSRdkevZd53vTwzSYW-UyS-cqO4Mw-v4iqDRYh5pIo/s1200/AnyConv.com__flu-campexo-liberta-portal.png_554688468.jpeg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="675" data-original-width="1200" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEv-KkMnNGfUhdxI6LNfmu7zwzNVWMp_Gn2qipqeqH3osnHkxf-hdEhavuDXq6xXxa0c_5xFT8ZUtTg2kbJy3O4zGB_n0ZfvB9w0LsjiXZML7y_vL8uL4zeO0idSK2oFtLPP2f-nxBkASF-fttGXSRdkevZd53vTwzSYW-UyS-cqO4Mw-v4iqDRYh5pIo/w400-h225/AnyConv.com__flu-campexo-liberta-portal.png_554688468.jpeg" width="400" /></a></div>Como falar da conquista da Libertadores sob um foco de gestão sem cair no lugar comum, no qual as análises buscam ações para explicar os resultados, algo na linha do engenheiro de obra pronta?</div><div style="text-align: justify;">Pois bem, vou começar questionando o paradigma de que um técnico para mostrar sua competência precisa conquistar um título de relevância. Primeiramente, o conceito de relevância é bastante relativo, pois, ser campeão estadual dirigindo um time com poucos recursos pode ser mais relevante do que ser campeão brasileiro comandando outro com recursos abundantes, principalmente em um cenário em que não haja ou se respeite o <i>fair play</i> financeiro, ou seja, os gastos sejam liberados independentemente de a capacidade gerá-los.</div><div style="text-align: justify;">Não parece justo colocar apenas uma condição para se incluir no panteão dos "competentes", o técnico que ganhou um título "relevante". Na verdade, se puxarmos pela memória, teremos um bom número de treinadores que foram campeões uma vez e sumiram ou nunca mais tiveram conquistas significativas. Ah, ficaram ultrapassados! Em dois anos? O futebol evolui tão rápido assim? Claro que não é isso, embora até possa haver falta de atualização por parte de alguns.</div><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHdglhuqaKSmhHCUoNmJNlsaeJjEJYO3b6_eTX8vpBvykHV1IzM8xY4pe1KctkTUS4487s2NqUdr4xhrago_ykcvC04aV74ZJ-zJHik8Wfq_AB2Q2LWvCwxcmiOpWafU3ZaR-0DwW8KQadcUjUqQNqYjyAttYqv-2aA6KIjXgpd_VEfTLPnaN6ccyWspI/s3439/ca.png" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3439" data-original-width="2392" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHdglhuqaKSmhHCUoNmJNlsaeJjEJYO3b6_eTX8vpBvykHV1IzM8xY4pe1KctkTUS4487s2NqUdr4xhrago_ykcvC04aV74ZJ-zJHik8Wfq_AB2Q2LWvCwxcmiOpWafU3ZaR-0DwW8KQadcUjUqQNqYjyAttYqv-2aA6KIjXgpd_VEfTLPnaN6ccyWspI/s320/ca.png" width="223" /></a></div>A propósito, muitos tentam derivar esse julgamento para os jogadores de futebol. Se Fulano fosse bom teria conquistado uma Copa do Mundo. Será mesmo? Pois bem, alguém em sã consciência pode questionar que o Zico foi um craque? Por acaso os jogadores que não possuíam reconhecida qualidade técnica e conquistaram a Copa são melhores do que ele? Evidente que não! Aliás, nessa relação dos "sem Copa" podem ser acrescidos nomes como Cristiano Ronaldo, Cruyff, Puskas, Di Stéfano, entre outros, cujos talentos são inquestionáveis.</div><div style="text-align: justify;">Mas como é difícil a quebra de paradigmas, felizmente o Fernando Diniz foi campeão, fato que, além de me proporcionar uma alegria indescritível, serve para deixá-lo no fantasioso rol dos “competentes”, entretanto, reafirmo: independentemente do resultado da final da Libertadores 2023, ele é excelente.</div><div style="text-align: justify;"><b>Vitória, Fluminense!</b></div><div style="text-align: justify;">Para corroborar com a reflexão sobre o que é ser competente naquilo que se faz, acrescento que no mercado corporativo há excelentes executivos cujas empresas que comandam não são líderes de mercado, não estão à frente nos rankings idealizados pela mídia especializada, ou mesmo não apresentem o maior EBITDA do setor que atuam. </div><div style="text-align: justify;">Outro ponto que atesta a qualidade do Diniz é o fato de ter formado um time sem abrigar no elenco um número elevado de jogadores que vieram a seu pedido, isto é, poucas contratações foram feitas em função de sua demanda, o que o levou à elaboração de uma forma de jogar na qual o material humano disponível viesse a cumprir com sucesso os objetivos idealizados.</div><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgsPo7MeIIzZqh0jjzqs8FTaOZDeWOiLAaIfQTUbWczBr7EGbxmOe57fOPX3Txf4rXi8hCLrccqVJK43NW5UJtuRQbtxBVO72qb2Pk8Ab1WxObRKEEfHL0SdaLa39lGQ5CK4YKLbR1XGEx04n0uN7Jz0rm_zfdx-UGIylZMR57-rJ9oNvuiIw2TuKOb7Tc/s1200/603203b5cf48e50755001aee_confianca-no-ambiente-de-trabalho.jpg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1200" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgsPo7MeIIzZqh0jjzqs8FTaOZDeWOiLAaIfQTUbWczBr7EGbxmOe57fOPX3Txf4rXi8hCLrccqVJK43NW5UJtuRQbtxBVO72qb2Pk8Ab1WxObRKEEfHL0SdaLa39lGQ5CK4YKLbR1XGEx04n0uN7Jz0rm_zfdx-UGIylZMR57-rJ9oNvuiIw2TuKOb7Tc/s320/603203b5cf48e50755001aee_confianca-no-ambiente-de-trabalho.jpg" width="320" /></a></div>Quantos executivos assumem uma empresa ou um departamento e, ao invés de fazerem o time que herda performar, preferem trazer pessoas com quem trabalhou anteriormente para compor a equipe? É mais cômodo e mais seguro? Certamente, sim, mas e os custos, a adaptação à cultura da empresa e a conquista da confiança dos demais colegas e subordinados? </div><div style="text-align: justify;">Não tenho dúvida que ao fim desse texto, alguns devem estar questionando se ele seria escrito se a conquista da Glória Eterna não tivesse ocorrido. </div><div style="text-align: justify;">Respondo com a absoluta certeza que sim, talvez não nessa data e, sem dúvida, não tão emocionado.</div><div style="text-align: justify;">Estar presente no estádio em que meu pai, hoje radiante e de faixa de campeão no céu, me levava desde criança, ao lado de amigos que são como irmãos e após quinze anos da maior tristeza de que tive no futebol, fazem desse texto uma forma de agradecimento à vida e de louvor à esperança.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div></div><div><br /></div>HALFENhttp://www.blogger.com/profile/02480004563834588674noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5828419913126618711.post-78316666312166302052023-10-31T04:42:00.000-03:002023-10-31T04:42:00.149-03:00Falando com a imprensa<div style="text-align: left;"><div style="text-align: justify;"> <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgU2zf2Mg2_3kraUKRfVU-XqC9jrR6wdsDPfTvGoo1iRx3DRbfIdYGC3VapCh7NYQnh1gfl5EkU5IDXwjZeD5ZCP99_7E4_cVBcUo3qqb2UjmZuzlWMaA93Yk_dO6Cqfhpd2x6Sk7H_ll8H0bbM1WeqLpr7qJ4mbGE_DrIj-AKkbKXnxbli-i_AYXxpGkU/s600/depositphotos_198743508-stock-photo-microphones-different-mass-media-radio.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="360" data-original-width="600" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgU2zf2Mg2_3kraUKRfVU-XqC9jrR6wdsDPfTvGoo1iRx3DRbfIdYGC3VapCh7NYQnh1gfl5EkU5IDXwjZeD5ZCP99_7E4_cVBcUo3qqb2UjmZuzlWMaA93Yk_dO6Cqfhpd2x6Sk7H_ll8H0bbM1WeqLpr7qJ4mbGE_DrIj-AKkbKXnxbli-i_AYXxpGkU/w400-h240/depositphotos_198743508-stock-photo-microphones-different-mass-media-radio.jpg" width="400" /></a></div>Falar com a imprensa, ainda mais numa sociedade em que as redes sociais são utilizadas por muitos para divulgar a parte que interessa -, tirando do contexto a essência da declaração – se tornou uma atividade de alto risco.</div><div style="text-align: justify;">Evitar que os cortes existam é impossível, resta confiar na integridade dos disseminadores e torcer para que o judiciário faça sua parte.</div><div style="text-align: justify;">Mesmo ciente dessa realidade, cabe aos “entrevistados” cuidado com o que será dito. Nem vou descer à esfera política, pois ali, talvez, inebriados pela sensação de poder, o festival de declarações inadequadas beira o absurdo, independentemente de ideologia, partido ou qualquer outra segmentação que se queira adotar para alimentar a polarização.</div><div style="text-align: justify;">Prefiro focar o esporte, mais precisamente o futebol, em função de duas entrevistas relativamente recentes que renderam contundentes comentários.</div><div style="text-align: justify;">Uma com o ex-técnico do Botafogo que, após um mau resultado, enumerou os títulos que já tinha conquistado em outros times, mesmo sem ter sido perguntado a respeito, supostamente querendo provar sua capacidade em função do histórico escolhido. Além de feio pela demonstração de insegurança, fez subentender que, sendo ele tão bom, o problema era causado por outros, o que certamente azeda o clima. </div><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRzzA_7fKV6-t09N_OwSYC-dT9_p9zU00SuyvZWXc8Prc-LCd_t5uOY3osolQwqbFAXFPWHsxNGItXbnZ_9lwEHzEhbzkpHaH5Pe6yRkgHImimUEpkUDILnQv2stUsJKXYXvtvtfhYCyvq7jSzNNtbLaAV5KKxq8TKCQgHImAmG16I-P1VZckJFDEZqSM/s512/9111523.png" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="512" data-original-width="512" height="216" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRzzA_7fKV6-t09N_OwSYC-dT9_p9zU00SuyvZWXc8Prc-LCd_t5uOY3osolQwqbFAXFPWHsxNGItXbnZ_9lwEHzEhbzkpHaH5Pe6yRkgHImimUEpkUDILnQv2stUsJKXYXvtvtfhYCyvq7jSzNNtbLaAV5KKxq8TKCQgHImAmG16I-P1VZckJFDEZqSM/w216-h216/9111523.png" width="216" /></a></div>Não satisfeito com essa pérola, ainda colocou o cargo à disposição como se essa decisão pertencesse a ele. Será que não consegue entender que o cargo é da organização, sendo ele um mero ocupante que pode sair a qualquer momento a despeito da própria vontade.</div><div style="text-align: justify;">A outra entrevista polêmica aconteceu com a presidente do Palmeiras que, revoltada com os protestos, desandou a se vangloriar usando as conquistas da sua gestão e explicitando que o Palmeiras devia ser grato a ela.</div><div style="text-align: justify;">Em relação à gratidão, podemos até concordar, afinal, trabalhar de graça para alcançar a felicidade de muitos é algo elogiável. Só faltou entender que gratidão não se cobra.</div><div style="text-align: justify;">Mas não parou por aí. Reclamou que pessoas sem capacidade e que não têm condições de avaliar uma gestão lhes teciam severas críticas. De fato, incomoda ler e ouvir manifestações contundentes, aditivadas pela paixão e pelo desconhecimento dos meandros de um clube. Todavia, uma coisa é se incomodar, direito de todos, outra é explicitar essa insatisfação desqualificando os críticos.</div><div style="text-align: justify;">No festival de ataques, houve uma fala que deve ser exaltada, ainda que fuja do objetivo do texto: o questionamento a um jornalista que citou as receitas de um clube rival como parâmetro de avaliação.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrRh5u0UqrlS8q4cljIEdwutqSgELOF375OOX8stqSCfVYl6OqIozEK9wS_Ioq2CjluCLenNAzLl7QG2CBIpgnAdRhddxCXwrT35RNLEicAIVp24HINzrEom5zhHzM6hzLpkGO4ctnymFo9r1HtAGbAPJfsUbctW6bvdGOaGeSVhe7-P0_FNyoaMYDOo4/s311/download.jpg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="162" data-original-width="311" height="162" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrRh5u0UqrlS8q4cljIEdwutqSgELOF375OOX8stqSCfVYl6OqIozEK9wS_Ioq2CjluCLenNAzLl7QG2CBIpgnAdRhddxCXwrT35RNLEicAIVp24HINzrEom5zhHzM6hzLpkGO4ctnymFo9r1HtAGbAPJfsUbctW6bvdGOaGeSVhe7-P0_FNyoaMYDOo4/s1600/download.jpg" width="311" /></a></div>Baseado em “factóides” plantados pela gestão do adversário, o jornalista "esqueceu" de apurar a veracidade dos valores e foi confrontado pela presidente. Importante que se registre que a prática de majorar números é usual no segmento esportivo. Há contratos de fornecimento de material esportivo, cuja divulgação, aliás proibida, leva em consideração números que, além de contrariarem técnicas contábeis, ainda incluem ganhos com premiações como se o clube fosse vencer todas as competições que disputar.</div><div style="text-align: justify;">Feito o desabafo, voltemos à falta de habilidade daqueles que falam com a imprensa. Quais seriam as causas de tamanha inépcia? Falta de um bom assessor de imprensa?</div><div style="text-align: justify;">Ainda que seja uma possibilidade, não creio que isso ocorra na maioria dos casos, principalmente em relação aos citados no texto. Na minha opinião, tal fenômeno tem como causa principal a prepotência de se achar acima do bem e do mal, temperado, evidentemente, por inseguranças que habitam o subconsciente.</div><div style="text-align: justify;">Como evitar? Embora não seja fácil, principalmente em situações nas quais as emoções afloram, um bom treinamento e uma preparação na qual se debatam com entes “confiáveis” as mensagens a serem passadas certamente ajudam no processo.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div></div><div><br /></div>HALFENhttp://www.blogger.com/profile/02480004563834588674noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-5828419913126618711.post-62790801492545535492023-10-17T04:42:00.006-03:002023-11-07T17:40:18.303-03:00Corra e olhe o céu<div style="text-align: left;"><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFGhd3sJii8l3uyRtXqwrD8CQfSyqxUB6DgoYmiQoafa7nQbUo6kz-y3u7e4Jg6tguYj-ez777vYc1ovQFw6NevqX9M595rzRjtdDINUUBccSK2NHJF4GOsCxrr5YeRBA0KBPNGZWa9FUk_CxDJxaNtRH__ZYBbCNZxTTnsVV7Aaoy1jKp5W5Rc982NZ4/s1280/Fluminense-Umbro-Cartola.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFGhd3sJii8l3uyRtXqwrD8CQfSyqxUB6DgoYmiQoafa7nQbUo6kz-y3u7e4Jg6tguYj-ez777vYc1ovQFw6NevqX9M595rzRjtdDINUUBccSK2NHJF4GOsCxrr5YeRBA0KBPNGZWa9FUk_CxDJxaNtRH__ZYBbCNZxTTnsVV7Aaoy1jKp5W5Rc982NZ4/w400-h225/Fluminense-Umbro-Cartola.jpg" width="400" /></a></div>O processo de criação das camisas dos clubes de futebol passa originalmente por algum fator de inspiração. Na maioria das vezes, algo associado às conquistas e datas comemorativas, inclusive de alguns campeonatos.</div><div style="text-align: justify;">A adaptação aos dias atuais de algum uniforme antigo, frases marcantes bordadas na parte de trás do colarinho e/ou cores alternativas que guardem algum tipo de relação com o clube, costumam ser as soluções de conceituação mais frequentes.</div><div style="text-align: justify;">Difícil sair desse universo, tanto pelo risco de as camisas não caírem no gosto do torcedor, quanto pela complexidade de buscar algo, para usar um termo “modinha”, disruptivo.</div><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQ62IapfZvKq3O8XT1zkzoakkHxT3cluD913PbubUV7w4izrqVN9yPsbVvZ_-ialZFWfGrSmi2V2S9k94yyq2yL0K9RBC0WD70B9gNKJ3eY-IbmgL0kTO2tuuBw158wAbpHpgRhrpVWsNd-RZoBTZbU2Ti5O5CeIRwJd-gnmLxtZZ12d6SKqFXGR24sq8/s525/AnyConv.com__Marcelo-lateral-terceira-camisa-cartola.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="525" data-original-width="496" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQ62IapfZvKq3O8XT1zkzoakkHxT3cluD913PbubUV7w4izrqVN9yPsbVvZ_-ialZFWfGrSmi2V2S9k94yyq2yL0K9RBC0WD70B9gNKJ3eY-IbmgL0kTO2tuuBw158wAbpHpgRhrpVWsNd-RZoBTZbU2Ti5O5CeIRwJd-gnmLxtZZ12d6SKqFXGR24sq8/s320/AnyConv.com__Marcelo-lateral-terceira-camisa-cartola.jpg" width="302" /></a></div>Sobre as críticas quanto à estética, tenho a percepção de que elas sempre irão existir – nunca vi unanimidade -, porém, assevero que a demanda desse tipo de produto se dá muito mais em função do momento do time que propriamente pela estética, afinal, o torcedor não compra a camisa do seu clube para combinar com a calça ou qualquer outra peça de vestuário.</div><div style="text-align: justify;">Já a busca pela inovação, mais um termo atual, requer muito conhecimento da história do clube, e quando falo de história não me refiro apenas à esportiva. É fundamental pesquisar e conhecer as diversas interações da instituição dentro do cenário socioeconômico do país e do mundo, sua relação com a cultura e elencar os torcedores que, de alguma forma, são referências em suas atividades.</div><div style="text-align: justify;">Não é tarefa fácil, aliás, nada é fácil para o Fluminense.</div><div style="text-align: justify;">Mas lá vem você de novo encaixando o Flu em tudo! Certamente alguém pensou nisso ao ler a menção ao Fluminense.</div><div style="text-align: justify;">Só que nesse caso há uma boa justificativa para a citação, visto o clube ter saído do lugar comum da busca pelas inspirações ao trazer como mote para sua terceira camisa um de seus maiores torcedores: Cartola, fundador da Escola de Samba Estação Primeira de Mangueira, que empresta suas cores à nova camisa.</div><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgctNc0_tSWYEMHoYj9ryF3PJlqXkl7brveqabUwJxjhAPrpkVIH4NZW-BlM20E5YeWFjoFId33J1vjBr5jG9Yk7aAeRzWLY4dUqBT67-S60ovwpTTCjIh9eyQ91jC23WdX-Tc0ui7_YLf39xPReuEA4Rxz44jd6_w4P17DJrPr9tyeFgmyE-cZW4Ue7TY/s654/IMG-20191206-WA0057.jpg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="469" data-original-width="654" height="229" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgctNc0_tSWYEMHoYj9ryF3PJlqXkl7brveqabUwJxjhAPrpkVIH4NZW-BlM20E5YeWFjoFId33J1vjBr5jG9Yk7aAeRzWLY4dUqBT67-S60ovwpTTCjIh9eyQ91jC23WdX-Tc0ui7_YLf39xPReuEA4Rxz44jd6_w4P17DJrPr9tyeFgmyE-cZW4Ue7TY/s320/IMG-20191206-WA0057.jpg" width="320" /></a></div>Além da homenagem ao ícone tricolor, a camisa consegue quebrar paradigmas ao juntar um clube, visto como elitizado, com a escola de samba mais popular do Brasil. Outro fato digno de destaque é a materialização da união entre música e futebol, a qual pode ser constantemente notada através dos cânticos entoados pelas torcidas nos estádios, porém, poucas vezes consolidada e oficializada como fez o Fluminense com Cartola.</div><div style="text-align: justify;">Se isso tudo não bastasse, há ainda a menção à música “Corra e olhe o céu”, do próprio Cartola que, num ato visionário, tem na sua letra uma menção à nova camisa do Fluminense: </div><div style="text-align: justify;">Linda</div><div style="text-align: justify;">No que se apresenta</div><div style="text-align: justify;">O triste se ausenta</div><div style="text-align: justify;">Fez-se a alegria</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div></div><div><br /></div>HALFENhttp://www.blogger.com/profile/02480004563834588674noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5828419913126618711.post-69962834730157168452023-10-17T04:42:00.005-03:002023-11-07T10:17:53.514-03:00Ingresso para a final <div style="text-align: left;"><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEib1s8XUa4_7Umusit4kwgL5eFOWuVMWE9xAehj6GfSFU4tlhaooa6JQtAb5o6ewsYOY-mt1av5eVSvxgNX9AkpXCUWxUCdJVcSYoPaMwRQ-G3htgRyffbfGH22JxysLjTMiQ4E2d9G59VPYwhqBOTGVbfk3UTs2hCEYBpTyBpShWW1tIuNS3T_5JZmjOA/s300/download.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="168" data-original-width="300" height="224" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEib1s8XUa4_7Umusit4kwgL5eFOWuVMWE9xAehj6GfSFU4tlhaooa6JQtAb5o6ewsYOY-mt1av5eVSvxgNX9AkpXCUWxUCdJVcSYoPaMwRQ-G3htgRyffbfGH22JxysLjTMiQ4E2d9G59VPYwhqBOTGVbfk3UTs2hCEYBpTyBpShWW1tIuNS3T_5JZmjOA/w400-h224/download.jpg" width="400" /></a></div>O aumento nos preços dos ingressos para as finais das competições de futebol no Brasil tem causado uma grande comoção popular.</div><div style="text-align: justify;">As manifestações partem de torcedores que sentem no bolso a majoração, da imprensa que levanta teorias sobre a elitização do futebol, dos “especialistas” em gestão esportiva questionando a precificação. O que não falta é opinião.</div><div style="text-align: justify;">Faltam, entretanto, avaliações mais estruturadas sob o prisma microeconômico, as quais, ainda que não tragam certezas absolutas, seguramente ajudariam nos processos de precificação.</div><div style="text-align: justify;">Sem a menor pretensão de usar o artigo para discorrer sobre princípios microeconômicos, vamos abordar a seguir, de maneira bem superficial, a sensibilidade de consumo diante da variação de preço, a qual permite segmentar os produtos em elásticos e inelásticos.</div><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi08-Tg1MEEd55Bx6FwahVgZjt5yoSSvOb5UwlP2AhdZ4tX-6IYt27JdyHH21ANH7PCA-EGJAiSSxgIy466exjVZ_aZgaoQ8YqLtU3F7JGTLp3VeV9UAjMstuQgOxCWbVV4Gb-w8UUxLn0BeGILJlby7n-zaz8QkhKwZYYy8RURWcFH8Rwy3H_LvLqWx2c/s464/microeconomics-1.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="464" data-original-width="464" height="235" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi08-Tg1MEEd55Bx6FwahVgZjt5yoSSvOb5UwlP2AhdZ4tX-6IYt27JdyHH21ANH7PCA-EGJAiSSxgIy466exjVZ_aZgaoQ8YqLtU3F7JGTLp3VeV9UAjMstuQgOxCWbVV4Gb-w8UUxLn0BeGILJlby7n-zaz8QkhKwZYYy8RURWcFH8Rwy3H_LvLqWx2c/w235-h235/microeconomics-1.jpg" width="235" /></a></div>Os elásticos são aqueles sensíveis à alteração de preço em um mercado normal de oferta de produtos, isto é, que não haja escassez e abrigue bens que possam substitui-los. Carnes de primeira, que podem ser substituídas por carnes menos nobres e manteiga, que pode ser substituída por margarina exemplificam com propriedade os produtos elásticos.</div><div style="text-align: justify;">Já os inelásticos são os que não sofrem variação de demanda mesmo que os preços sejam alterados. Esses são representados por remédios e itens de primeira necessidade, tais como água, feijão, sal etc.</div><div style="text-align: justify;">Quando o resultado da equação abaixo supera 1, o produto é elástico, já quando for inferior a 1, é considerado inelástico.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1oeOcvuL1nuLYFz-RNbfAEZujn_mfjlVhjmfxAnaKA-91yXs9wptRFEAAF_WXyiH2A3loyq6LCscdVK-cbLEIgfBZQMx6XoSviNPYAPLQ7Bsf9jUVK0ski6wz7Ld-VstnmLn1iB3megVhDDFNvJ21sWtQUD3gpV7LDJyYnKb4Nh5aC3HrsRYTZBy0Xn0/s503/images.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="100" data-original-width="503" height="64" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1oeOcvuL1nuLYFz-RNbfAEZujn_mfjlVhjmfxAnaKA-91yXs9wptRFEAAF_WXyiH2A3loyq6LCscdVK-cbLEIgfBZQMx6XoSviNPYAPLQ7Bsf9jUVK0ski6wz7Ld-VstnmLn1iB3megVhDDFNvJ21sWtQUD3gpV7LDJyYnKb4Nh5aC3HrsRYTZBy0Xn0/s320/images.png" width="320" /></a></div><div style="text-align: justify;">Não entraremos aqui nos conceitos de elasticidade cruzada de demanda – influência da modificação do preço de um produto sobre a demanda de outros -, pois, para isso precisaríamos nos deter mais detalhadamente nas diferenças entre bens substitutos - aqueles que podem substituir outro que tenha os preços majorados – e bens complementares, que ao terem seu preço reduzido aumentam a demanda de outro sem ter seu consumo abalado. Além do que, tal profundidade pouco agregaria para a avaliação do preço do ingresso.</div><div style="text-align: justify;">Vale assim focar a análise da elasticidade do ingresso considerando ser esse um produto em que há limitação de oferta, afinal é finito o número de assentos, o que faz o produto se diferenciar daqueles cuja disponibilidade é maior. </div><div style="text-align: justify;">Em jogos de importância menor, podemos até vir a concluir que o ingresso é um produto elástico, vide as promoções que acontecem em algumas partidas. No entanto, no caso de uma final como será a da Libertadores 2023, aditivada por acontecer no estádio mais emblemático do mundo e por colocar frente a frente clubes que formam uma das maiores rivalidades da América do Sul – Fluminense e Boca Juniors -, não há dúvida de que o ingresso se trata de um bem inelástico, principalmente no curto prazo quando ocorre uma corrida desenfreada pela compra assim que as vendas começam.</div><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZlRiSDrougbRANy8zwe1U8mRwQ_G6Jm2TfRP1-5m1Fk9AFpL-mrjoAO0h2N6YIkve4IS0JNNVjLfdtxdVbaAX6ruhQgpn8Oiuf1aqX_IGW9SbpzysEaaL6UtjzIz1nmXixewt5BAuIVKUUtzo1YscCbagnJLrX-dbOLCo2UUUQ3p3gckqv5ZfM8N8EBA/s288/download%20(1).jpg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="175" data-original-width="288" height="175" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZlRiSDrougbRANy8zwe1U8mRwQ_G6Jm2TfRP1-5m1Fk9AFpL-mrjoAO0h2N6YIkve4IS0JNNVjLfdtxdVbaAX6ruhQgpn8Oiuf1aqX_IGW9SbpzysEaaL6UtjzIz1nmXixewt5BAuIVKUUtzo1YscCbagnJLrX-dbOLCo2UUUQ3p3gckqv5ZfM8N8EBA/s1600/download%20(1).jpg" width="288" /></a></div>Essa condição de escassez, quando aplicada a qualquer outro segmento, inclusive em ingressos para eventos culturais, costuma levar os gestores de marketing a decidirem que a adoção de uma estratégia de preços <i>premium</i> seja a mais apropriada, uma vez que, dessa forma consegue se obter um nível máximo de receitas com taxa de ocupação dos assentos tendendo a 100%.</div><div style="text-align: justify;">Porém, estamos falando de futebol que, por mais que necessite ser gerido de forma profissional, não pode prescindir dos torcedores, visto serem eles atores de vital importância tanto no que diz respeito à atmosfera do espetáculo, como também como fator influenciador de motivação aos jogadores.</div><div style="text-align: justify;">Portanto, o grande desafio do gestor de marketing no que tange à precificação é encontrar um valor que contemple a lucratividade e atenda os objetivos mercadológicos, necessitando, no caso do futebol, uma atenção redobrada ao desempenho esportivo, o qual costuma sofrer influência da torcida. Para isso, a utilização de conceitos econômico-financeiros não pode jamais ser negligenciada, tampouco o profundo conhecimento acerca do mercado em que está atuando.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div></div><div><br /></div>HALFENhttp://www.blogger.com/profile/02480004563834588674noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5828419913126618711.post-1741509565308379192023-10-10T03:42:00.001-03:002023-10-10T03:42:00.145-03:00A identidade é fundamental<div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcXkfF4nf_RHMY_WRvoidHyYt4gt8e1-EtGgGW7ljnYgZJKrLdik7V7eEBCwi_eZfHcwHNUdnGWd8XncNbv5Y-QYJYNUHL3-N0oktQHh8ofNbygWOdwE-cIW3CLdjnmfMmFGx1F1RuRZBnbk5AnUxcx4JoIUzyU6gLoSCrwJQYkiPW7v8l_bZf6CUawxQ/s918/1528623404758.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="463" data-original-width="918" height="201" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcXkfF4nf_RHMY_WRvoidHyYt4gt8e1-EtGgGW7ljnYgZJKrLdik7V7eEBCwi_eZfHcwHNUdnGWd8XncNbv5Y-QYJYNUHL3-N0oktQHh8ofNbygWOdwE-cIW3CLdjnmfMmFGx1F1RuRZBnbk5AnUxcx4JoIUzyU6gLoSCrwJQYkiPW7v8l_bZf6CUawxQ/w400-h201/1528623404758.jpg" width="400" /></a></div>Um dos grandes desafios de qualquer nova categoria de produto é vir a se tornar conhecida, ou seja, de nada adianta proporcionar uma ótima relação de custo/benefício ao consumidor final se esse não o identifica.<br />O mercado de fundos de <i>private equity</i>, por exemplo, ilustra bem a mensagem do parágrafo anterior, pois, ainda que seja uma interessante modalidade de investimento, grande parte do potencial público não a conhece e, mesmo quando tem ciência sobre o “produto”, não sabe como e/ou onde investir. Quando me refiro ao público potencial, incluo os investidores, os agentes responsáveis pelos investimentos destes e os formadores de opinião.<br />Superada a etapa do aculturamento, vem a fase de decisão, isto é, avaliar se vale incluir essa modalidade de investimento na carteira e, se sim, em que percentual de participação.<br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzoYABHE6oN0f6X7Sa8rIqN6N9V7TUGRn7RDr1utrWkVV3UWZ83vUaLTT_C4o-7UF1H5aDu8U0tyq-LCfPGkl2XVWSnap6x0Ez-nIVzb9ev8La1phZr6d_YNX7ziuPZxK74w8WENXYTrbH07tgBr1WIoih6eUax5Z1TcAxhFTN0F--BIle08mgmTQEgxo/s300/AnyConv.com__investimento-300x188.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="188" data-original-width="300" height="188" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzoYABHE6oN0f6X7Sa8rIqN6N9V7TUGRn7RDr1utrWkVV3UWZ83vUaLTT_C4o-7UF1H5aDu8U0tyq-LCfPGkl2XVWSnap6x0Ez-nIVzb9ev8La1phZr6d_YNX7ziuPZxK74w8WENXYTrbH07tgBr1WIoih6eUax5Z1TcAxhFTN0F--BIle08mgmTQEgxo/s1600/AnyConv.com__investimento-300x188.jpg" width="300" /></a></div>Mas onde investir? Onde é mais fácil operacionalmente fazer o aporte? Nos fundos com teses em que o investidor acredita e se identifica? Em gestoras com uma boa área de research – que é mais assertiva na escolha dos <i>deals</i>? Ou nas que têm um departamento de execução experiente e capacitado a contribuir na criação de valor e melhoria dos resultados das investidas? <br />Se quisermos ser mais criteriosos podemos incluir muito mais atributos nesse processo de escolha, tais como transparência, confiabilidade nos sócios etc.<br />Cabe às instituições financeiras descobrir quais são realmente suas vantagens competitivas, evidentemente comparando-as com as da concorrência, entender qual público deve ser buscado e encontrar um posicionamento que lhe permita ser percebida como uma referência em algum atributo valorizado. <br />Evidentemente, a metodologia sugerida acima foi simplificada para facilitar o entendimento e não deixar o texto muito detalhista.<br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFq7vhL_XHrMQamW94t28-d6K76OaeT0TOcyobQHggig7ol4-u7a0taJoFHU7MVvkPBSkUxbw_79efDvRNzpgTJnmlTKWvTZNEjBLe5tWZWN3Efp2yMCHA4_5tRrUjeC9aPyoo2T2XHZ7Sk3BB2jcLPfEicQ5JeKO5xna33XnkZ1paTeQ5hxsAM8BNyCQ/s259/images.jpg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="194" data-original-width="259" height="194" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFq7vhL_XHrMQamW94t28-d6K76OaeT0TOcyobQHggig7ol4-u7a0taJoFHU7MVvkPBSkUxbw_79efDvRNzpgTJnmlTKWvTZNEjBLe5tWZWN3Efp2yMCHA4_5tRrUjeC9aPyoo2T2XHZ7Sk3BB2jcLPfEicQ5JeKO5xna33XnkZ1paTeQ5hxsAM8BNyCQ/s1600/images.jpg" width="259" /></a></div>Todavia, o processo de se posicionar e de se diferenciar está longe de ser considerado fácil, até porque, muitas vezes os próprios potenciais clientes não têm a consciência prévia do que os levará a escolher um produto – isso vale para todos os setores. Essa operação se torna ainda mais difícil quando as instituições não dão a mínima importância para isso, focando simplesmente a conquista de clientes no relacionamento pessoal, esquecendo que muitos concorrentes também têm amigos e que a disputa pelo mercado não pode ficar restrita ao “quem é mais amigo”.<br />Parecem não se importar em terem uma identidade!<br />Aqui, vale ressaltar que uma área comercial tem muito mais efetividade quando respaldada por uma área de marketing bem estruturada/preparada, sendo a recíproca totalmente verdadeira, isto é, de nada adianta um bom marketing se as práticas comerciais são ruins e baseadas apenas no relacionamento.</div><div style="text-align: justify;">A referência ao <i>private equity</i> no presente artigo tem como intuito mostrar a importância da identidade em um mercado relativamente novo e com pouca tradição no uso do marketing, todavia, a pouca atenção a esse fator não é exclusividade do citado mercado.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div><br /></div>HALFENhttp://www.blogger.com/profile/02480004563834588674noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5828419913126618711.post-1273671945516514032023-10-03T04:42:00.003-03:002023-11-09T12:05:42.361-03:00Profusão de X<div style="text-align: left;"><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi775Y1Gpm2QRkz62iVLrCbqpf_MS77FFJ7UlOcHgiXjwRw7zQTZ-3EybhddcDfHkoU_3-Dnl34vMHVdElskc9yG1lNXCccA3NMr41aKTs5oNly0DPotFdFZhDd7oE7uH9ATdv3gnICJf287YiFrWAgpoYJYVVq6FbyC5aLFEiJuMRn_5s5uBhSUzLjQNo/s300/download.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="168" data-original-width="300" height="224" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi775Y1Gpm2QRkz62iVLrCbqpf_MS77FFJ7UlOcHgiXjwRw7zQTZ-3EybhddcDfHkoU_3-Dnl34vMHVdElskc9yG1lNXCccA3NMr41aKTs5oNly0DPotFdFZhDd7oE7uH9ATdv3gnICJf287YiFrWAgpoYJYVVq6FbyC5aLFEiJuMRn_5s5uBhSUzLjQNo/w400-h224/download.png" width="400" /></a></div>Atrasado, reconheço, falarei sobre a mudança da marca Twitter para <b>X</b>, prometo não me estender na avaliação a respeito, pois, muito já foi discutido.</div><div style="text-align: justify;">Acho bastante salutar os devidos processos de <i>branding</i> ou <i>rebranding</i>, razão pela qual deveria estar defendendo a ação implementada, no entanto, tal processo exige o cumprimento de etapas que abrangem o desenvolvimento do produto/serviço/organização, definição de identidade e de posicionamento. Todas elas requerem estudos minuciosos e tempo, o que não aconteceu no caso do Twitter, ou <b>X</b>.</div><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6FMojNnz9LIEW5a9PEI64Lkat0DINpA7UMAVYb1QOAaWAeqbblKBcIcpznbgC-kCLb1KjyDXvForA8piIjlgis2fokbIRVVbIT4Zt7US-3y3BN7nPRSqyE-sGFVlMq54cebk8Bc277vwCoatO6PTc-L7Q9S7HYHCQxCecgxfEMJlkjaGMUsGZTJfMYrQ/s497/1521127496025.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="350" data-original-width="497" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6FMojNnz9LIEW5a9PEI64Lkat0DINpA7UMAVYb1QOAaWAeqbblKBcIcpznbgC-kCLb1KjyDXvForA8piIjlgis2fokbIRVVbIT4Zt7US-3y3BN7nPRSqyE-sGFVlMq54cebk8Bc277vwCoatO6PTc-L7Q9S7HYHCQxCecgxfEMJlkjaGMUsGZTJfMYrQ/s320/1521127496025.jpg" width="320" /></a></div>A argumentação de que a alteração se trata de um passo inicial para o movimento de se transformar em um novo aplicativo, ainda que guarde alguma coerência, não se sustenta pelo prisma de marketing.</div><div style="text-align: justify;">Na verdade, parece haver uma certa obsessão pelo <b>X</b> por parte do novo proprietário do Twitter, aliás, não só por parte dele.</div><div style="text-align: justify;">Inúmeras empresas, pelas mais diversas razões estão optando por acrescentar o <b>X</b> ao nome original ou criando nomes que contenham a consoante.</div><div style="text-align: justify;">Quem não se lembra das empresas do Eike Batista, EBX, OGX etc.? A justificativa era de que o <b>X</b> remetia à multiplicação.</div><div style="text-align: justify;">Há realmente uma infinidade de significados e interpretações para a letra.</div><div style="text-align: justify;">Uns interpretam como algo misterioso ou desconhecido, tanto que em álgebra a letra costuma identificar a variável a ser descoberta. Por outro lado, há também os que associam a algo conhecido. Quem nunca viu um mapa com um <b>X</b> marcado para a definição de um local?</div><div style="text-align: justify;">Não nos esqueçamos do <b>X</b> como assinatura de analfabetos, como forma de apontar que uma questão está errada, como substituição da palavra Cristo (Xmas no Natal) e até para simbolizar beijo em e-mails.</div><div style="text-align: justify;">Há certamente inúmeros outros significados que, dependendo da criatividade do “desenvolvedor” de alguma marca assim como da vontade do responsável pela aprovação, passam a ter uma história a ser contada.</div><div style="text-align: justify;">Esse cenário, sem unanimidade, parece indicar que o processo criativo passa principalmente pela questão de convicção do profissional de criação ou, quem sabe, de algum não profissional que se considere criativo.</div><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4E7nd1KXcmLAZ3xfLtLS3jxnO2h_KbLSfNX5caYks-NBdKJNeWTSmGIeysrZQMbMMTpwr6QbjVMKPspnECjepV2fsgMW612CURlJsrIjYW11_zozXip7QTDe1fAgVrGdA7oTTWnJIae4pQHPxnrV3fYxJP_lbyS2t9YsHu9k5HRnv0Q3af7z7D3Qq1b0/s423/Sem%20t%C3%ADtulo1111.png" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="235" data-original-width="423" height="178" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4E7nd1KXcmLAZ3xfLtLS3jxnO2h_KbLSfNX5caYks-NBdKJNeWTSmGIeysrZQMbMMTpwr6QbjVMKPspnECjepV2fsgMW612CURlJsrIjYW11_zozXip7QTDe1fAgVrGdA7oTTWnJIae4pQHPxnrV3fYxJP_lbyS2t9YsHu9k5HRnv0Q3af7z7D3Qq1b0/s320/Sem%20t%C3%ADtulo1111.png" width="320" /></a></div>Importante também mencionar as soluções de grafismo que embasam algumas' construções de marca, vide a FedEx, cuja junção do E com o <b>X</b> remete ao formato de uma seta, simbolizando rapidez.</div><div style="text-align: justify;">Embora estejamos focando a letra <b>X</b>, é importante ressaltar que várias marcas consolidadas e famosas só costumam ser entendidas após a devida explicação.</div><div style="text-align: justify;">Vocês sabiam que a forma da marca de computador VAIO tem como intenção transmitir na primeira sílaba, através do símbolo ~ a vertente analógica e na segunda com I O, a referência digital (binário 1 e 0)?</div><div style="text-align: justify;">E que as antigas testeiras das lojas de conveniência am pm tentavam remeter às diversas fases do dia do amanhecer à noite?</div><div style="text-align: justify;">A seta que une as letras A e Z na logo da Amazon não tem como intuito mostrar uma carinha feliz ao contrário do que muitos imaginam, mas sim, demonstrar que o sortimento de produtos comercializados é abundante, tem de A a Z.</div><div style="text-align: justify;">Dito isso, nada contra usar simbolismos entendidos por poucos, uma marca, no meu modo de ver, não precisa ter o entendimento geral, no entanto, essa febre de <b>X</b> em função de modismo parece beirar o e<b>X</b>agero.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div></div>HALFENhttp://www.blogger.com/profile/02480004563834588674noreply@blogger.com2