Para os amantes dos esportes, principalmente os coletivos, 2014 foi ótimo, pois nele foram disputados os campeonatos mundiais de basquetebol, futebol e voleibol masculino.
Excetuando o futebol, as versões femininas destes campeonatos também aconteceram, porém como o objetivo do artigo é analisar o comportamento das marcas esportivas em cada país que tenha disputado ao menos uma das competições, focaremos as competições masculinas, já que a amostra é maior.
Excetuando o futebol, as versões femininas destes campeonatos também aconteceram, porém como o objetivo do artigo é analisar o comportamento das marcas esportivas em cada país que tenha disputado ao menos uma das competições, focaremos as competições masculinas, já que a amostra é maior.
Os mundiais de voleibol e basquetebol foram disputados por vinte e quatro seleções, já o de futebol por trinta e duas.
Ao todo cinquenta e dois países estiveram presentes em pelo menos um desses campeonatos. Desses, oito estiveram nos mundiais dos três esportes, doze estiveram em duas disputas e os demais trinta e dois em apenas uma.
Ao todo cinquenta e dois países estiveram presentes em pelo menos um desses campeonatos. Desses, oito estiveram nos mundiais dos três esportes, doze estiveram em duas disputas e os demais trinta e dois em apenas uma.
Dos oito países que competiram nas três modalidades, cinco - Argentina, Austrália, França, Irã e México - tiveram um fornecedor esportivo diferente para cada um dos campeonatos. Os outros três – Brasil, Coréia do Sul e EUA – tiveram o mesmo fornecedor em duas modalidades.
A competição de futebol, apesar de ter tido o maior número de participantes, foi a que teve o menor número de marcas presentes, oito, contra dez do basquete e onze do vôlei.
Vinte e quatro marcas vestiram ao menos uma seleção em alguma das competições e apenas uma equipe não dispôs de patrocínio nessa categoria de produto, a do Egito no basquete.
A Nike foi a marca mais presente – vinte equipes. Se considerarmos a Air Jordan nesse cálculo, já que a marca pertence à Nike, o número sobe para vinte e um. Em segundo vem a Adidas com quinze equipes e em terceiro a Puma com oito.
Quando focamos a análise em número de modalidades, temos a Adidas como a única que teve seleções nos três campeonatos, ao passo que Nike e Joma marcaram presença em dois (futebol e basquete) e as demais em um.
Em relação à nacionalidade das marcas, a Itália lidera com cinco, seguida por Alemanha e EUA com quatro, China e Japão com duas. Brasil, Equador, Irã, Peru, Sérvia e Suíça têm uma marca cada.
Considerando a classificação a partir dos semifinalistas de cada campeonato, vemos que:
- Adidas e Nike empatam em número de seleções patrocinadas na fase semifinal, no entanto, a Adidas está presente em todas as modalidades ao passo que a Nike está em duas, já que não teve nenhum representante no futebol.
- Quando analisamos as seleções finalistas, a Adidas lidera com 3 equipes (duas no futebol e uma no voleibol), enquanto a Nike tem apenas uma, número igual ao da Olympikus e da chinesa Peak.
- A Adidas teve as seleções campeãs de futebol (Alemanha) e voleibol (Polônia), já a Nike, teve na seleção norte-americana de basquete, sua única equipe campeã.
Quando focamos as seleções dos países que sediaram os mundiais, temos a Nike marcando presença no futebol com o Brasil e no basquete com a Espanha, ao passo que a Adidas vestiu a Polônia no voleibol.
Outra iniciativa importante em termos de patrocínio de marcas esportivas diz respeito à compra dos direitos em ser a marca oficial da categoria nas competições. Nessa modalidade, mais uma vez a Adidas se destacou, pois foi a detentora no futebol e no voleibol, já no basquete essa propriedade ficou com a Champion.
Como podemos ver, a disputa entre as marcas foi tão árdua e envolvente quanto às dos mundiais, o que mostra mais uma vez que a competição de mercado tem muito a se inspirar no que acontece no esporte, e vice-versa.