terça-feira, 30 de dezembro de 2014

As marcas esportivas nos Mundiais de 2014


Para os amantes dos esportes, principalmente os coletivos, 2014 foi ótimo, pois nele foram disputados os campeonatos mundiais de basquetebol, futebol e voleibol masculino.
Excetuando o futebol, as versões femininas destes campeonatos também aconteceram, porém como o objetivo do artigo é analisar o comportamento das marcas esportivas em cada país que tenha disputado ao menos uma das competições, focaremos as competições masculinas, já que a amostra é maior.

Os mundiais de voleibol e basquetebol foram disputados por vinte e quatro seleções, já o de futebol por trinta e duas.
Ao todo cinquenta e dois países estiveram presentes em pelo menos um desses campeonatos. Desses, oito estiveram nos mundiais dos três esportes, doze estiveram em duas disputas e os demais trinta e dois em apenas uma.




Dos oito países que competiram nas três modalidades, cinco - Argentina, Austrália, França, Irã e México - tiveram um fornecedor esportivo diferente para cada um dos campeonatos. Os outros três – Brasil, Coréia do Sul e EUA – tiveram o mesmo fornecedor em duas modalidades.

A competição de futebol, apesar de ter tido o maior número de participantes, foi a que teve o menor número de marcas presentes, oito, contra dez do basquete e onze do vôlei.
Vinte e quatro marcas vestiram ao menos uma seleção em alguma das competições e apenas uma equipe não dispôs de patrocínio nessa categoria de produto, a do Egito no basquete.

A Nike foi a marca mais presente – vinte equipes. Se considerarmos a Air Jordan nesse cálculo, já que a marca pertence à Nike, o número sobe para vinte e um. Em segundo vem a Adidas com quinze equipes e em terceiro a Puma com oito.
Quando focamos a análise em número de modalidades, temos a Adidas como a única que teve seleções nos três campeonatos, ao passo que Nike e Joma marcaram presença em dois (futebol e basquete) e as demais em um.

Em relação à nacionalidade das marcas, a Itália lidera com cinco, seguida por Alemanha e EUA com quatro, China e Japão com duas. Brasil, Equador, Irã, Peru, Sérvia e Suíça têm uma marca cada.

Considerando a classificação a partir dos semifinalistas de cada campeonato, vemos que:
  • Adidas e Nike empatam em número de seleções patrocinadas na fase semifinal, no entanto, a Adidas está presente em todas as modalidades ao passo que a Nike está em duas, já que não teve nenhum representante no futebol.
  • Quando analisamos as seleções finalistas, a Adidas lidera com 3 equipes (duas no futebol e uma no voleibol), enquanto a Nike tem apenas uma, número igual ao da Olympikus e da chinesa Peak.
  • A Adidas teve as seleções campeãs de futebol (Alemanha) e voleibol (Polônia), já a Nike, teve na seleção norte-americana de basquete, sua única equipe campeã.
Quando focamos as seleções dos países que sediaram os mundiais, temos a Nike marcando presença no futebol com o Brasil e no basquete com a Espanha, ao passo que a Adidas vestiu a Polônia no voleibol.
Outra iniciativa importante em termos de patrocínio de marcas esportivas diz respeito à compra dos direitos em ser a marca oficial da categoria nas competições. Nessa modalidade, mais uma vez a Adidas se destacou, pois foi a detentora no futebol e no voleibol, já no basquete essa propriedade ficou com a Champion.

Como podemos ver, a disputa entre as marcas foi tão árdua e envolvente quanto às dos mundiais, o que mostra mais uma vez que a competição de mercado tem muito a se inspirar no que acontece no esporte, e vice-versa.




Nenhum comentário:

Postar um comentário