Se por um lado o fato de publicar um artigo no último dia do ano prejudica a audiência, por outro é uma ótima oportunidade para se passar uma mensagem com desejos de um futuro melhor, embora tanto o texto como o conceito sejam atemporais.
Melhorar não significa estar insatisfeito com a situação presente, mas sim estar em busca de uma evolução permanente, o que tem também como causa o dinamismo da sociedade.
Cumpre ainda registrar que tais melhorias não devem ser direcionadas somente às situações em que os “resultados não estejam a contento”, se assim fosse se geraria um comodismo que, talvez, nos deixasse com a percepção de que existe limite para o progresso.
Para ilustrar o racional desta mensagem utilizaremos uma notícia recentemente divulgada, a qual dá conta que a NBA estuda fazer algumas alterações no seu formato de competição.
Mas como assim? O que mais pode querer a liga que mais cresceu nos últimos anos? Uma liga que em 2009 faturava US$ 3,7 bilhões e dez anos depois soma US$ 8,01 bilhões de receitas.
Tal sucesso deve ser creditado à boa gestão, principalmente no tocante ao marketing, que, além de privilegiar o equilíbrio entre as equipes e dessa forma aumenta a atratividade da competição, transforma seus ativos em produtos altamente demandados e os distribui para toda parte do mundo - atualmente mais de 50 países recebem a transmissão dos seus jogos.
Pois bem, é justamente em função desta visão obsessiva pelo mercado que a NBA está sempre em busca do crescimento.
Entre as mudanças que estão sendo estudadas/cogitadas para a próxima temporada, quando a liga completará 75 anos de existência, estão:
- a criação de um torneio no meio da temporada, no caso em novembro e dezembro que, guardadas as proporções, poderia ser comparado às copas nacionais de futebol. Nessa competição haveria uma fase classificatória mais uma final com as oito melhores franquias que se enfrentariam em jogos únicos eliminatórios.
- a criação de um torneio no meio da temporada, no caso em novembro e dezembro que, guardadas as proporções, poderia ser comparado às copas nacionais de futebol. Nessa competição haveria uma fase classificatória mais uma final com as oito melhores franquias que se enfrentariam em jogos únicos eliminatórios.
O receio aqui é que as franquias resolvam poupar jogadores para preservá-los, o que diminuiria a atratividade do torneio. Para combater esse problema, a NBA pretende oferecer US$ 1 milhão por jogador da equipe campeã.
- a elaboração de um desenho de campeonato que minimize os riscos de uma final sem a presença das melhores equipes, explico: hoje os playoffs acontecem dentro de cada uma das conferências, sendo a final disputada entre o campeão da leste contra o da oeste.
A mudança que se cogita faria com que a partir da semifinal, isto é, depois da 2a rodada dos playoffs, os confrontos sejam definidos em função da classificação na temporada regular, ou seja, passa a ser possível ter uma final com times da mesma conferência.
Certamente a efetivação destas e das demais ideias se baseará em estudos e pesquisas, assim como deveria ser qualquer decisão em termos de gestão, mas a mensagem que fica é que o futuro sempre pode ser melhor independentemente de como esteja o presente.
- a elaboração de um desenho de campeonato que minimize os riscos de uma final sem a presença das melhores equipes, explico: hoje os playoffs acontecem dentro de cada uma das conferências, sendo a final disputada entre o campeão da leste contra o da oeste.
A mudança que se cogita faria com que a partir da semifinal, isto é, depois da 2a rodada dos playoffs, os confrontos sejam definidos em função da classificação na temporada regular, ou seja, passa a ser possível ter uma final com times da mesma conferência.
Certamente a efetivação destas e das demais ideias se baseará em estudos e pesquisas, assim como deveria ser qualquer decisão em termos de gestão, mas a mensagem que fica é que o futuro sempre pode ser melhor independentemente de como esteja o presente.
Feliz 2020!