Aproveitando ainda a punição do ciclista Lance Armostrong, vamos aqui analisar a decisão da Nike em
rescindir o contrato do ex-atleta.
O
que mais chamou a atenção nesse caso foi que nos escândalos ocorridos com o
golfista Tiger Woods, com a corredora Marion Jones, com o jogador de basquete Kobe
Bryant e com o jogador de baseball Alex Rodriguez, os contratos continuaram em
vigor.
Não
cabe aqui discutir o grau de coerência da empresa, pois, além de não ser essa a
proposta do blog, cada situação por mais semelhante que possa parecer, abriga diferenças que só quem conhece os contratos e os bastidores das conversas entre
as partes têm respaldo suficiente para julgar.
Raciocínio
semelhante pode ser aplicado às diversas decisões que são tomadas ao longo da
vida.
Foi
certo rescindir? Por que não antes? Por que não depois? Por que não rescindiram
com os outros? Por que não o investigaram de forma eficaz previamente?
Todos
esses questionamentos servirão como argumentação para os que pretendem criticar
a decisão tomada.
Aliás,
muitos desses questionamentos, se não a totalidade, devem ter sido exaustivamente discutidos
pelos executivos da Nike e das empresas por eles contratadas para a gestão de
crises.
De
qualquer forma, penso que a decisão tomada deva ser aproveitada
para mostrar a todos que o doping não compensa, porém com o devido cuidado para
que o atleta, mesmo julgado e culpado, não receba sozinho toda a carga do imperdoável erro que cometeu.
Afinal de contas, ele fazia parte de um esquema no qual muitos auferiram vantagens com suas vitórias.
Já para o público em geral vale a reflexão do quão difícil é decidir, pois além das justificativas de defesa e ataque para os atos, ainda há a pressão da opinião pública.
Afinal de contas, ele fazia parte de um esquema no qual muitos auferiram vantagens com suas vitórias.
Já para o público em geral vale a reflexão do quão difícil é decidir, pois além das justificativas de defesa e ataque para os atos, ainda há a pressão da opinião pública.
E também continuou em vigor o contrato de Ronaldo.
ResponderExcluirMas esse aí foi moleza manter, já que poucos anos depois de trair a esposa com três travestis, Ronaldo, que é polígamo serial, já emplacou duas propagandas enaltecendo valores... familiares! (Supermercado Extra e Neoquímica)