Quem poderia prever num passado recente que as redes sociais se tornariam uma ferramenta valiosíssima e muitas vezes indispensável para a comunicação?
E não me refiro aqui apenas às ações relacionadas ao markeitng, mas a todo universo que aproxima, une, informa, atualiza e engaja pessoas.
Entretanto, como tudo na vida existem os aspectos negativos, nesse caso as ameaças à privacidade, ao tempo, à atenção ao mundo físico e à própria imagem.
Entretanto, como tudo na vida existem os aspectos negativos, nesse caso as ameaças à privacidade, ao tempo, à atenção ao mundo físico e à própria imagem.
Ao contrário das cartas e bilhetes tão presentes no século passado, no mundo virtual as mensagens se tornam perenes, e facilmente encontradas em qualquer mecanismo de busca.
A respeito dessa característica, o esporte nos fornece dois casos ocorridos recentemente que, certamente, podem e devem servir como alerta para o perigo de se postar uma simples e inocente mensagem sem se avaliar as possíveis consequências.
Por ocasião da Copa América, a seleção mexicana foi eliminada da competição após sofrer uma goleada por 7 a 0, aplicada pela seleção chilena. Acontece.
Porém, a Adidas chilena usou seu twitter para através do goleiro Bravo - seu patrocinado - debochar do adversário.
Vale ressaltar que o Chile é patrocinado pela Nike e o México pela Adidas, pelo menos por enquanto, já que os torcedores mexicanos iniciaram uma campanha pela rescisão do contrato com a empresa alemã.
Nesse caso, a velocidade, que é um fator vital para uma boa participação nesse tipo de plataforma, fez com que o responsável pelo post não pensasse nas consequências que a brincadeira poderia trazer.
Logo após o tweet foi apagado, mas já era tarde. A tal velocidade, fundamental para a comunicação na rede, foi responsável pelo post ser printado e viralizado.
Uma ação inocente, na qual a Adidas não tinha nada a ganhar e muito a perder.
O segundo caso ocorreu com um jogador que seria contratado pelo São Paulo. Para azar do rapaz, foi descoberto um tweet seu postado há 5 anos, no qual além de exaltar o time rival, ainda se referia ao que seria seu novo clube de forma pejorativa.
Resultado: a contratação foi cancelada.
Resultado: a contratação foi cancelada.
Certamente, o tal jogador jamais imaginou que uma mensagem em tom de brincadeira - que talvez ele nem mais se lembrasse - fosse ser resgatada 5 anos depois e colocasse fim no sonho de jogar num clube grande.
É a tal perenidade que me referi anteriormente e que traz consequências inclusive no mundo corporativo.
Isso mesmo, já vi empresas preterirem candidatos, alguns muitíssimo bem qualificados, por terem encontrado comentários agressivos e discussões contundentes nas redes sociais, isso sem falar na quantidade de mensagens que denotavam uma frequência incompatível com a atividade profissional que constava no currículo do candidato.
Enfim, creio que não paire nenhuma dúvida sobre a importância das redes sociais, inclusive em função do seu aspecto democrático, cabe ao usuário decidir como usá-las e como quer ser visto. Só não esqueçam da tal perenidade.
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