Diferentemente do ambiente corporativo, a gestão de um clube de futebol ou mesmo de uma confederação costuma ter um componente que, se mal utilizado, pode vir a prejudicar toda a condução da organização. Refiro-me à oposição.
Talvez o fato de ter praticado esporte desde a infância tenha me feito acreditar que a existência de adversários era algo benéfico, pois esses fariam com que a busca pela superação fosse constante. Evidentemente falo de adversários que atuem de forma limpa e ética, sem nenhum tipo de transgressão na busca pela vitória, afinal de contas, todos representam uma modalidade esportiva que aprenderam a amar e que não deve ser manchada. Além do que, o esporte é algo muito nobre para ser arranhado por práticas desleais.
Sendo assim nada mais natural do que esperar que num clube ou numa confederação o processo fosse similar, ou seja, os opositores, mesmo divergindo em alguns pontos, existiriam para somar e agiriam dentro dos mais rígidos princípios morais.
E como seria esse exercício de adição? Penso que questionando de forma honesta os pontos de divergência, sugerindo soluções e sempre tendo em mente que todos querem o bem daquela instituição.
Sendo assim nada mais natural do que esperar que num clube ou numa confederação o processo fosse similar, ou seja, os opositores, mesmo divergindo em alguns pontos, existiriam para somar e agiriam dentro dos mais rígidos princípios morais.
E como seria esse exercício de adição? Penso que questionando de forma honesta os pontos de divergência, sugerindo soluções e sempre tendo em mente que todos querem o bem daquela instituição.
É até tolerável que os que nunca estiveram na gestão acreditem que tenham a fórmula ideal para a resolução de cada problema - apesar de isso implicar numa prepotência pouco salutar - e que extravasem suas inquietudes, de preferência pessoalmente e de forma educada, já que atrás de um teclado a valentia se confunde um pouco com covardia. Ah, as redes sociais...
O que considero inadmissível é a postura dos que já exerceram algum cargo, conhecem bem os desafios e ainda assim preferem fazer um tipo de oposição que carrega naquilo que aparenta ser ruim e minimiza o que parece ser positivo. Deixam assim a ética de lado e a própria credibilidade reduzida a algo perto de zero.
Difícil entender o que passa pela cabeça dos usuários dessas práticas pérfidas. Seriam pessoas mimadas que esperneiam pela vontade não ter prevalecido? Talvez maus perdedores? Ou cidadãos frustrados pela única esperança de sucesso na vida ter sido abortada pela democracia?
Que fique claro que as críticas aos "opositores" ruins não fazem referência ao presente, nem a nenhuma instituição específica. Longe disso, ela se aplica a todos, inclusive aos que hoje fazem parte da situação, mas que no passado tiveram o mesmo tipo de postura mesquinha e vil. Ou seja, o texto é conceitual e não factual, o que me leva a conter a tentação de ilustrar o texto com exemplos.
O intuito do artigo é mostrar o quão difícil é governar, pois, além dos desafios que qualquer cargo requisita, há ainda a ação dos abutres que podem algumas vezes desviar a atenção e a energia dos que operam no dia a dia para debates que nada acrescentam à instituição. Na verdade nem sei se o abutre é o animal que melhor representa tal tipo de pessoa...
Por essas e por outras que considero a gestão de uma organização esportiva – ou de qualquer poder executivo público - bem diferente da que ocorre em uma empresa, o que não significa que as boas práticas de governança não possam ser adaptadas ao modelo, aliás, muito pelo contrário. Defendo fortemente a vinda de executivos com experiência corporativa para integrarem os grupos políticos e participarem da gestão de confederações e clubes.
A vinda desses ajudaria não apenas na implantação das ferramentas e conceitos corporativos, como também na formação de uma oposição inteligente, sem recalques e que tenha como único interesse o bem da instituição.
O que considero inadmissível é a postura dos que já exerceram algum cargo, conhecem bem os desafios e ainda assim preferem fazer um tipo de oposição que carrega naquilo que aparenta ser ruim e minimiza o que parece ser positivo. Deixam assim a ética de lado e a própria credibilidade reduzida a algo perto de zero.
Difícil entender o que passa pela cabeça dos usuários dessas práticas pérfidas. Seriam pessoas mimadas que esperneiam pela vontade não ter prevalecido? Talvez maus perdedores? Ou cidadãos frustrados pela única esperança de sucesso na vida ter sido abortada pela democracia?
Que fique claro que as críticas aos "opositores" ruins não fazem referência ao presente, nem a nenhuma instituição específica. Longe disso, ela se aplica a todos, inclusive aos que hoje fazem parte da situação, mas que no passado tiveram o mesmo tipo de postura mesquinha e vil. Ou seja, o texto é conceitual e não factual, o que me leva a conter a tentação de ilustrar o texto com exemplos.
O intuito do artigo é mostrar o quão difícil é governar, pois, além dos desafios que qualquer cargo requisita, há ainda a ação dos abutres que podem algumas vezes desviar a atenção e a energia dos que operam no dia a dia para debates que nada acrescentam à instituição. Na verdade nem sei se o abutre é o animal que melhor representa tal tipo de pessoa...
Por essas e por outras que considero a gestão de uma organização esportiva – ou de qualquer poder executivo público - bem diferente da que ocorre em uma empresa, o que não significa que as boas práticas de governança não possam ser adaptadas ao modelo, aliás, muito pelo contrário. Defendo fortemente a vinda de executivos com experiência corporativa para integrarem os grupos políticos e participarem da gestão de confederações e clubes.
A vinda desses ajudaria não apenas na implantação das ferramentas e conceitos corporativos, como também na formação de uma oposição inteligente, sem recalques e que tenha como único interesse o bem da instituição.
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