A edição 2022/23 do estudo sobre as marcas esportivas que vestem os principais clubes de futebol acaba de ser publicado pela Jambo Sport Business, consultoria voltada à gestão esportiva. A análise em questão ocorre desde 2014 e considera os times da 1ª divisão das 20 principais ligas, totalizando 283 equipes e pode ser acessada através do link https://www.linkedin.com/posts/halfen_marcas-esportivas-nas-20-ligas-mais-valiosas-activity-6984064701512986624-AHhH?utm_source=share&utm_medium=member_desktop
A grande novidade na versão atual se deu na liderança, onde a Adidas tomou a posição que a Nike ocupava desde que o estudo é realizado. A marca alemã ao incorporar mais sete times em relação à temporada passada chegou a 71 equipes, ao passo que a marca norte-americana ficou com menos três times, totalizando 70.
Na 3ª posição aparece a Puma, seguida por Macron e Kappa, conforme pode ser visto no gráfico ao lado.
Quando fazemos o mesmo exercício tomando como base os 30 clubes que mais faturam segundo o relatório Football Money League da Deloitte, a Nike volta a liderar e a Adidas passa a ser a 2ª marca, vindo empatadas na 3ª posição a Puma e a inglesa Castore.
Sobre a Castore, podemos citar que foi a marca que mais “tomou” grandes clubes da concorrência: Sevilla que vestia Nike, Aston Villa que era suprido pela Kappa e Bayer Leverkusen que usava Jako. Outra troca digna de destaque aconteceu na Lazio que deixou a Macron pela Mizuno. No total foram 45 trocas de fornecedores, uma a menos do que na temporada anterior.
Dois fatos devem ser destacados:
(i) a quantidade de marcas regionais passou de 26 para 27. Consideramos como critério para essa classificação, as marcas que têm operação basicamente no país em que sua matriz está localizada, ou seja, estar vestindo apenas clubes daquele país em nossa amostra. A Colômbia com nove e a Argentina com sete são os países com maior incidência de clubes com esse tipo de fornecimento;
(ii) o número de marcas próprias também cresceu em relação à ultima temporada. Em número de times passou de seis para nove e de países de dois para quatro (Argentina, Brasil, Bélgica e Itália). Se agruparmos todas as marcas próprias como uma, essa seria a 8ª colocada empatada com a New Balance.
Compilando esses dois fatos temos que 59,3% das marcas regionais se encontram na América do Sul, assim como 77,8% das próprias, o que nos leva a concluir que o continente, apesar da sua relevância em termos de tradição futebolística, é um mercado marginal em termos comerciais.
Corrobora para essa conclusão a análise em que o estudo faz em relação ao somatório das três marcas globais – Adidas, Nike e Puma –, o qual totaliza 44,2% na Europa e apenas 20,6% na América do Sul, a propósito a participação nesse continente só ultrapassou os 30% na temporada 2014-15, certamente influenciada pela Copa ter sido realizada no Brasil.
Essas e outras informações estão disponibilizadas no estudo, inclusive individualizadas por país.
A grande novidade na versão atual se deu na liderança, onde a Adidas tomou a posição que a Nike ocupava desde que o estudo é realizado. A marca alemã ao incorporar mais sete times em relação à temporada passada chegou a 71 equipes, ao passo que a marca norte-americana ficou com menos três times, totalizando 70.
Na 3ª posição aparece a Puma, seguida por Macron e Kappa, conforme pode ser visto no gráfico ao lado.
Quando fazemos o mesmo exercício tomando como base os 30 clubes que mais faturam segundo o relatório Football Money League da Deloitte, a Nike volta a liderar e a Adidas passa a ser a 2ª marca, vindo empatadas na 3ª posição a Puma e a inglesa Castore.
Sobre a Castore, podemos citar que foi a marca que mais “tomou” grandes clubes da concorrência: Sevilla que vestia Nike, Aston Villa que era suprido pela Kappa e Bayer Leverkusen que usava Jako. Outra troca digna de destaque aconteceu na Lazio que deixou a Macron pela Mizuno. No total foram 45 trocas de fornecedores, uma a menos do que na temporada anterior.
Dois fatos devem ser destacados:
(i) a quantidade de marcas regionais passou de 26 para 27. Consideramos como critério para essa classificação, as marcas que têm operação basicamente no país em que sua matriz está localizada, ou seja, estar vestindo apenas clubes daquele país em nossa amostra. A Colômbia com nove e a Argentina com sete são os países com maior incidência de clubes com esse tipo de fornecimento;
(ii) o número de marcas próprias também cresceu em relação à ultima temporada. Em número de times passou de seis para nove e de países de dois para quatro (Argentina, Brasil, Bélgica e Itália). Se agruparmos todas as marcas próprias como uma, essa seria a 8ª colocada empatada com a New Balance.
Compilando esses dois fatos temos que 59,3% das marcas regionais se encontram na América do Sul, assim como 77,8% das próprias, o que nos leva a concluir que o continente, apesar da sua relevância em termos de tradição futebolística, é um mercado marginal em termos comerciais.
Corrobora para essa conclusão a análise em que o estudo faz em relação ao somatório das três marcas globais – Adidas, Nike e Puma –, o qual totaliza 44,2% na Europa e apenas 20,6% na América do Sul, a propósito a participação nesse continente só ultrapassou os 30% na temporada 2014-15, certamente influenciada pela Copa ter sido realizada no Brasil.
Essas e outras informações estão disponibilizadas no estudo, inclusive individualizadas por país.
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