Conforme vem ocorrendo desde 2013, a Jambo Sport Business acaba de publicar seu estudo em que analisa os equipamentos – raquetes, uniformes e calçados - dos 100 melhores tenistas segundo os rankings da WTA (Women’s Tennis Association) e da ATP (Association of Tennis Profissionals).
O relatório completo pode ser acessado através do link https://www.linkedin.com/posts/halfen_tenistas-top-100-seus-equipamentos-2023-activity-7053701207399251968-lzV2?utm_source=share&utm_medium=member_desktop, mas adiantamos aqui algumas informações.
O número de nações representadas pelos jogadores caiu de 46 para 44. Temos jogadores de 36 países no ranking da ATP, 32 no da WTA e 24 presentes nos dois. Mais uma vez os EUA é o país com mais representantes – 29 (+4 em relação a 2022), seguido por Espanha e Rússia com 13 cada e França e Itália com 12 cada.
Tanto no ranking feminino como no masculino, a marca de raquetes Wilson é a mais utilizada, totalizando 33,5% dos jogadores. A segunda colocada é a Yonex, posição que também ocupa entre as mulheres, enquanto a Head é a terceira no geral e segunda entre os homens. Se considerarmos apenas as TOP 10, a Yonex com 30% tomou a liderança que pertencia à Wilson, hoje com 20% e na segunda colocação empatada com a Head.
Curiosamente, nenhum dos jogadores que estão como #1 em cada um dos rankings joga com as raquetes que estão entre as três citadas acima. A polonesa Iga Swiatek usa Tecnifibre, enquanto o espanhol Carlos Alcaraz usa Babolat.
No que tange aos uniformes, encontramos 38 marcas – 25 no masculino, 29 no feminino e 16 presentes em ambos. Sete jogadoras não ostentam nenhuma marca no uniforme, fato que não acontece com nenhum dos integrantes do ranking masculino. Em 2022 eram 30 marcas, o crescimento ocorrido é função do aparecimento de novas marcas, muitas das quais com pouca relação com o esporte até então.
A Nike se mantém como a marca mais utilizada nos dois rankings (18% de participação), seguida pela Adidas e Lotto com 9% cada uma. Quando se analisa os TOP 10, a liderança é compartilhada entre Nike e Adidas com 30% cada.
Em relação aos calçados, o número de marcas se manteve em 20, são 15 no feminino, 18 no masculino e 13 que aparecem nos dois rankings.
Assim como ocorre em relação aos uniformes, a Nike continua como líder – 22,5% dos 200 atletas calçam seus tênis -, seguida pela Asics com 15%, Adidas com 10,5% e Lotto com 9,5%, que, por sua vez é vice-líder entre as mulheres e apenas a nona mais utilizada entre os homens.
Entre os TOP 10, a Adidas divide a liderança com a Nike, ambas com 30%.
Embora haja alguma correlação entre as marcas dos uniformes e as dos calçados, essa não é perfeita, visto que nem todas as têxteis têm calçados em seus portfólios. Dentre os 54 tenistas nessa condição, 17 usam os tênis da Asics, líder nesse quesito.
Em resumo, podemos concluir que há uma superioridade absoluta em termos quantitativos por parte da Nike no que diz respeito a uniformes e calçados e da Wilson em relação às raquetes.
No entanto, deve ser ressaltado que a Adidas, principalmente entre as mulheres parece ter uma política de privilegiar a qualidade, vide sua liderança entre as TOP 10. Raciocínio similar pode ser aplicado às raquetes que têm entre os TOP 10 nos dois rankings, marcas diferentes da líder entre os TOP 100.
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