terça-feira, 10 de abril de 2012

As atividades dos patrocinadores

Um estudo realizado pela Jambo Sport Businesshttp://www.slideshare.net/jambosb/patrocinadores-dos-principais-clubes-do-mundo-2012 - analisou os patrocinadores masters de 1.702 times de futebol de 122 países e agrupou as diversas instituições patrocinadoras em 28 ramos de atividades econômicas. 

O setor mais presente como patrocinador é o de Bens de Consumo (8,9%), o que pode ser explicado pelo fato das empresas desse segmento possuírem em seu portfólio produtos dirigidos a uma gama variada de público, o que demanda forte comunicação institucional. 
Essa liderança do setor de Bens de Consumo ocorre na Ásia e nas 3 Américas. 
Na África, a liderança fica com o ramo de Telecomunicações e na Oceania com Serviços
Já na Europa e nos países com maiores PIB, o setor mais presente é o Financeiro, muito provavelmente em função do maior percentual da população desses países com capacidade para adquirir produtos e serviços desse ramo de atividade, tais como seguros e aplicações. 

Cumpre informar que historicamente o ranking de anunciantes que engloba todos os meios de comunicação tem o setor varejista como líder, visto a grande necessidade de divulgação de ofertas por parte das empresas desse segmento. 
Entretanto em camisas de clubes esse ramo de atividade é apenas o nono colocado com 2,4%. 

Também é interessante notar a presença de instituições com pouca afinidade ao patrocínio esportivo, entre elas podemos citar: igreja, imobiliárias, academias, clínicas de odontologia, hospitais e até indústrias de cigarro. 
Outro ponto que chama bastante a atenção nesse estudo é o elevado percentual de equipes sem patrocinadores, 42,5 % da amostra, concentrado principalmente nos países com menos tradição no futebol. 

Entre as causas desse elevado percentual estão a falta de credibilidade das empresas nesse tipo de investimento e a má formatação de projetos de patrocínio, que geralmente só utilizam como parâmetro de avaliação de retorno a exposição da marca, quando na verdade poderiam considerar os resultados de iniciativas ligadas ao trade marketing, relacionamento e endomarketing, entre outras. 
Na verdade, não é privilégio do futebol ter projetos que não consigam agregar outros benefícios aos patrocínios, infelizmente isso tem sido uma constante também nos esportes olímpicos do Brasil.


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