A frase do título talvez já tenha caído no domínio público, até porque, nem tão elaborada ou criativa ela é, porém vale ser ressaltado que, já em 1920, Rui Barbosa a utilizava na Conferência “A Imprensa e o Dever da Verdade”.
Quase 100 anos se passaram e a frase continua válida, pelo menos perante aos providos de ética e caráter.
Pelo prisma de marketing é possível encontrar produtos e serviços que não cumprem estritamente o que prometem e se beneficiam de subterfúgios para "enganarem" os possíveis clientes e a opinião pública, o que é lamentável e envergonha todos aqueles que atuam de forma responsável na área.
Constato, no entanto, que esse tipo de prática também é utilizada por parte da imprensa, só não sei precisar, por não ser da área, se esse tipo de atitude envergonha também os "colegas" que exercem a profissão de forma ética.
No caso do marketing, a principal motivação da escolha pela mentira é a busca pelo lucro, o que em nada atenua a deplorável escolha.
Já no caso do jornalismo, tenho sérias dúvidas sobre as razões que levam o profissional a manipular os fatos e deixar a mentira florescer.
Doença, desvio de caráter, falta de ética, passionalismo, recalques...
Doença, desvio de caráter, falta de ética, passionalismo, recalques...
Sei lá, só sei que nenhum deles pode justificar esse tipo de postura, afinal o dever da imprensa é informar e não forjar notícias.
Na verdade, seria ótimo que a imprensa ajudasse a denunciar todas as mentiras que orbitam na sociedade, mas para isso precisaria dar o exemplo.
Na verdade, seria ótimo que a imprensa ajudasse a denunciar todas as mentiras que orbitam na sociedade, mas para isso precisaria dar o exemplo.
O mais alarmante dessa situação é que todo jornalista, até os mentirosos, ficam indignados quando algum entrevistado ou fonte, como gostam de dizer, passam informações falsas, o que sem dúvida, também é abominável.
Aliás, há casos de jornalistas que passam a perseguir pessoas porque essas deixaram de lhes passar informações exclusivas, e pasmem, até porque tiveram desilusões amorosas.
Não quero com esse texto ir contra o direito de críticas, elogios e opiniões por parte de quem quer que seja, porém as mesmas devem vir embasadas de fatos verídicos, respeito e educação.
Sei que é utópico querer que o esporte seja regido por todos os princípios nobres que o envolvem, mas deveria haver o máximo de cuidado, por parte dos detentores de concessões públicas, para que os chamados “formadores de opinião” que optam pela mentira ficassem o mais distante possível de certas editorias de esportes, economia e política, entre outras
No fundo, o sentimento perante a um mentiroso deve ser de pena, pois a mentira é prova irrefutável de sua fragilidade e uma forma de reação a sua insatisfação com alguma situação.
Além do que, a mentira tem pernas curtas.
Fato incontestável...
"O mais inviolável dos deveres do homem público é o dever da verdade: verdade nos conselhos, verdade nos debates, verdades nos atos; verdade no governo, verdade na tribuna, na imprensa e em tudo verdade; verdade e mais verdades" - Rui Barbosa
Estou me escangalhando de rir aqui hahahahaha
ResponderExcluirE o caramanchão..Idel..vce sabia dessa?? Tem um repórter caramanchão solto pelo Rio!
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