O noticiário na época de carnaval costuma repercutir extensas discussões sobre os corpos das musas e rainhas das escolas de samba.
Além do quesito beleza, polêmicas sobre a maneira com que os corpos chegam naquele padrão geram conteúdo para extensas reportagens com as próprias protagonistas e com os "especialistas" afins ao tema.
Nas últimas edições as polêmicas giraram em torno da aplicação de silicone e outras substâncias sintéticas nas nádegas e pernas das modelos, as quais negaram veementemente mesmo diante do parecer dos cirurgiões plásticos consultados e das críticas.
Nos anos anteriores, os corpos “definidos” também receberam críticas, porém com alegações mais ligadas à masculinização e/ou ao suposto uso de esteróides anabolizantes, prática que, pelo que parece, está sendo até mais tolerada por parte da opinião pública.
Ah, como sempre, a grande maioria também negou tal artifício.
Além do quesito beleza, polêmicas sobre a maneira com que os corpos chegam naquele padrão geram conteúdo para extensas reportagens com as próprias protagonistas e com os "especialistas" afins ao tema.
Nas últimas edições as polêmicas giraram em torno da aplicação de silicone e outras substâncias sintéticas nas nádegas e pernas das modelos, as quais negaram veementemente mesmo diante do parecer dos cirurgiões plásticos consultados e das críticas.
Nos anos anteriores, os corpos “definidos” também receberam críticas, porém com alegações mais ligadas à masculinização e/ou ao suposto uso de esteróides anabolizantes, prática que, pelo que parece, está sendo até mais tolerada por parte da opinião pública.
Ah, como sempre, a grande maioria também negou tal artifício.
Todas essas observações servem de introdução para discutirmos um problema gravíssimo no esporte, o uso do doping.
Isso porque, a postura dos que se dopam costuma ser bem similar à das musas, aproveitam a repercussão do sucesso e negam todas as acusações, ou pior, citam que usaram o "produto" sem intenção ou sem saber que continha substâncias proibidas.
A diferença se dá em relação aos exames, já que as "modelos" não são submetidas a testes, ao contrário dos atletas, se é que assim podem ser chamados.
Mesmo assim alguns conseguem se esquivar dos mecanismos de detecção e passam incólumes aos controles, graças a "sorte", sofisticação das drogas ou pouco rigor nos testes.
Ou seja, é possível se dopar, ser vencedor, usufruir dos benefícios e nada acontecer, assim como as musas dos anabolizantes, cujos prêmios surgem na forma de contratos em função da maior popularidade e espaço na mídia.
Isso porque, a postura dos que se dopam costuma ser bem similar à das musas, aproveitam a repercussão do sucesso e negam todas as acusações, ou pior, citam que usaram o "produto" sem intenção ou sem saber que continha substâncias proibidas.
A diferença se dá em relação aos exames, já que as "modelos" não são submetidas a testes, ao contrário dos atletas, se é que assim podem ser chamados.
Mesmo assim alguns conseguem se esquivar dos mecanismos de detecção e passam incólumes aos controles, graças a "sorte", sofisticação das drogas ou pouco rigor nos testes.
Ou seja, é possível se dopar, ser vencedor, usufruir dos benefícios e nada acontecer, assim como as musas dos anabolizantes, cujos prêmios surgem na forma de contratos em função da maior popularidade e espaço na mídia.
Diante desses fatos, tenho refletido bastante sobre como ficaria o esporte se o doping fosse liberado e fizesse com que o "atleta" passasse a ser uma espécie de cobaia ou protótipo para, digamos, o desenvolvimento e aprimoramento da raça humano.
Se ele, mesmo consciente dos riscos que corre, optar pelo caminho do doping, pelo menos não o estaria fazendo de forma oculta.
Creio que dessa forma as competições poderiam ser mais justas e talvez até mais atrativas, pois o público não se sentiria enganado ao acompanhar, torcer e consumir aquele esporte, tampouco o patrocinador ficaria receoso de associar sua marca a modalidades com “fama ruim”, nem a competidores que enganem seus fãs e usufruam de premiações de forma desonesta.
Evidentemente, discordo veementemente de toda essa argumentação, visto que a mesma não contempla os princípios básicos do esporte nem os riscos de sua continuidade, afinal de contas, poucos pais se sentirão encorajados a colocar seus filhos para praticar atividades desportivas sabendo que essas, evoluindo para o alto rendimento, poderão levá-los ao mundo das drogas, mesmo que não sejam as sociais.
Acho, no entanto, que o paralelo abordado serve para reforçar que o esporte não é uma atividade apenas de celebração, pois envolve valores nobres e que qualquer ato de desonestidade fere os princípios que fazem da atividade uma ferramenta de fomento social e educacional.
Dessa forma, sugiro aos que não se importam com os meios que usarão para serem destaques em alguma atividade que atraia holofotes, mídia e dinheiro, que direcionem sua carreira para algo em que o uso de qualquer substância “discutível” não traga maiores transtornos ao público, patrocinadores e organizadores. Quem sabe o carnaval?
Muito bom, Idel. Esporte é saúde. Qualquer substância que aumente a capacidade atlética é desonesta e, como vc disse, fere o espírito esportivo. Se as penas fossem mais pesadas, talvez ajudasse. Bane do esporte logo. Os atletas de alto rendimento têm suporte de médicos e nutricionistas. Falar que foi sem querer é muita cara de pau.
ResponderExcluirObrigado, Rodrigo!
ResponderExcluirAté porque não é possível saber por quanto tempo os benefícios de uma "antiga" dopagem perduram em termos de desempenho.
Abs