Essa mesma substituição, tem pelo lado dos “detratores” uma justificativa diferente: a de que o técnico escalou mal e foi obrigado a corrigir o erro posteriormente.
Difícil cravar nesses casos qual é a relação de casualidade, ambas podem estar corretas, dependerá muito da visão conceitual que se tem sobre o assunto, mas posso assegurar que não é correto pender para algum dos lados influenciados por simpatia, torcida ou qualquer outro interesse que venha contrariar os princípios morais, isso no caso de quem os possui, evidentemente.
Sobre a demissão, adianto que minha opinião é calcada na vivência no mercado corporativo, o qual parece ser diferente do que acontece na política. Dentro dessa ótica, penso que a demissão era inevitável e, sem entrar no mérito da qualidade/capacidade do ministro, acho que ela demorou a acontecer.
É absolutamente normal haver divergências de opiniões em qualquer ambiente, sendo salutar que todas as partes sejam ouvidas e ponderadas, contudo, caso não haja um consenso, deve ser adotada a decisão do líder, afinal, os eventuais fracassos serão atribuídos a ele, daí é melhor correr riscos com suas convicções do que com as de terceiros.
Isso não significa que o liderado precise mudar seu juízo, porém, precisa estar alinhado e seguir com as diretrizes que foram definidas pelo líder, caso contrário o pedido de demissão é a alternativa que resta. Fazer por sua conta contrariando o superior é um ato de insubordinação que não deve ser admitido.
Os que estão lendo esse texto devem ter chegado até aqui um pouco confusos sobre o lado que defendo. Em alguns parágrafos podem ter achado que eu era contra o presidente, depois podem ter tido a certeza de que eu era contra as medidas de isolamento.
Os que estão lendo esse texto devem ter chegado até aqui um pouco confusos sobre o lado que defendo. Em alguns parágrafos podem ter achado que eu era contra o presidente, depois podem ter tido a certeza de que eu era contra as medidas de isolamento.
Para que não restem dúvidas: sou contra o fanatismo imbecil dos que só conseguem ver méritos ou deméritos dependendo da pessoa. Sou a favor, sim, dos que conseguem ver méritos e deméritos em função de atos.
Sobre o isolamento, não tenho conhecimento técnico suficiente para emitir opinião. Prefiro usar o “não sei” a ser visto como um irresponsável que faz afirmações sem base para tal.
Dito isso, fica a dúvida: o presidente escalou mal seu ministério ou substituiu bem?
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