Embora a pandemia esteja trazendo consequências gravíssimas para a sociedade, o momento também nos propicia alguns ensinamentos em termos de gestão, principalmente no que tange às reflexões acerca das necessidades de planos contingenciais e na visão do mercado através de ângulos nunca antes imaginados.
Um case advindo do esporte ilustra com propriedade o parágrafo acima, mais especificamente o tênis masculino dos EUA que, desde 2003 quando Andy Roddick venceu o US Open, não teve mais nenhum vencedor em torneios de simples masculina em Grand Slam – o maior jejum do país.
Uma situação incômoda para uma nação tradicional na modalidade.
Com a pandemia, as esperanças de que esse cenário venha a mudar começam a aparecer, isso porque durante o período houve um aumento de 22,4% no número de praticantes no país, chegando a 21,64 milhões, segundo estudo encomendado pelo Physical Activity Council (PAC).
Se por um lado não surpreende a maior procura por um esporte praticado ao ar livre e com as pessoas guardando distância razoável entre si, por outro chama atenção a alta taxa de crescimento – a maior entre os esportes tradicionais – são 6,78 milhões de novos jogadores ou de antigos que voltaram a jogar contra 2,82 milhões que abandonaram a modalidade, um saldo de 3,96 milhões.
Tais informações, embora careçam de um maior detalhamento quanto à faixa etária, já são ótimas e ficam ainda melhores, quando acrescidas dos dados da Tennis Industry Association, que relata também ter havido um aumento de venda de raquetes para jovens quando comparado com o período anterior.
Se efetivamente esta massificação se reverterá na formação de talentos capazes de ganhar torneios da magnitude de um Grand Slam, não podemos precisar, ainda que a máxima de que “da quantidade se extrai qualidade” seja verdadeira em grande parte das vezes.
Independentemente de como serão os resultados, a grande certeza que se pode tirar do que foi relatado diz respeito à necessidade de se utilizar métricas e indicadores em tudo que envolve planejamento, entendendo ainda que os resultados advindos do alto rendimento não se constroem apenas com treinamentos, mas sim com uma visão sobre toda a cadeia que envolve a modalidade e foco nas demais manifestações do esporte: iniciação e participação.
Quanto à iniciação, não cabem muitos comentários, visto ser óbvio que quanto mais crianças vierem a praticar dada modalidade de forma responsável – aqui se faz referência à necessidade de bons educadores, sejam eles professores ou treinadores – maiores as chances de a modalidade se desenvolver.
Já quanto à participação, ela tem importância fundamental na obtenção de patrocínios, visto a possibilidade de se estar presente junto a potenciais consumidores, além do efeito “influenciador” que os praticantes exercem em amigos e familiares, inclusive filhos em idade de iniciação.
Resumidamente falando, em nada na vida se consegue obter um desenvolvimento sustentável sem planejamento, o qual, para ser elaborado, necessita mandatoriamente de dados e informações atualizadas. Qualquer coisa que fuja desta condição é mera brincadeira de gerir.
Um case advindo do esporte ilustra com propriedade o parágrafo acima, mais especificamente o tênis masculino dos EUA que, desde 2003 quando Andy Roddick venceu o US Open, não teve mais nenhum vencedor em torneios de simples masculina em Grand Slam – o maior jejum do país.
Uma situação incômoda para uma nação tradicional na modalidade.
Com a pandemia, as esperanças de que esse cenário venha a mudar começam a aparecer, isso porque durante o período houve um aumento de 22,4% no número de praticantes no país, chegando a 21,64 milhões, segundo estudo encomendado pelo Physical Activity Council (PAC).
Se por um lado não surpreende a maior procura por um esporte praticado ao ar livre e com as pessoas guardando distância razoável entre si, por outro chama atenção a alta taxa de crescimento – a maior entre os esportes tradicionais – são 6,78 milhões de novos jogadores ou de antigos que voltaram a jogar contra 2,82 milhões que abandonaram a modalidade, um saldo de 3,96 milhões.
Tais informações, embora careçam de um maior detalhamento quanto à faixa etária, já são ótimas e ficam ainda melhores, quando acrescidas dos dados da Tennis Industry Association, que relata também ter havido um aumento de venda de raquetes para jovens quando comparado com o período anterior.
Se efetivamente esta massificação se reverterá na formação de talentos capazes de ganhar torneios da magnitude de um Grand Slam, não podemos precisar, ainda que a máxima de que “da quantidade se extrai qualidade” seja verdadeira em grande parte das vezes.
Independentemente de como serão os resultados, a grande certeza que se pode tirar do que foi relatado diz respeito à necessidade de se utilizar métricas e indicadores em tudo que envolve planejamento, entendendo ainda que os resultados advindos do alto rendimento não se constroem apenas com treinamentos, mas sim com uma visão sobre toda a cadeia que envolve a modalidade e foco nas demais manifestações do esporte: iniciação e participação.
Quanto à iniciação, não cabem muitos comentários, visto ser óbvio que quanto mais crianças vierem a praticar dada modalidade de forma responsável – aqui se faz referência à necessidade de bons educadores, sejam eles professores ou treinadores – maiores as chances de a modalidade se desenvolver.
Já quanto à participação, ela tem importância fundamental na obtenção de patrocínios, visto a possibilidade de se estar presente junto a potenciais consumidores, além do efeito “influenciador” que os praticantes exercem em amigos e familiares, inclusive filhos em idade de iniciação.
Resumidamente falando, em nada na vida se consegue obter um desenvolvimento sustentável sem planejamento, o qual, para ser elaborado, necessita mandatoriamente de dados e informações atualizadas. Qualquer coisa que fuja desta condição é mera brincadeira de gerir.
Excelente!!!
ResponderExcluirObrigado!
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