É comum, principalmente em um cenário de crise econômica, onde as taxas de desemprego atingem índices consideráveis, uma busca maior por recolocação.
Além dos mecanismos como a procura através de anúncios de empregos, de empresas de recrutamento, de headhunters e até de recolocação (outplacement), há a utilização da própria rede de contatos, o networking -, que no meu modo de ver é a forma mais eficaz, visto ser a indicação, pelo menos em tese, uma espécie de chancela sobre a capacidade do candidato.
Cada uma dessas alternativas mereceria um artigo em separado, porém, por ora, vamos nos deter ao networking, mais especificamente à postura daqueles que são demandados para ajudarem nesse processo.
Além dos mecanismos como a procura através de anúncios de empregos, de empresas de recrutamento, de headhunters e até de recolocação (outplacement), há a utilização da própria rede de contatos, o networking -, que no meu modo de ver é a forma mais eficaz, visto ser a indicação, pelo menos em tese, uma espécie de chancela sobre a capacidade do candidato.
Cada uma dessas alternativas mereceria um artigo em separado, porém, por ora, vamos nos deter ao networking, mais especificamente à postura daqueles que são demandados para ajudarem nesse processo.
Há basicamente quatro tipos de comportamentos dessas pessoas ou “personas”, os quais descreveremos a seguir. Aos pouco afeitos ao marketing, cabe esclarecer que "personas" são personagens fictícios criados com o intuito de representar algum perfil, seja esse demográfico, psicográfico ou um misto deles, para assim propiciar segmentações e estabelecer públicos-alvo.
1 – Confiáveis - quando contactado pede o currículo e marca uma conversa para entender melhor o que se está buscando. Esse tipo de pessoa é sem dúvida a que tem o maior potencial de ajudar, pois a troca de ideias permite que oportunidades não vislumbradas previamente surjam através da conversa. Tal postura, além de eficaz sob o aspecto prático do objetivo, ainda concede a quem está sendo ajudado uma “injeção” de ânimo e confiança, enquanto que para quem ajuda há o bem estar pela ação e os créditos para situações futuras, sejam essas profissionais ou pessoais.
2 – Litúrgicos – a participação destes se dá através de um mero pedido de currículo, sem sequer perguntar o que se está buscando ou qualquer outro tipo de interação. Aqui não é possível afirmar qual rumo o currículo terá, mas é provável que vá para alguma lixeira virtual. Não há como negar que exista algum tipo de consideração por quem solicita o currículo, mas é preciso que se diga que as chances de algo mais concreto ir adiante tende fortemente a não acontecer.
3 - Fingidos – costumam responder à solicitação de ajuda com uma dessas duas expressões: “vou ficar atento” ou “está no radar”. Quando essa interação se dá entre pessoas não tão próximas, podemos considerá-la uma atitude protocolar, ainda que seja quase certo que o "radar" não será sequer ligado, se é que ele opera. Todavia, no caso da utilização de uma dessas expressões por parte de alguém de nosso relacionamento, a sinalização fica bastante clara: "não perturbe".
4 – Mal-educados – esses ignoram solenemente as mensagens recebidas. São, na verdade, indivíduos dignos de pena, visto não terem tido pais zelosos que pudessem lhes passar princípios e valores. Na hipótese da culpa não ser dos pais, a situação é pior: falta caráter. Ambos os males são irremediáveis.
Felizmente, a quantidade de “confiáveis” supera com folga à dos demais, contudo, recomendo fortemente que todos adotem na prática uma das falas dos “fingidos”: fiquem realmente atentos a quem é quem e, se possível, registre pois, o mundo está sempre girando...
1 – Confiáveis - quando contactado pede o currículo e marca uma conversa para entender melhor o que se está buscando. Esse tipo de pessoa é sem dúvida a que tem o maior potencial de ajudar, pois a troca de ideias permite que oportunidades não vislumbradas previamente surjam através da conversa. Tal postura, além de eficaz sob o aspecto prático do objetivo, ainda concede a quem está sendo ajudado uma “injeção” de ânimo e confiança, enquanto que para quem ajuda há o bem estar pela ação e os créditos para situações futuras, sejam essas profissionais ou pessoais.
2 – Litúrgicos – a participação destes se dá através de um mero pedido de currículo, sem sequer perguntar o que se está buscando ou qualquer outro tipo de interação. Aqui não é possível afirmar qual rumo o currículo terá, mas é provável que vá para alguma lixeira virtual. Não há como negar que exista algum tipo de consideração por quem solicita o currículo, mas é preciso que se diga que as chances de algo mais concreto ir adiante tende fortemente a não acontecer.
3 - Fingidos – costumam responder à solicitação de ajuda com uma dessas duas expressões: “vou ficar atento” ou “está no radar”. Quando essa interação se dá entre pessoas não tão próximas, podemos considerá-la uma atitude protocolar, ainda que seja quase certo que o "radar" não será sequer ligado, se é que ele opera. Todavia, no caso da utilização de uma dessas expressões por parte de alguém de nosso relacionamento, a sinalização fica bastante clara: "não perturbe".
4 – Mal-educados – esses ignoram solenemente as mensagens recebidas. São, na verdade, indivíduos dignos de pena, visto não terem tido pais zelosos que pudessem lhes passar princípios e valores. Na hipótese da culpa não ser dos pais, a situação é pior: falta caráter. Ambos os males são irremediáveis.
Felizmente, a quantidade de “confiáveis” supera com folga à dos demais, contudo, recomendo fortemente que todos adotem na prática uma das falas dos “fingidos”: fiquem realmente atentos a quem é quem e, se possível, registre pois, o mundo está sempre girando...
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