terça-feira, 28 de dezembro de 2021

O que esperar para 2022?

Fazer previsões para o próximo ano definitivamente está fora dos objetivos do blog, o que não inviabiliza o título do artigo, que pretende chamar a atenção para alguns pontos relacionados aos cenários de marketing, gestão ou mesmo do esporte que, certamente, estarão em voga em 2022.
Claro que muitos outros temas surgirão e/ou se repetirão. Casos de hipocrisia em relação à diversidade, práticas desonestas, novos mercados, etc. certamente permearão as discussões, todavia há quatro grandes assuntos que, por força do calendário ou do processo de evolução da sociedade renderão artigos nesse blog que acaba de completar, pasmem, doze anos. São eles:
- Eleições presidenciais – além das análises sobre as pesquisas eleitorais, será interessante ver quanto, como e qual será o papel das diversas mídias. Vale também observar até que ponto o fanatismo ou as rejeições nortearão as escolhas dos eleitores. No aspecto pessoal, a disseminação das fake news permitirá ter uma boa noção do grau de cultura, inteligência e caráter dos “divulgadores”.
- Sociedade Anônima no Futebol – como efetivamente esse modelo se comportará? Os números envolvidos estarão de acordo com as métricas usualmente utilizadas para se aferir os valores das empresas ou mesmo de clubes em outras partes do mundo? Até que ponto o desconforto dos credores resultará em disputas jurídicas que emperrarão a operação? O que acontecerá no caso de insucesso deste novo modelo? As respostas a tais questionamentos serão fundamentais para se traçar o cenário do futebol brasileiro nos próximos anos.
- Copa do Mundo – como tem sido visto neste blog, as marcas esportivas passaram a ser mais conservadoras em suas estratégias de fornecimento aos clubes, mas será que isso se refletirá no âmbito de seleções? O comportamento da audiência sofrerá alguma alteração radical pelo fato de a competição ocorrer no final do ano ou mesmo pelo crescimento de outros tipos de mídias? Outro fato interessante de se observar no evento será a ativação das marcas dos patrocinadores, tanto em função do processo evolutivo dessas ações como também pelas eventuais restrições que podem existir em um país árabe. 
- O futuro das lojas físicas e do e-commerce – ainda que o comércio eletrônico esteja crescendo de forma exponencial, as lojas físicas passaram a se reinventar como ferramenta complementar e de diferenciação, seja no que tange aos aspectos de logística, exposição da marca ou experimentação. Das respectivas derivações dessa integração surtirão discussões que ajudarão a decifrar e traçar os rumos do mercado.
Por fim, vale registrar a intenção de repetir os tradicionais estudos sobre: marcas esportivas nos clubes, os patrocinadores másters e os times mais ricos e, alguns outros que julguemos interessantes.
Feliz 2022! 





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