Mas de onde vem esta percepção? Será que levamos em consideração um significativo número de variáveis importantes para tal dedução ou nos apegamos àquelas que embasam nossa torcida. Quem sabe não analisamos nada, apenas deixamos nossa suposta “intuição”, claramente enviesada, nos guiar?
Quando estamos falando de torcida por algum time, o “achismo” é até permitido, visto não trazer grandes consequências, o perigo é quando este processo acontece em temas onde há a necessidade de estudos e experiência no assunto.
Decisões do STF, por exemplo, são questionadas e tidas como erradas ou certas, dependendo apenas do lado para que se "torce". Até aí, nada de mais, afinal as decisões tomadas não serão alteradas em função da "torcida", restando como consequências os danos à imagem dos que opinam sem o mais primário conhecimento da matéria.
Para permanecer no ambiente das notícias mais recentes, temos os “médicos” que não estudaram medicina e os “cientistas” que jamais entraram em um laboratório – a não ser para fazer exame clínico – que decretam a eficácia ou não de medicamentos. Aqui o problema pode ser mais grave, caso algum incauto resolva-os seguir por motivações políticas.
Há ainda os que ao tomarem conhecimento de uma pesquisa eleitoral, independentemente de dominarem o assunto, aceitam ou a rejeitam em função do resultado atender ou contrariar sua torcida. Neste caso, alguns são até mais taxativos, não acham, têm a certeza.
Agora imaginem se uma empresa resolve fazer sua estimativa de vendas na intuição de algum gestor que "torce" para ganhar participação de mercado, desprezando modelos preditivos e análises macroeconômicas. Tal “crença” redundará na compra de mais insumos, na contratação de funcionários e demais investimentos para viabilizar as vendas “estimadas”, as quais, muito provavelmente não se concretizarão, impactando negativamente os resultados operacionais da empresa e, consequentemente, no correto desligamento do “achista”.
Quando estamos falando de torcida por algum time, o “achismo” é até permitido, visto não trazer grandes consequências, o perigo é quando este processo acontece em temas onde há a necessidade de estudos e experiência no assunto.
Decisões do STF, por exemplo, são questionadas e tidas como erradas ou certas, dependendo apenas do lado para que se "torce". Até aí, nada de mais, afinal as decisões tomadas não serão alteradas em função da "torcida", restando como consequências os danos à imagem dos que opinam sem o mais primário conhecimento da matéria.
Para permanecer no ambiente das notícias mais recentes, temos os “médicos” que não estudaram medicina e os “cientistas” que jamais entraram em um laboratório – a não ser para fazer exame clínico – que decretam a eficácia ou não de medicamentos. Aqui o problema pode ser mais grave, caso algum incauto resolva-os seguir por motivações políticas.
Há ainda os que ao tomarem conhecimento de uma pesquisa eleitoral, independentemente de dominarem o assunto, aceitam ou a rejeitam em função do resultado atender ou contrariar sua torcida. Neste caso, alguns são até mais taxativos, não acham, têm a certeza.
Agora imaginem se uma empresa resolve fazer sua estimativa de vendas na intuição de algum gestor que "torce" para ganhar participação de mercado, desprezando modelos preditivos e análises macroeconômicas. Tal “crença” redundará na compra de mais insumos, na contratação de funcionários e demais investimentos para viabilizar as vendas “estimadas”, as quais, muito provavelmente não se concretizarão, impactando negativamente os resultados operacionais da empresa e, consequentemente, no correto desligamento do “achista”.
Para finalizar o artigo, vamos responder a pergunta que pode estar passando pela cabeça de alguns: as pessoas não têm o direito de “acharem”? Claro que têm, assim como de torcer pelo que “acham”, só não é correto, inclusive com elas mesmas, se enganarem a ponto de divulgarem apenas os fatos que coincidam com seu “achismo”/torcida, e o pior, sem nem checarem a veracidade dos mesmos.
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