segunda-feira, 15 de abril de 2024

O que os tenistas estão usando?

Dando continuidade à iniciativa de analisar o material utilizado pelos jogadores e jogadoras melhores ranqueados, apresentamos aqui a edição de 2024 do costumeiro estudo a respeito.  Observe-se que foram considerados os rankings publicados em 18 de março de 2024, assim como as marcas utilizadas pelos tenistas nesta data.
Encontramos no estudo quarenta nações com representantes em pelo menos um dos rankings. São trinta e dois no ranking da ATP (Association of Tennis Professionals), trinta no da WTA (Women's Tennis Association) e vinte e dois em ambas as relações. Somando os dois ranking, temos que os cinco países com mais tenistas são: EUA – 26, Rússia – 21 França – 15, Itália – 12 e Rep. Tcheca – 11.
Desde que o estudo vem sendo realizado, as alterações de um ano para o outro costumam ser tímidas. A edição desse ano, no entanto, nos brinda com inúmeras situações inéditas, dentre as quais destacamos:
Os EUA, que desde a primeira edição do material era a nação com mais representantes entre as TOP 100, perdeu essa posição para a Rússia no ranking feminino. Em terceiro se mantém a Rep. Tcheca com oito, agora seguida de perto pela China com sete.
A queda abrupta da utilização das raquetes da Head entre as tenistas da WTA, fato que não ocorreu no masculino. A Wilson continua a ser a marca mais utilizada em ambos os naipes.
A Adidas se tornou a marca de uniforme mais utilizada pelos tenistas da ATP, desbancando a Nike que ocupava a liderança desde a edição 1 do estudo. No feminino a marca norte-americana se manteve como a mais utilizada.
O mesmo processo ocorreu em relação a calçados, onde a Asics na ATP quebrou a sequência da Nike e se tornou líder. Já na WTA, não houve essa inversão. 
Vale observar que, enquanto a quantidade de marcas de raquetes decresceu ao longo do período – em 2017 eram dez e em 2024 são sete no masculino e seis no feminino – processo inverso ocorreu no que tange às marcas de uniformes.
O gráfico ao lado permite constatar o significativo crescimento citado acima. No masculino eram 25 marcas em 2017, agora são 33, já no feminino passou de 16 para 25. Esse fenômeno pode ser creditado à entrada de marcas até então mais voltadas a outros públicos, o que parece ser uma tendência, visto que até nos Jogos Olímpicos os uniformes de desfiles, principalmente, começaram a ostentar marcas diferentes das tradicionais esportivas.
Apesar dessa massiva entrada de marcas, a liderança em 2024 se divide entre Adidas e Nike com 13,5% cada, seguidas por Lotto (9,5%), Joma (7%), Yonex (6,5%) e Lacoste (6%). Seis jogadores usam uniformes sem marca, três de cada gênero.
Em relação aos calçados, não se identificou nenhuma variação significativa no número de marcas ao longo do tempo. No presente estudo, encontramos dezenove marcas usadas pelos jogadores dos dois rankings – uma a menos do que em 2023.  São dezesseis no feminino, dezoito no masculino e quinze em ambos. A marca mais utilizada continua sendo a Nike com 19%, seguida por Adidas com 14,5%, Asics com 14,0%, Lotto com 9,5% e Joma 7%. 







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