Vocês sabiam que até meados do século XIX, o Papai Noel era representado com roupas na cor verde ou marrom?
Antes de falarmos da mudança no visual, é interessante narrar que a história da história do Papai Noel teve sua inspiração no bispo Nicolau, nascido na Turquia em 280 d.C., e que costumava ajudar os menos favorecidos com sacos de moedas que eram colocados junto às chaminés das casas.
E como se deu a mudança para o vermelho?
No mundo das fake news, habita a “lenda” de que se trata de uma invenção da Coca-Cola, fato narrado inclusive por alguns “especialistas em marketing”, mas que a própria empresa desmente, afirmando que o “bom velhinho” já usava as cores antes de a empresa adotá-lo como personagem em suas campanhas, o que não significa dizer que a marca não contribuiu para o processo de construção, ao difundir a versão conhecida hoje mundialmente.
Consta que já no final do século XIX alguns ilustradores, como Thomas Nast, passaram a usar cores mais vivas para retratar nosso personagem, daí a inclusão do vermelho.
Deixando o lado histórico de lado, passemos para o marketing. Sim, daqui também podemos tirar lições bastante úteis, entre elas, a da já citada Coca-Cola que, além de criar campanhas que associam a marca a um período de paz, alegria e confraternização – valores almejados por todos -, conseguiu aumentar o consumo da bebida no inverno no hemisfério norte.
Aliás, esse é um dos grandes desafios do marketing: fazer com que produtos tradicionalmente sazonais passem a ser demandados também fora das estações que os caracterizam.
Nessa linha, podemos citar também o sorvete, que deixou de ser posicionado como um produto “refrescante” para entrar nas opções de sobremesa e até de alimentos de forma geral.
Vinhos e cafés, associados ao frio, já estão incorporados ao cotidiano independentemente da temperatura, assim como roupas que, graças aos tecidos utilizados invadem estações.
Evidentemente, a tecnologia tem sua participação em alguns desses processos, ao fazer, por exemplo, com que frutas chamadas de época possam ser encontradas o ano todo e sem alterações significativas de preços.
Não podemos também desprezar a globalização como fator de influência nesse processo, visto estimular a mudança de hábitos na medida em que o acesso à ciência de comportamentos fica mais acessível até para quem está distante.
Todavia, penso que o marketing, que também tem forte relação com a inovação, é o principal responsável por essa fenômeno de dessazonalização. Reparem os ovos de Páscoa, que passaram a ocupar espaço nos estabelecimentos varejistas cada vez mais cedo, assim como as decorações natalinas, o que, consequentemente, influencia seu consumo.
Mas deixo, por ora, o marketing, para desejar a todos os leitores e familiares, um Feliz Natal, independente das cores da roupa do Papai Noel, crenças, ideologias e até times.
Antes de falarmos da mudança no visual, é interessante narrar que a história da história do Papai Noel teve sua inspiração no bispo Nicolau, nascido na Turquia em 280 d.C., e que costumava ajudar os menos favorecidos com sacos de moedas que eram colocados junto às chaminés das casas.
E como se deu a mudança para o vermelho?
No mundo das fake news, habita a “lenda” de que se trata de uma invenção da Coca-Cola, fato narrado inclusive por alguns “especialistas em marketing”, mas que a própria empresa desmente, afirmando que o “bom velhinho” já usava as cores antes de a empresa adotá-lo como personagem em suas campanhas, o que não significa dizer que a marca não contribuiu para o processo de construção, ao difundir a versão conhecida hoje mundialmente.
Consta que já no final do século XIX alguns ilustradores, como Thomas Nast, passaram a usar cores mais vivas para retratar nosso personagem, daí a inclusão do vermelho.
Deixando o lado histórico de lado, passemos para o marketing. Sim, daqui também podemos tirar lições bastante úteis, entre elas, a da já citada Coca-Cola que, além de criar campanhas que associam a marca a um período de paz, alegria e confraternização – valores almejados por todos -, conseguiu aumentar o consumo da bebida no inverno no hemisfério norte.
Aliás, esse é um dos grandes desafios do marketing: fazer com que produtos tradicionalmente sazonais passem a ser demandados também fora das estações que os caracterizam.
Nessa linha, podemos citar também o sorvete, que deixou de ser posicionado como um produto “refrescante” para entrar nas opções de sobremesa e até de alimentos de forma geral.
Vinhos e cafés, associados ao frio, já estão incorporados ao cotidiano independentemente da temperatura, assim como roupas que, graças aos tecidos utilizados invadem estações.
Evidentemente, a tecnologia tem sua participação em alguns desses processos, ao fazer, por exemplo, com que frutas chamadas de época possam ser encontradas o ano todo e sem alterações significativas de preços.
Não podemos também desprezar a globalização como fator de influência nesse processo, visto estimular a mudança de hábitos na medida em que o acesso à ciência de comportamentos fica mais acessível até para quem está distante.
Todavia, penso que o marketing, que também tem forte relação com a inovação, é o principal responsável por essa fenômeno de dessazonalização. Reparem os ovos de Páscoa, que passaram a ocupar espaço nos estabelecimentos varejistas cada vez mais cedo, assim como as decorações natalinas, o que, consequentemente, influencia seu consumo.
Mas deixo, por ora, o marketing, para desejar a todos os leitores e familiares, um Feliz Natal, independente das cores da roupa do Papai Noel, crenças, ideologias e até times.
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