terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Fim de ano

Todo final de ano penso em “imitar” os grandes veículos de mídia e fazer uma retrospectiva sobre os fatos mais relevantes que aconteceram, no nosso caso, sob o prisma de marketing no esporte.
Porém, quando vou reler os artigos escritos, constato que a retrospectiva em nada acrescentaria ao conceito do blog, já que estaria repetindo ou “requentando” os temas.
Ainda na busca pelo assunto através da “imitação”, descarto a opção de um “Especial” ou de um “Melhores Momentos”. Não faz sentido.
Reflito mais um pouco sobre o que costuma acontecer em termos de pautas nos jornais e TV's e me vem à cabeça os quadros com as previsões para o próximo ano. Entretanto, infelizmente, ou felizmente, não possuo poderes mediúnicos, o que me fará substituir o termo “previsões” por “desejos”.
Sendo assim, vamos lá.

Desejo que o marketing esportivo – prefiro a expressão “marketing aplicado ao esporte” - seja visto como uma atividade de marketing e não de intermediação, captação ou de divulgação.

Desejo que, de uma vez por todas, entendam que marketing é diferente de comunicação e, principalmente, o que é realmente marketing.

Desejo que mais ferramentas de gestão sejam incorporadas às organizações esportivas.

Desejo que as empresas percebam que o esporte é um excelente instrumento de marketing.

Desejo que os gestores e atletas respeitem e valorizem seus patrocinadores.

Desejo que os desprovidos de caráter, mitômanos, desleais e ímprobos fiquem o mais longe possível do esporte.

Desejo que a corrupção, que assola não apenas o meio esportivo, acabe.

Desejo que a revolta contra atos desonestos, não seja uma revolta por não estar se beneficiando de tais atos.

Desejo que as derrotas ou os maus resultados esportivos sejam encarados como oportunidades de aprendizado e crescimento.

Desejo que o doping seja exterminado do esporte.

Desejo que não se chore nas derrotas e, caso não seja possível segurar o choro, que esse não venha acompanhado com pedidos de desculpas - já que supostamente se fez o melhor que podia - nem tampouco com acusações à arbitragem, à falta de recursos e coisas do gênero.

Desejo que os torcedores e atletas entendam que ser adversário não significa ser inimigo.

Desejo que entendam que o esporte é um agente de formação e de inclusão.

Desejo que o Brasil adote uma política séria e responsável para o desporto.

Desejo que cada vez mais pessoas pratiquem esporte.

Desejo que cada vez mais crianças se iniciem no esporte.

Desejo ainda – não me contive - inúmeras conquistas para o Fluminense e para o Time Brasil.

E por fim, desejo para todos que aqui me leem um 2016 repleto de saúde, paz e realizações.



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