O presente artigo foi escrito meses antes de sua publicação, porém decidi deixá-lo como o último de 2016, pretendendo que ele sirva como uma espécie de mensagem de conscientização e esperança para os próximos anos.
Falarei sobre sustentabilidade sem, no entanto, fugir da linha editorial do blog.
Minha preocupação aqui diz respeito ao uso indiscriminado dos recursos naturais, à poluição e aos desastres ambientais, que no ritmo que estão, certamente impactarão o futuro das próximas gerações.
Vale ainda questionar sobre o efetivo papel que a sociedade e as empresas podem ter nesse cenário, pois não sabemos até que ponto a população, de forma geral, consegue passar do discurso para a prática a suposta preocupação com os aspectos ligados à sustentabilidade.
Vale ainda questionar sobre o efetivo papel que a sociedade e as empresas podem ter nesse cenário, pois não sabemos até que ponto a população, de forma geral, consegue passar do discurso para a prática a suposta preocupação com os aspectos ligados à sustentabilidade.
Tal cenário, se bem explorado, pode ser uma excelente oportunidade para as empresas que, com mais recursos e menos comodismo, têm a oportunidade de implementar práticas que deixem suas culturas e operações mais sustentáveis, de forma que o consumidor ao optar por seus produtos e serviços, incentivem as ações mais responsáveis.
E para fechar o artigo incorporando o esporte à gestão, colocamos como exemplo dessa prática, a Adidas, uma empresa voltada basicamente ao esporte que, associada à Parley for the Oceans lançou um protótipo de um tênis feito com plásticos retirados do oceano. Para a confecção do produto, utilizaram material coletado nas redes de pescadores ilegais na costa oeste do continente africano. O produto final, denominado Primeknit, é totalmente produzido com materiais recicláveis.
Dando continuidade à ação, a parceria produziu camisas com resíduos plásticos retirados das áreas costeiras das Maldivas no Oceano índico para vestir duas das principais equipes patrocinadas pela Adidas: o Real Madrid, que usou o produto na partida contra o Sporting Gijón, e o Bayern Munich, que trajou a peça no jogo contra o Hoffenheim.
Ainda como parte da iniciativa, as equipes concordaram em não ter as logos visíveis, de forma que as camisas fossem as mais sustentáveis possíveis, além disso, havia na parte de trás do uniforme uma mensagem “For the Oceans”.
Esse exemplo, vindo de uma indústria do segmento esportivo, busca a coerência com o objetivo do blog.
Contudo, devemos registrar que muitas empresas, oriundas dos mais diversos ramos de atividade, já adotam práticas ecologicamente corretas e socialmente justas, iniciativas que as deixam mais atraentes aos olhos dos consumidores, os quais também deveriam cumprir sua parte no que tange à gestão dos resíduos urbanos, principalmente aqueles que residem nas grandes metrópoles, que por estarem mais perto dos litorais acabam maltratando o oceano.
O esporte, talvez, proporcione um caráter mais emblemático, em função da sua capacidade de engajar e, da maior proliferação de ídolos, que podem servir como exemplos de causas para os mais jovens.
O esporte, talvez, proporcione um caráter mais emblemático, em função da sua capacidade de engajar e, da maior proliferação de ídolos, que podem servir como exemplos de causas para os mais jovens.
Que sejamos mais felizes em 2017 e façamos nossa parte para um mundo mais sustentável.
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