O título deste artigo certamente dá margem a inúmeras interpretações, sendo possível, quem sabe, segmentá-las através de várias “personas”. Dentre estas estariam aquelas que acreditam estar diante de um texto “disruptivo”, ou as que vão decifrá-lo como a descrição de uma “dor” representada de forma irônica pelo autor.
Embora não exista verdade absoluta em gestão, neste caso quem optou pela última interpretação acertou em cheio, razão pela qual não serão descritas as demais possibilidades de interpretação.
O texto, na realidade, pretende chamar a atenção para os modismos de alguns termos, que passam a ser incorporados em “discursos” corporativos, muitos dos quais sem sentido, empregados de forma errada e, pior, com uma frequência irritante.
As causas para tal fenômeno podem estar ligadas à falta de profundidade ou mesmo ao desconhecimento das componentes básicas acerca do tema, o que faz com que a tentativa de dominá-lo se dê de forma superficial, seja através de um curso relâmpago, de um texto “caçado” no google ou de uma palestra de algum novo “guru” alçado a esta condição pelas redes sociais.
Formas válidas, afinal a busca por conhecimento é louvável e contribui para a melhoria da sociedade como um todo. O problema é a má utilização dos termos por mero modismo e sua frequência, o que deixa quem as profere “bem visto” pelos ignorantes e visto como ignorantes pelos que dominam o assunto.
Guardadas as devidas proporções, ficam parecendo aquela pessoa que ao aprender em inglês a preposição “between” (entre), passa a utilizá-la como verbo. A comparação com o aprendizado do idioma, aliás, se aplica perfeitamente, visto a fluência advir do exercício, assim como acontece em gestão.
A propósito, a maioria, se não totalidade, das expressões que ficam na moda não são novas, apenas não eram tão usadas. O que também ocorria no passado com outras palavras em função das mesmas causas – excetuando os gurus alçados pelas redes sociais.
Essa menção ao histórico embasa a tese do “modismo”, o qual é fundamental para diversas indústrias, vide as coleções que movem o setor têxtil e os lançamentos de novos modelos de veículos, por exemplo. Todavia, não creio que para se destacar profissionalmente seja necessário acrescentar expressões ao vocabulário, o que não significa que a busca por conhecimento deva ficar restrita ao que foi aprendido nos bancos das escolas.
Ao contrário, o artigo pretende preconizar o contínuo aprendizado, porém que este seja obtido de forma sólida, não através do “fast learning” (quem sabe esta expressão não vira moda?), e que o vocabulário seja uma resultante do que foi aprendido, assimilado e interpretado, ao invés de ser uma mera repetição recheada com palavras da moda.
Embora não exista verdade absoluta em gestão, neste caso quem optou pela última interpretação acertou em cheio, razão pela qual não serão descritas as demais possibilidades de interpretação.
O texto, na realidade, pretende chamar a atenção para os modismos de alguns termos, que passam a ser incorporados em “discursos” corporativos, muitos dos quais sem sentido, empregados de forma errada e, pior, com uma frequência irritante.
As causas para tal fenômeno podem estar ligadas à falta de profundidade ou mesmo ao desconhecimento das componentes básicas acerca do tema, o que faz com que a tentativa de dominá-lo se dê de forma superficial, seja através de um curso relâmpago, de um texto “caçado” no google ou de uma palestra de algum novo “guru” alçado a esta condição pelas redes sociais.
Formas válidas, afinal a busca por conhecimento é louvável e contribui para a melhoria da sociedade como um todo. O problema é a má utilização dos termos por mero modismo e sua frequência, o que deixa quem as profere “bem visto” pelos ignorantes e visto como ignorantes pelos que dominam o assunto.
Guardadas as devidas proporções, ficam parecendo aquela pessoa que ao aprender em inglês a preposição “between” (entre), passa a utilizá-la como verbo. A comparação com o aprendizado do idioma, aliás, se aplica perfeitamente, visto a fluência advir do exercício, assim como acontece em gestão.
A propósito, a maioria, se não totalidade, das expressões que ficam na moda não são novas, apenas não eram tão usadas. O que também ocorria no passado com outras palavras em função das mesmas causas – excetuando os gurus alçados pelas redes sociais.
Essa menção ao histórico embasa a tese do “modismo”, o qual é fundamental para diversas indústrias, vide as coleções que movem o setor têxtil e os lançamentos de novos modelos de veículos, por exemplo. Todavia, não creio que para se destacar profissionalmente seja necessário acrescentar expressões ao vocabulário, o que não significa que a busca por conhecimento deva ficar restrita ao que foi aprendido nos bancos das escolas.
Ao contrário, o artigo pretende preconizar o contínuo aprendizado, porém que este seja obtido de forma sólida, não através do “fast learning” (quem sabe esta expressão não vira moda?), e que o vocabulário seja uma resultante do que foi aprendido, assimilado e interpretado, ao invés de ser uma mera repetição recheada com palavras da moda.
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