Quando alguma cidade resolve se candidatar para ser sede dos Jogos Olímpicos, um tema costuma habitar as argumentações e discussões sobre a iniciativa: o legado, o que fica para a população pós-evento.
Aqui há uma forte dose de subjetividade nas devidas sustentações sobre o assunto, visto envolver mais do que as obras de melhorias propriamente ditas, mas também a qualidade e eficácia destas.
Além da dificuldade da prévia avaliação das citadas melhorias, outro ponto, muitas das vezes, acaba sendo negligenciado: a mensuração do quanto tal evento servirá como estímulo para a incorporação da prática esportiva pela população.
É certo que a existência de instalações contribuem para o objetivo mencionado, porém, não se pode ignorar que os resultados esportivos também são gatilhos que influenciam a decisão de se praticar esportes.
O que quero dizer é que modalidades vencedoras costumam atrair praticantes e até fãs que passam a se interessar mais. Daí a importância de os investimentos em termos de legado não se restringirem às instalações esportivas e melhorias para a cidade, mas também no fomento das modalidades.
Diante dessa conclusão, o estudo que serve de base para esse artigo, compara os países que sediaram os Jogos Olímpicos desde 2000, tomando como base os desempenhos desde o ciclo anterior ao evento que sediou e os residuais.
Importante ressaltar que todas as análises e parametrizações consideram estritamente os números compreendidos no intervalo da amostra – 1996 a 2024.
Na parte relativa ao número de medalhas conquistadas, observa-se a quantidade delas por país, independentemente da cor e comparamos com a média de conquistas ao longo do período citado (96-24), expurgando o ano em que a competição ocorreu no país-sede.
A inclusão dos Jogos de 1996 tem como justificativa o fato de acreditarmos que a preparação para se “fazer bonito” em casa começa, na pior das hipóteses, no ciclo anterior.
Sob esse prisma, vemos, por exemplo, a Austrália entrar em queda após ter sido sede, movimento que só foi revertido cinco ciclos depois.
Aqui há uma forte dose de subjetividade nas devidas sustentações sobre o assunto, visto envolver mais do que as obras de melhorias propriamente ditas, mas também a qualidade e eficácia destas.
Além da dificuldade da prévia avaliação das citadas melhorias, outro ponto, muitas das vezes, acaba sendo negligenciado: a mensuração do quanto tal evento servirá como estímulo para a incorporação da prática esportiva pela população.
É certo que a existência de instalações contribuem para o objetivo mencionado, porém, não se pode ignorar que os resultados esportivos também são gatilhos que influenciam a decisão de se praticar esportes.
O que quero dizer é que modalidades vencedoras costumam atrair praticantes e até fãs que passam a se interessar mais. Daí a importância de os investimentos em termos de legado não se restringirem às instalações esportivas e melhorias para a cidade, mas também no fomento das modalidades.
Diante dessa conclusão, o estudo que serve de base para esse artigo, compara os países que sediaram os Jogos Olímpicos desde 2000, tomando como base os desempenhos desde o ciclo anterior ao evento que sediou e os residuais.
Importante ressaltar que todas as análises e parametrizações consideram estritamente os números compreendidos no intervalo da amostra – 1996 a 2024.
Na parte relativa ao número de medalhas conquistadas, observa-se a quantidade delas por país, independentemente da cor e comparamos com a média de conquistas ao longo do período citado (96-24), expurgando o ano em que a competição ocorreu no país-sede.
A inclusão dos Jogos de 1996 tem como justificativa o fato de acreditarmos que a preparação para se “fazer bonito” em casa começa, na pior das hipóteses, no ciclo anterior.
Sob esse prisma, vemos, por exemplo, a Austrália entrar em queda após ter sido sede, movimento que só foi revertido cinco ciclos depois.
Já na Grã-Bretanha, o crescimento se inicia em 2000, chegando em 2012, ano que foi sede, com ótimo desempenho e pouco oscilando desde então. Vale lembrar que em 1996, o país tinha conquistado o mesmo número de medalhas que o Brasil.
O estudo também utilizou a quantidade de modalidades que foram responsáveis pelas conquistas de medalhas como outro indicador para se avaliar o desenvolvimento esportivo das nações. Quanto mais modalidades são desenvolvidas, maiores são as chances de crescimento, sendo que há um círculo virtuoso nesse sentido, que costuma funcionar da seguinte forma: medalhistas se transformam em ídolos, que atraem fãs, os quais, por sua vez, podem se transformar em praticantes, fortalecendo o processo de massificação. Paralelamente, um público maior, pode suscitar mais interesse por parte de patrocinadores.
O estudo também utilizou a quantidade de modalidades que foram responsáveis pelas conquistas de medalhas como outro indicador para se avaliar o desenvolvimento esportivo das nações. Quanto mais modalidades são desenvolvidas, maiores são as chances de crescimento, sendo que há um círculo virtuoso nesse sentido, que costuma funcionar da seguinte forma: medalhistas se transformam em ídolos, que atraem fãs, os quais, por sua vez, podem se transformar em praticantes, fortalecendo o processo de massificação. Paralelamente, um público maior, pode suscitar mais interesse por parte de patrocinadores.
O estudo pode ser acessado através do link https://www.linkedin.com/posts/halfen_legado-esportivo-activity-7283039622257872896-rYMf?utm_source=share&utm_medium=member_desktop&rcm=ACoAAACD-eABK0DvJGc4PVDfwKxXTT_RQjZkKo4